Os maus empresários brasileiros dão o golpe do feijão
O
agronegócio brasileiro não se preocupa em produzir alimentos para o Brasil;
quem bota o feijão na mesa do povo é a agricultura familiar

Desde o início
deste mês o nosso maior patrimônio alimentício – feijão - tem aumentado de
preço sem um aparente motivo. Analistas de todas as matizes se desdobram para
tentar justificar o alarmante aumento, como a falta de chuvas que possa ter
causado a escassez.
O débil mental mi(SI)nistro
da agricultura do sádico ‘mitchele cunha’, presidente-usurpador, golpista e
traidor, num passe de mágica, zerou a taxa de importação para FACILITAR a entrada de feijão de outros países.
Tudo combinado
com os PODEROSOS comandantes do agronegócio
brasileiro, pois estes não se preocupam em produzir alimentos para o Brasil. E
isso fica muito claro quando verificamos a CLARA
mudança na utilização das terras no país. Nos últimos 25 anos, houve uma
diminuição profunda na área destinada à plantação dos alimentos básicos do
nosso cardápio. A área de produção de arroz reduziu 44% (quase metade a menos),
e a mandioca recuou 20%.
A
área plantada com feijão, o vilão do momento, diminuiu 36% desde 1990, enquanto
a população aumentou 41%. Apesar de ter havido um aumento na produtividade, a
diminuição da área deixa a colheita mais vulnerável e suscetível a variações
como estamos vendo agora.
Os
maiores exploradores e latifundiários do Brasil, aliados aos políticos da
bancada ruralista, a multinacionais de agrotóxicos e sementes como Bayer,
Monsanto e Basf, e às empresas que DOMINAM a COMUNICAÇÃO no país não estão preocupados com a
alimentação da população. Estes atores compõem o chamado agronegócio, que
domina a produção agrícola no Brasil e vê o campo apenas como local para
aumentar suas RIQUEZAS.
Resultado
desta maquiavélica PRÁTICA é a produção de soja
e milho para alimentar gado nos países europeus e na China. Com isso, precisamos
recorrer à importação de arroz, feijão e do milho. Antes exportávamos, e agora
precisamos importar o milho. É só verificar que em 2015 foram exportados 30
milhões de toneladas, em relação direta com a alta do dólar. Com o preço da
moeda americana em alta, vale MAIS a pena
exportar do que vender aqui o nosso milho.
São
57 milhões de hectares que ignoram a cultura alimentar e a diversidade
nutricional do nosso país em favor de um modelo de monocultura, que só funciona
com muito fertilizante químico, semente modificada e veneno, muito veneno.
No
caso da cana e da soja, é fácil entender que não são alimentos, e sim
mercadorias ou COMMODITIES que vão ser
comercializadas nas bolsas de valores pelo mundo afora.
Assim, o que sobra no
Brasil não é SUFICIENTE para o consumo interno,
e por isso temos que importar, o que também irá pressionar o preço. Hoje está
sendo o feijão, amanhã será o milho que vai explodir de preço.
Interessante
ressaltar que a agricultura familiar produz 70% da produção de feijão (dados de
2006) numa área plantada de 80% do território brasileiro. E esta agricultura
não tem espaço no REINO do agronegócio.
O
agronegócio ameaça a soberania alimentar no Brasil. Ao deixar de plantar comida
para plantar mercadorias, ficamos extremamente dependentes do mercado externo e
vulneráveis às mudanças climáticas.
É de bom alvitre informar que o sádico
‘mitchele cunha’, presidente-usurpador, golpista e traidor já admite privatizar
a Conab, e pode em breve aprovar leis que facilitam ainda mais o uso de
agrotóxicos em todo o País.
CONCLUSÃO ÓBVIA
é que o agronegócio quer que o povo se lixe, pois o que interessa MESMO é o aumento de suas contas bancárias tanto no
Brasil quanto no exterior.
Durante
os governos LULA @ DILMA não havia essa SACANAGEM.
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