Foto:
Ricardo Stuckert/Instituto Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou
na tarde da última quarta-feira (28 de outubro) com um grupo de cinco alunos do Colégio
São Francisco de Assis, da Cidade Ademar, bairro da periferia de São Paulo.
A iniciativa foi da aluna Fabiana de Souza, de 14
anos, que cursa o 9º ano no colégio e está fazendo um trabalho sobre a vida do ex-presidente.
A persistência e a iniciativa de Fabiana, cujo pai é professor da rede pública,
acabaram motivando uma entrevista sui-generis em meio à agenda do
ex-presidente.
Os alunos perguntaram ao ex-presidente se ele teme
que, caso outro partido vença as eleições em 2018, os avanços sociais
conquistados pelo PT possam retroceder. Perguntaram, ainda, como vai a situação
da educação no país na opinião do ex-presidente.
Lula afirmou que “gostaria de dizer que
ninguém tem coragem de mexer nas políticas sociais, mas eu não posso dizer
isso, porque nesse país as pessoas humildes e mais pobres nunca foram levadas
em conta pelos outros governantes”. E que acha complicado que adversários
do PT queiram acabar com o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, o Luz para
Todos, o Programa de Aquisição de Alimentos, entre outros programas.
Sobre a educação, o ex-presidente contou que tem
debatido amplamente o Plano Nacional de Educação em suas agendas, e falou sobre
as suas visitas recentes ao Piauí e à Bahia. Lula explicou as experiências
exitosas que viu nos dois estados e reforçou a importância dos estudantes e
pais interagirem mais com a escola. Ele citou a escola-modelo Didácio Silva, que conheceu no
Piauí e a reunião com líderes de classe, que realizou na
Bahia.
Para conhecer mais as políticas públicas que
mudaram a educação no país, acesse o site Brasil da Mudança. E para conhecer
melhor o Plano Nacional da Educação, visite a página
do PNE no site do Ministério da Educação.
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