Médicos
cubanos se destacam no atendimento humanizado



Apesar dos resultados, Programa Mais Médicos completa três anos ainda sob ataques
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Jorge
Luis González, médico cubano que atua na Unidade de Saúde São Miguel, localizada na Cidade Industrial de Curitiba (PR) / Fotos: Joka Madruga |
Por
Camilla Hoshino no Brasil de Fato
Residente há dois anos no Paraná, o
cubano Jorge Luis González (49) atua na Unidade de Saúde São Miguel, localizada
na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Ele estava na Venezuela, onde exercia
sua profissão de oftalmologista, quando recebeu o convite para trabalhar como
clínico geral no Brasil, por meio de um contrato com o Programa Mais Médicos
(PMM). “Isso é visto por muitas pessoas como um retrocesso na profissão”,
conta. Apesar disso, Jorge aceitou a missão.
Ao contrário do preconceito com que muitos cubanos foram recebidos no país, Jorge lembra que foi muito bem acolhido, mas que estranhou o modelo de tratamento focado na “polifarmárcia”. “Quando cheguei, me assustei com o exagero no consumo de remédios pelos brasileiros”, diz. Para ele, a medicina deve ser fundamentalmente baseada na prevenção. E revela: “Este é o sucesso do modelo cubano”.
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