domingo, 29 de janeiro de 2012

Quinteto (sem Toinho) ganha exposição!

Em 1972, as rádios foram tomadas por uma ousada (e bela)
recriação de “Asa Branca”, que o próprio Luiz Gonzaga admitiu ser a melhor
das que foram feitas com a sua música.

Era o cartão de visita do Quinteto Violado, grupo musical formado em
Pernambuco, que estreara no ano anterior,
em um palco montado sobre as pedras do teatro ao ar livre de
Nova Jerusalém e que, impulsionado por elogios de Gilberto e
Caetano Veloso, chegou logo depois ao LP.

 Esse foi o começo de uma história que será contada no
Centro Cultural Correios com a exposição “Um imaginário nordestino”,
comemorativa dos 40 anos de existência ininterrupta do
Quinteto Violado.


A exposição multimídia reúne fotos da várias fases da carreira
do Quinteto, registros históricos (como o que a TV Cultura fez do encontro
no palco com Luiz Gonzaga, no começo dos anos de 1980),
o áudio dos seus discos e depoimentos em vídeo
de artistas influenciados pelo grupo, como
é o caso, do também pernambucano, Lenine:
“Durante muito tempo a música nordestina ficou associada apenas a
um tipo de estética roots, sem muito refinamento.
 Eles surgiram para provar o contrário”, diz o cantor.


A exposição que fica no Rio de Janeiro até o dia 5 próximo
(e, até abril, passa por Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e São Paulo),
se completa com o lançamento de uma biografia do Quinteto
 (“Lá vêm os Violados”, do jornalista José Teles,
autor de “Do Frevo ao manguebeat”) e uma série de shows gratuitos, que o
grupo fará no Centro Cultura Correios, do dia 2 ao dia 5, sempre às 19h (as senhas serão distribuídas uma hora antes).


E o que não falta é gás ao grupo, que em 2008

lançou o disco de inéditos “Quinto elemento”

(o primeiro depois da morte do baixista Toinho Alves e,

com 2010, o CD “Quinteto Violado canta Adoniran Barbosa &

Jackson do Pandeiro” (pelo qual ganhou

o Prêmio da Música Brasileira de

melhor grupo regional

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