Contraponto 17.963 - "Para superar ódio ao PT, Lula
articula Frente Ampla"
Brasil 247 -
17 de Outubro de 2015 às 13:04
Junto com dirigentes petistas,
ex-presidente e criador do partido articula uma frente popular de
centro-esquerda que possa diluir o desgaste da sigla e preservar parte de seu
poder eleitoral conquistado até aqui; o objetivo não necessariamente é
viabilizar uma candidatura de Lula em 2018; caso se viabilize, o PT poderia até
mesmo apoiar outro nome na disputa dentro da frente, que deve ter o apoio de
movimentos sociais mais antigos, com ligações históricas com a legenda, como
MST, CUT e UNE; pontapé inicial do projeto, a "Carta de Salvador",
divulgada em julho pelo PT, propõe uma "nova coalizão, orgânica e plural,
capaz de organizar a mobilização social, o enfrentamento político-ideológico, a
disputa de hegemonia e a construção de uma nova maioria nacional"
247 - Em um momento de onda de ódio ao Partido dos
Trabalhadores, o ex-presidente Lula, fundador do partido, articula com
dirigentes petistas uma frente popular de centro-esquerda que possa diluir o
desgaste da sigla e preservar parte de seu poder eleitoral conquistado até aqui
- três décadas e meia.
O objetivo não seria necessariamente viabilizar uma candidatura
de Lula em 2018. Caso a frente se viabilize, o PT poderia apoiar outro nome na
disputa dentro do movimento. Ao menos é o que dizem dirigentes da legenda,
segundo reportagem da jornalista Malu Delgado sobre a frente.
O plano é ter o apoio de movimentos sociais mais antigos, com
ligações históricas com o partido, como MST, CUT e UNE. Quanto aos movimentos
mais jovens, mais ligados ao PSOL ou mesmo o MTST, de Guilherme Boulos, há uma certa resistência ao atual governo da
presidente Dilma Rousseff.
Pontapé inicial do projeto, a "Carta de Salvador", divulgada em julho no 5º Congresso Nacional do PT, propõe uma "nova coalizão, orgânica e plural, capaz de organizar a mobilização social, o enfrentamento político-ideológico, a disputa de hegemonia e a construção de uma nova maioria nacional".
Pontapé inicial do projeto, a "Carta de Salvador", divulgada em julho no 5º Congresso Nacional do PT, propõe uma "nova coalizão, orgânica e plural, capaz de organizar a mobilização social, o enfrentamento político-ideológico, a disputa de hegemonia e a construção de uma nova maioria nacional".
"O programa de reformas estruturais pressupõe a construção
de frente democrática e popular, de partidos e movimentos sociais, do mundo da
cultura e do trabalho, baseada na identidade com as mudanças propostas para o
período histórico em curso", diz ainda o documento oficial do encontro, que
dedicou dez de seus 80 itens para tratar do tema.
O presidente da legenda, Rui Falcão, tem participado de reuniões com movimentos
sociais para discutir a formação das frentes de esquerda. Outro nome que
trabalha para a formação da frente é o assessor especial da Presidência Marco
Aurélio Garcia, também dirigente histórico do partido.
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