O chefe da gang com o “bichinho” na boca e seus
asseclas “adorando” e uivando
Como é interessante e
vantajoso podermos assistir, AO VIVO,
as sessões dos deputados na Câmara Federal, em Brasília. É uma oportunidade
ímpar de ver o desenrolar dos debates “quentes”. Mas também há desvantagens: a
certeza de que tudo o que é RUIM
poderá piorar, sempre.
Na
noite em que o presidente da corte Eduardo Cunha deu seu golpe regimental para aprovar a redução da
maioridade penal, brilharam aliados seus que estão tão à vontade no plenário
quanto num camburão ou num desses programas perniciosos da nossa cambaleante e
perversa tv, o Cidade Alerta.
Na Câmara há bancadas de todos os naipes: da bala, do bispo, da bola, do agronegócio e tantas outras. A da bala tem 21 membros e o relator da PEC 171/93 é um deles, o deputado Laerte Bessa, do PR do Distrito Federal. Em sua proposta original, o ex-delegado da Polícia Civil tinha proposto a diminuição da idade penal para todos os crimes.
Esse CANALHA da bala se disse “cansado dos esquerdistas” que lhe faziam oposição. Foi tão ousado e safado que sobre as condições do sistema penitenciário, “os estados darão um jeito de arrumar esses presídios”.
O
idiota, no ano de 2009, foi chamado ao palco num show da cantora Elza Soares em
Brasília. Claro que foi vaiado e seu destempero emocional e autoritário veio à
tona exclamando que “isso é um desrespeito, seus vagabundos, seus frouxos.
Muitos de vocês que estão me vaiando são os mesmos que eu já coloquei na cela”,
afirmou.
A bancada da bala é a bancada evangélica por outros meios. A agenda é a mesma e o seu grande líder é o fascista/truculento/belicoso/deformado/cruel/desumano/tirano/arbitrário/déspota/energúmeno/pernóstico/pedante/terrificante Eduardo Cunha (lembrando que o seu poder é efêmero), a desinteligência é equivalente, mas há suas peculiaridades.
A bancada da bala é a bancada evangélica por outros meios. A agenda é a mesma e o seu grande líder é o fascista/truculento/belicoso/deformado/cruel/desumano/tirano/arbitrário/déspota/energúmeno/pernóstico/pedante/terrificante Eduardo Cunha (lembrando que o seu poder é efêmero), a desinteligência é equivalente, mas há suas peculiaridades.
Sob
o nome eufemístico de “Frente Parlamentar da Segurança Pública”, congrega bandidos
das polícias militar, civil e federal, além do exército e dos bombeiros.
Como
ocorre com os pastores e bispos, usam a patente como epíteto eleitoral. Assim
temos figuras como Delegado
Edson Moreira,
Delegado Éder Mauro, Delegado Waldir, Capitão Fábio Abreu, Capitão
Augusto, Major Olímpio, Cabo Daciolo e Cabo Sabino, entre outros. Os bandidos Las Bolsonaros
estão juntos.
São financiados pela indústria de armamentos. A Taurus, a Aniam (Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições) e a CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos) financiaram suas campanhas. Treze dos membros são gaúchos, que NÃO por acaso onde estas fábricas estão sediadas no Rio Grande do Sul.
O
termo “delegado” vem desses programas de rádio e televisão NOJENTOS que grande parte deles apresentava e que têm uma audiência
cativa.
Estão absolutamente em casa. Recentemente, o Capitão Augusto presidiu a Câmara a convite de um membro da cúpula.
José Augusto Rosa só anda “vestido” (ui, ui...) em sua farda da polícia militar paulista, é orgulhosamente a favor da ditadura — ah, essa democracia — e acha que as torturas foram “fatos isolados”.
Alberto Fraga, o coordenador da bancada, já avisou que vai apresentar um projeto de lei para liberar o porte de armas para os congressistas (cangaceiros). É de se imaginar o que pode acontecer.
Você terá saudade do tempo em que o Congresso era
um circo e não um faroeste.
Ops: o Blogueiro Kiko Nogueira contribuiu decisivamente
com este artigo.
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