Um programa para ampliação da produção de cacau no estado do Pará, lançado no final de outubro, pode recolocar o Brasil na rota dos maiores fornecedores mundiais no momento em que as principais origens – países como a Indonésia e a Costa do Marfim – enfrentam problemas para ampliar a oferta. A ideia é também zerar o déficit interno da amêndoa, já que o país recorre às importações para suprir a demanda doméstica.
Num distante segundo lugar no ranking da produção nacional da amêndoa (o primeiro é a Bahia), o Pará quer dobrar a área cultivada para 200 mil hectares até o ano de 2020, e elevar a atual produção, de 70 mil toneladas, para cerca de 250 mil ao ano. Para efeito de comparação, a safra brasileira 2010/11, considerada excepcional, atingiu 200 mil toneladas.
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