A crise política
e econômica que paralisa o país desde o início da operação Lava-Jato já
desempregou 1,5 milhão de brasileiros. Enquanto isso, os criminosos corruptos
usufruem dos benefícios das delações premiadas, descansando em suas mansões.
É preciso investigar
e punir sem discriminação todos os empresários e políticos que praticam os
crimes de corrupção que sangram há décadas o nosso país. Mas é inaceitável que
essa conta seja imposta também a classe trabalhadora.
Os impactos da
Lava-Jato fizeram encolher em 3,8% a economia nacional. As indústrias naval e
petrolífera são as mais afetadas. Só o setor de óleo e gás teve uma redução de
27% nos investimentos nos últimos dois anos. Sem os investimentos da Petrobrás,
que é a principal locomotiva da indústria nacional, a economia do país encolheu
3,8%.
O setor
metalúrgico foi o que mais sofreu o impacto desse desmonte. Entre janeiro de
2015 e abril de 2016, foram fechados mais de 335 mil postos de trabalho.
A indústria
naval demitiu 21 mil trabalhadores e passa hoje pela maior crise desde a
retomada do setor, em 2003, quando, por decisão do presidente Lula, a Petrobrás
passou a encomendar seus navios e plataformas no Brasil.
A região de
Niterói e Itaboraí, principal polo da indústria naval, que chegou a ter 10
estaleiros, hoje só conta com a metade, em funcionamento precário. O resultado
são 12,7 mil trabalhadores desempregados.
É preciso reagir
à crise causada pela Lava-Jato e interromper o desmonte da indústria nacional.
Que os corruptos paguem pelos seus crimes, sem prejudicar a classe
trabalhadora.
Todos juntos, no
ato do dia 25, com Lula, em defesa da Petrobrás, da indústria naval e pela
geração de empregos!
Central Única dos Trabalhadores – CUT
Federação Única do
Petroleiros – FUP
Confederação Nacional dos Metalúrgicos – CNM
Confederação Nacional dos Metalúrgicos – CNM
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