A “Doutora Delação” pede o boné e vai embora, de repente? Estranho…
por Fernando Brito
Pode ser “teoria da conspiração” ou
não, mas é estranhíssimo o desligamento da advogada Beatriz Catta Pretta
dos clientes que fizeram delação premiada na Operação Lava Jato.
Para recordar: Catta Pretta foi
a responsável por levar Paulo Roberto Costa (com quem aparece na foto do
post)`a época defendido pelo criminalista Nélio Machado (que era
contrário a isso), a fazer um acordo com o Ministério Público e o Juiz Sérgio
Moro, em agosto do ano passado.
De lá para cá tornou-se a
representante dos principais delatores: além de Costa, Augusto Mendonça (Toyo
Setal), Pedro Barusco e Júlio Camargo, que denunciou o achaque de Eduardo
Cunha.
Todos eles, nos acordos que ela
orientou, aceitaram deixar de defender-se, aceitaram penas e assumiram
devolução de dinheiro roubado e multas judiciais.
Agora, de repente, Beatriz abandona
tudo e, diz a Folha, vai embora do Brasil, possivelmente, segundo o jornal,
para trabalhar em Miami.
Justamente depois que seu cliente
Julio Camargo relatou não apenas os tais achaques de Cunha, mas também o medo
de retaliações.
Algo muito estranho há nesta
história.
Catta Preta incendiou o caso da Lava
Jato com as delações e agora some, por um passe de mágica?
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