Pela localização, no Recife, o Guararapes virou um “entreposto” das aéreas brasileiras e internacionais. Seu movimento de hubs nacionais e estrangeiros é o maior da região Nordeste. É “por cima” do Recife, por exemplo, que os Airbus e Boeings em voos diretos partidos do Sudeste fazem “a curva” para a Europa. Daí, pelos que param ali, o terminal ser diferenciado: além de espaçoso, bonito. Como disse, um shopping.
Percebe-se isso pelo brilho do mármore no piso, pelos amplos salões de desembarque e embarque, pela qualidade dos serviços e comércios distribuídos no saguão. Logo de cara, o passageiro que puxa sua mala para fora da reposição de bagagem depara-se com um centro de informação muito bem arquitetado pelo governo do estado, e com profissionais bem treinadas. O cidadão pede informação de uma rua e, minutos depois, tem vontade de ficar uma semana para conhecer a riqueza pernambucana. (Fiquei três dias, valeu a pena).
A sala de informações turísticas
O tamanho do setor de reposição de bagagens impressiona. Espaço de sobra para circulação e esteiras bem distribuídas
E por ser um aeroporto-shopping, percebi o que, invisível aos olhos dos passageiros mas significativamente notório no bolso, é o seu defeito. O terminal faz jus ao apelido que lhe dei, quando assunto é compra e serviços ali: como um shopping, você paga um preço. É tudo muito caro. Desde os souvenirs até o lanche. E isso é caso para o próximo relato.
Fonte: http://correiodobrasil.com.br/ Colunista Michel Platini
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