terça-feira, 23 de agosto de 2016

Artigo do Paulão do PT, candidato a prefeito de Maceió !

Cem dias de governo golpista temerário !


O governo interino de Michel Temer (PMDB) completou 100 dias em 20 de agosto. O golpista assumiu assim que a presidenta Dilma deixou temporariamente o Palácio do Planalto sob acusação de ter cometido crime de responsabilidade ao autorizar gastos sem o aval do Congresso Nacional. Mas a análise técnica tem mostrado que não há crime, portanto é golpe.

Em 100 dias, Temer mandou e desmandou. Cortou ministérios que posteriormente recriou, sob forte pressão popular, além de casos suspeitos envolvendo seu nome e o de ministros na Lava Jato.

Ao assumir interinamente o cargo da presidenta que teve mais de 54 milhões anunciou um secretariado formado somente por homens. De cara cortou o ministério da Cultura e recuou apenas nove dias após a posse. Por pressão da classe artística e de opositores, que ocuparam prédios em vários pontos do país.

Em agosto, o governo anunciou a recriação de outro ministério, o do Desenvolvimento Agrário, para depois da votação do impeachment político.

Com uma popularidade baixa, sem participar de eventos públicos, Temer foi ao Maracanã para a cerimônia de abertura da Olimpíada do Rio. Mesmo sem ser anunciado, por sua decisão, o presidente interino foi vaiado pelo público nas arquibancadas. Torcedores que se manifestaram contra Michel Temer foram retirados dos estádios.

Depois de cem dias de Temer, estão nítidos os interesses que levaram este governo ao poder. Mesmo sendo um governo interino, Temer apresentou projetos de grande impacto sobre os direitos sociais adquiridos há décadas no Brasil. Começou pela elevação do defict primário. Ou seja, a reserva de R$ 170,5 bilhões para os banqueiros. 
Mais recentemente, apresentou a PEC 241. O novo regime fiscal vai congelar por 20 anos o orçamento.


Agora, caso o golpe se concretize, até os 200 dias desse governo temerário, ele pretende apresentar um pacote de privatizações e as reformas da Previdência e Trabalhista. Temer mostra a que veio, para ampliar a desigualdade, atacar os direitos dos trabalhadores e salvar o capital.

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