segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Algo + sobre o GRANDE Guevara!





CHE GUEVARA TEVE SUAS DUAS MÃOS AMPUTADAS ANTES DE SER ENTERRADO CLANDESTINAMENTE EM OUTUBRO DE 1967

Altamir Pinheiro
O QUE CONFERE COMO UM DOS ASPECTOS MAIS CÉLEBRES DA MORTE DO “GUERRILHEIRO HERÓICO”, MOMENTO ANTES DE SER ENTERRADO CLANDESTINAMENTE AO LADO DE UM AEROPORTO, NOS ARREDORES DE LA PAZ, NA BOLÍVIA, FOI QUANDO NUM NECROTÉRIO IMPROVISADO, NUMA CENA NEFASTA, FUNESTA E DESUMANA, CORTOU-SE A GOLPE DE FERRAMENTAS RUDES AS DUAS MÃOS DE GUEVARA POR ORDEM DE SEUS CAPTORES PARA A CONFECÇÃO DE IMPRESSÕES DIGITAIS. O GENERAL BOLIVIANO OVIEDO, QUE A MANDO DA CENTRAL DE INTELIGÊNCIA AMERICANA(CIA), FOI QUEM DETONOU, COVARDEMENTE, OS 7 TIROS NA CAIXA DOS PEITOS DE CHE, CHEGOU A ORDENAR QUE LHE CORTASSEM TAMBÉM A CABEÇA, PARA MELHOR IDENTIFICAÇÃO, E O CREMASSE EM SEGUIDA, PARA QUE O GUERRILHEIRO ATREVIDO SUMISSE DE UMA VEZ POR TODA DO OCO DO MUNDO. DEU TUDO ERRADO. AS MÃOS DO MÉDICO HUMANISTA ACABARAM SENDO CONSERVADAS EM FORMOL. DOIS ANOS DEPOIS FORAM CONTRABANDEADAS PARA HAVANA E SE ENCONTRAM ATÉ HOJE NO PALÁCIO DE LÁ REVOLUCIÓN, NA CAPITAL CUBANA, SOB A GUARDA DE FIDEL CASTRO.

UM FÃ DO GUERRILHEIRO PERCORREU UM TRAJETO EQUIVALENTE A UMA VOLTA AO MUNDO EM 100 DIAS PARA QUE AS MÃOS DE CHE GUEVARA CHEGASSEM AS MÃOS DE FIDEL CASTRO.

Em 1969, o jovem boliviano Queiroga, era solteiro, membro do Partido Comunista Boliviano, ocupava um quarto no apartamento de um companheiro de partido, num prédio localizado na Rua Diego Peralta, em La Paz, numa terça feira, 23 de julho, os dois amigos receberam um telefonema de uma destacada figura da política boliviana da época. VICTOR ZANIER, para que se encontrassem no café Okey. Após esse comunicado, naquela mesma noite eles zarparam com destino ao “PEGA-BEBO”. Eram 21 horas, o café estava lotado, e ZANIR chegou com uma sacola de couro bege, surrada. “SON LAS MANOS DEL CHE”, informou, em tom tão categórico que o jovem Queiroga acreditou na hora. ASSIM COMEÇOU UM DOS CAPÍTULOS  MAIS LONGOS E SOFRIDOS DA NECROFILIA GUEVARISTA. A seguir os principais trechos da versão do principal protagonista dessa doidera toda que foi Juan Enrique Queiroga, com apenas 32 anos de idade: “Meu amigo Jorge e eu fomos para casa de táxi, e só então abrimos a sacola. Embrulhado em papel jornal, estava um frasco de vidro em forma cilíndrica, lacrado, de uns 25 centímetros de diâmetros e uns 30 centímetros de altura.  Pesava algo em torno de 3 quilos. As mãos estavam cortadas de forma irregular, sugerindo que o corte não fora feito com instrumento adequado. Me pareceram grandes e musculosas, com veias salientes e cobertas de pêlos finos. Tinha mais: também embrulhado em jornal velho, estava uma máscara mortuária do Che, de gesso, com alguns restos de cabelos grudados. Daquele 23 de julho quando recebi a sacola e fui para casa a 28 de dezembro de 1969, a sacola ficou escondida debaixo da minha cama. Minha tarefa era entregá-la aos cubanos. NÃO TIVE MEDO DAQUELA COISA NO MEU QUARTO. Tive medo, sim, de ser pego pelas forças da repressão”. O plano ficou a cargo do meu amigo JORGE, que comprou minhas passagens aéreas com aval do arquiteto BRASILEIRO Rubens Wanderley que era membro do Partido Comunista Brasileiro e estava asilado na Bolívia em razão do Golpe Militar de 64, havido no Brasil. Embarquei com a sacola de couro em meio às festas de fim de ano (28 de dezenbro de 69), num vôo de Santiago do Chile para Madrid, com escala em Lima, Guayaquil, Bogotá e Caracas. Na Espanha troquei de avião, segui para Paris, continuei a viagem até Budapeste, tendo como paradeiro final MOSCOU. A essa altura, outra pessoa travestida de araponga sempre viajava nos mesmos vôos que o meu, para pegar a maleta caso me acontecesse algo. Não o conhecia. Jamais nos falamos. Até hoje não sei quem era. O Serviço de Inteligência Cubano e a militância comunista boliviana, jamais passou as credenciais desse Agente Secreto para que eu viesse a ter conhecimento. Cheguei ao Aeroporto em pleno inverno russo, onde um funcionário co Comitê Central me aguardava. Nesse mesmo dia recebi uma visita “IN LOCO” daquela destacada figura política boliviana que havia me telefonado no dia 23 de julho de 1969 para entregar-me tal sacola no café okey, VICTOR ZANIER, e fomos juntos a embaixada de Cuba em Moscou. Os cubanos decidiram que Zanier, sozinho, deveria levar mãos e máscara até Havana. Voltei para a Bolívia e fiquei quieto. Cumpri meu périplo “IN MEMORIAM” do Comandante Ernesto Che Guevara.


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