Dilma: "não vou levar desaforo
pra casa"
A
presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
participaram ontem dia 30, da abertura do Encontro Estadual do Partido dos
Trabalhadores de Minas Gerais, ao lado do pré-candidato ao governo de Minas,
Fernando Pimentel, em Belo Horizonte. O ato faz parte da preparação para a
Convenção estadual do partido que acontecerá em junho.
Ao
iniciar seu discurso, o ex-presidente Lula disse que os candidatos da oposição
estão "mais raivosos e agressivos". "Nunca vi tanto
desrespeito como o que eles estão fazendo contra Dilma. Mas nós não podemos
perder a tranquilidade. Nós vamos ter que instituir agora a campanha 'Dilminha
Paz e Amor'. Eles passaram o governo dela todo dizendo que ela era raivosa,
grossa, que não recebia ninguém. Mas vamos mostrar o contrário. Vamos com
cuidado. Estamos com 99% de possibilidade de reeleger Dilma. Vamos comparar os nossos
12 anos de governo
com os séculos de governos deles. Não devemos ter medo. Fizemos muito mais do
que eles em todos os setores. Até onde erramos, fizemos mais e melhor do que eles", disse.
Lula
conclamou a militância e os partidos aliados a defender o governo Dilma.
"A oposição inventou agora um discurso para tentar dizer que não fizemos
muito. Eles criaram a tese de que tudo que aconteceu neste país foi esforço.
Por exemplo, quando nós falamos que nós colocamos mais estudantes nas escolas
em 12 anos do que eles colocaram em um século, eles falam que os estudantes
foram para escola por esforço próprio. Mas se foi esforço próprio, porque
não foi no governo de
FHC?. Afinal de contas, quando é que o um filho de pedreiro teve oportunidade
de ser engenheiro?
Quando é que a filha de uma empregada doméstica teve a oportunidade de ser médica?", questionou.
Ao
final da sua fala, de mais de 30 minutos, o ex-presidente disse ainda que não
viajará mais para fora do país nos próximos meses, porque "agora está no
Brasil para fazer campanha para a presidente Dilma".
DILMA:
"TROUXEMOS BILHÕES E BILHÕES PARA MINAS"
Em
sua participação, a presidente Dilma Rousseff fez uma grande defesa da
pré-candidatura de Fernando Pimentel. "Conheço o Pimentel e confio no
Pimentel. Você é o homem certo na hora certa. É muito importante romper com a
situação que vivemos hoje em Minas Gerais. Tem um grupo querendo dominar Minas,
mas os mineiros não irão aceitar este tipo de político", disse.
A presidente Dilma, assim como Lula, destacou investimento dos governos do PT em Minas Gerais. "Foram bilhões e bilhões para muitas obras. Metrôs, barragens, BRTs", destacou. Ela também rebateu críticas da oposição. "Andaram dizendo por aí que as obras não tinham avançado porque o governo federal não tinha enviado dinheiro. Isso é uma falsidade. As obras não avançaram porque o governo estadual não terminou o projeto", disse.
A presidente Dilma, assim como Lula, destacou investimento dos governos do PT em Minas Gerais. "Foram bilhões e bilhões para muitas obras. Metrôs, barragens, BRTs", destacou. Ela também rebateu críticas da oposição. "Andaram dizendo por aí que as obras não tinham avançado porque o governo federal não tinha enviado dinheiro. Isso é uma falsidade. As obras não avançaram porque o governo estadual não terminou o projeto", disse.
Dilma
também fez duras críticas ao presidenciável tucano, Aécio Neves, mesmo sem
citá-lo diretamente. "Tem candidato que disse que quer ser eleito para
impor medidas impopulares. Querem trazer de volta um modelo que fracassou, o modelo neoliberal.
Querem trazer de volta a recessão, o desemprego, o arrocho salarial, o aumento da desigualdade e toda a submissão que o Brasil tinha no passado. Tem
candidato dizendo que o Brasil é um cemitério de obras. Ele enxerga de forma
míope o Brasil. O Brasil é um continente hoje repleto de obras. Obras sociais,
de saneamento, construção de escolas, postos de saúde. Hoje eles estão tentando
aparecer como grande defensores do Bolsa Família, quando na verdade chamavam o
programa de Bolsa Esmola", afirmou.
A presidente também falou que o seu "desafio mais imediato" é "fazer a Copa das Copas". "A gente não pode cair na armadilha de que a Copa do Mundo não é um grande evento para o Brasil. É sim. Não tem essa história de Padrão Fifa. O nosso padrão é o padrão da distribuição de renda e da garantia da prestação dos serviços públicos", disse. "Hoje, não torcer pela Seleção Brasileira é não ser capaz de ter orgulho do seu país e ter um imenso complexo de vira-lata, como bem denunciou nos anos 50 Nelson Rodrigues", afirmou.
A presidente também falou que o seu "desafio mais imediato" é "fazer a Copa das Copas". "A gente não pode cair na armadilha de que a Copa do Mundo não é um grande evento para o Brasil. É sim. Não tem essa história de Padrão Fifa. O nosso padrão é o padrão da distribuição de renda e da garantia da prestação dos serviços públicos", disse. "Hoje, não torcer pela Seleção Brasileira é não ser capaz de ter orgulho do seu país e ter um imenso complexo de vira-lata, como bem denunciou nos anos 50 Nelson Rodrigues", afirmou.
Ao
finalizar seu discurso, Dilma disse que os candidatos da oposição "não vão
enganar o povo" e disse que está pronta para e “enfrentá-los de peito aberto, sem medo”. "Não vamos aceitar provocações.
Eles querem ganhar na marra. Vão descobrir pela 4ª vez que nós e o povo
brasileiro não se deixam enganar. Posso ser a Dilminha paz e amor mas posso dizer que não vou levar
desaforo para casa", encerrou, sendo ovacionada pela plateia.
PIMENTEL:
"MINAS VIVE SENTIMENTO IMENSO DE ABANDONO"
O
pré-candidato a governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), disse que
há no estado um "sentimento imenso de abandono". "O governo do
Estado nestes 12 anos virou as costas para o povo. Não ouviu, não incluiu e não
respeitou o povo de Minas.
Quando chegamos em qualquer cidade, somos recebidos com alegria, mas também com
surpresa. Dizem que nunca fizeram isso antes", afirmou Pimentel, a
despeito das viagens que ele tem feito a todos municípios, através da
"Caravana da Participação".
Ele
destacou ações do governo federal no estado, através do "Minha Casa Minha
Vida", Pronatec, Prouni, Luz para Todos e outros projetos que são
desenvolvidos nos municípios. "Quando olhamos Minas vemos o governo
federal iluminando o Estado. Não há ações do governo estadual. Há ausência completa", disse
Pimentel.
Postado por Helio Borba no BLOG APOSENTADO INVOCADO
ATENÇÃO: as palavras na cor vermelha constam
no texto, mas os destaques são deste BLOGUEIRO.
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