terça-feira, 19 de junho de 2012

Inspiraram-se nos pais !

Desde muito pequeno Bem já acompanhava Gilberto Gil por todos os cantos. Shows em São Paulo, Rio, Recife, Paris... Foi fácil se acostumar à rotina de hotéis e restaurantes – sempre um lugar diferente ao lado do pai cantor e compositor.

Lógico que a música também era parte desse cotidiano, e o músico de 27 anos – que chegou a cursar faculdade de geografia – não esconde que sua maior influência para querer montar uma banda foi ter um pai artista por perto.

“Seria praticamente impossível não seguir caminho parecido. Sempre o via tocando na sala ou então com os amigos, com a casa sempre cheia. Acabei sugando isso. É parte da minha formação musical”, conta Bem, que começou como guitarrista aos 17.

Ele integra a banda Tono, um quarteto que já lançou dois discos – “To No Auge” (2009) e “Tono” (2010) – e que conta, em seus shows, com participações bem especiais, como a do próprio Gil ou de Caetano Veloso.




Outra que tem a mesma sorte é Julia Bosco. Filha de João Bosco, a cantora decidiu seguir carreira na música há pouco tempo.  Até 2010 a carioca trabalhava em sua formação original, o jornalismo. “Completei 30 anos e estava insatisfeita com o que fazia. Foi um período de mudanças, e decidi aceitar a música e arriscar do meu jeito”, conta.

O resultado saiu este ano, com o lançamento do disco “Tempo”, que produziu inspirada por esse período de transição. O pai viu tudo de perto, mas sem interferir. “Tê-lo por perto é uma honra, e fiz questão de que participasse tanto do disco quanto do show”, explica.

“A dedicação dela é exemplar. Fico muito orgulhoso pelo que tem feito”, derrete-se João.
 




Com pai e mãe músicos, Dani Black não fugiu da sina. Com sete anos já criava músicas e, aos 10, aprendeu a tocar violão. Precoce, com 13 venceu um festival de música e, a partir de então, não parou de produzir, tudo sob o olhar atento da mãe-cantora Tetê Espíndola e do pai músico Arnaldo Black.

“É emocionante fazer música e ter a presença deles por perto não só me apoiando, mas cantando ou produzindo junto”, conta Dani. Apesar de começar cedo no meio, ele teve seu primeiro disco, homônimo, lançado só em 2011, aos 25.

“Comecei a pensar nesse trabalho quando tinha 21 anos e só acabei há pouco tempo porque fiz com calma, até chegar o momento em que eu me sentia maduro suficiente para lançar algo consistente”, explica o jovem, que convocou Tetê para cantar uma música e Arnaldo para compor outra.

“Não entendo como alguém pode achar ruim uma situação dessas. Meus pais são meus ídolos. Sou músico por causa deles”, fala o  filho, empolgado.





fonte:www.band.com.br

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