Em
entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador, na semana passada, o ex-presidente
Luiz Inácio LULA da Silva
disse que não vai "rir nem chorar" diante das acusações
"irreais" de delatores da Odebrecht contra ele na Operação Lava Jato,
tornadas públicas.
O
ex-presidente considera que 'é preciso voltar a ter um GOVERNO que tenha
credibilidade' e defendeu que o mandato do petista provou que o Brasil pode ser
diferente e melhor.
LULA ao ser questionado sobre seu
depoimento ao mafioso juizeco sergin morin, em Curitiba, marcado para 3 de maio,
alegou que será "a grande OPORTUNIDADE para ouvir as acusações" e
respondê-las "com muita tranquilidade".
"Tenho consciência de que NÃO vou ser preso.
Para ser preso, tem que ter cometido CRIME e esse crime tem
que ser provado."
LULA contou que não fica feliz com a implicação
dos principais partidos do país, incluindo a oposição ao PT, nas delações recém-divulgadas,
mas “quando aparecem outros partidos que criminalizaram o PT, primeiro você tem um alívio. A
máscara está caindo. Mas queria que não tivesse o PT nem ninguém. Queria que se
pudesse fazer política com contribuição pública, fiscalização rígida da Justiça
Eleitoral. As contas dos partidos foram aprovadas nos Estados e no Tribunal
Superior."
Questionado sobre sua eventual
candidatura à Presidência em 2018, disse estar estimulado: "Eu estou na
disputa. Vou disputar se me deixarem disputar e vou provar que esse país pode
voltar a ser feliz".
Antes, havia comentado que as
acusações mexiam com seu "brio" e com sua "honra" e que lhe
davam "mais disposição de brigar"."Não nasci para parar no meio
do caminho", afirmou.
"Fora da política é o fascismo,
é o nazismo. Não existe possibilidade de encontrar saída fora da
política." Para LULA, em 2018 as eleições podem mudar a classe política e
"em 2018, eleger os melhores".
O que não pode é eleger um Congresso
como esse que está aí, destruindo as conquistas [trabalhistas]", afirmou.
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