segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O fim do Cunha, MAS e os outros ? ? ?

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por Fernando Brito, via Tijolaço
Eduardo Cunha foi-se. Não há mais cumplicidade do PSDB, não há mais pedido de impeachment, não há nada mais que possa salvar Eduardo Cunha.

Ele sempre foi uma abjeção, mas agora é só um molambo. Vai ter sua vida familiar, com seus gastos pagos com cartões suíços, esquadrinhada e execrada nas manchetes.

Os detalhes sórdidos se sucederão, um pior que o outro. Infelizmente, os dele, só os dele.

Porque Eduardo Cunha não chegou onde chegou sozinho. Comprou apoios e os revendeu a muita e variada gente. É o escroque profissional, do tipo que pulula em Brasília.

Do tipo que todo mundo sabe que é, mas não tem jeito de se livrar numa política movida a dinheiro, que ele insiste em eternizar, enfiando até na Constituição o financiamento empresarial.

Cunha era o ponta-de-lança do impeachment e só por isso ganhava o “benefício da dúvida” do tucanato. Agora, nem este mais.


Eduardo Cunha não tem condições de fazer acordo com quer que seja. Tornou-se um zumbi. Só o que pode fazer é contaminar.

Brasília inteira sabe disso e não foi outra a razão que levou a maioria do PMDB a desembarcar de sua canoa.

Antes do PSDB, que comprou as “ações do Cunha” na alta e vai ter de vende-las na baixa.

Faro pior, só mesmo o de Veja, que dá capa para a “queda” da presidenta. Deveria, por jornalístico, ter dado para a queda, sem aspas, do presidente da Câmara. Que não chega vivo politicamente ao final da semana.

O governo volta a ter maioria na Câmara, se não fizer besteira. Deixe Cunha afundar sozinho e jogue boias para os náufragos de seu barco.


Quem vai ganhar o abraço do afogado de Cunha é o PSDB, que o mimava.

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