O prefeito da cidade do
Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), o Diretor de Assuntos referentes à America
Latina, Caribe e África, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social, Luiz Eduardo Melin de Carvalho e o Superintendente da Caixa Econômica
Federal da cidade do Rio de Janeiro, Jose Domingos Corrêa Martins abrirão a “Conferência
BRICS no Século XXI” nesta terça-feira às 17h no
Auditório da CEF no centro da cidade. O evento se estenderá até sexta-feira,
dia 23.
Participarão do evento intelectuais e especialistas de todos os
Países do BRICS
- Rússia, Índia, China, África do Sul e Brasil. A intenção dos organizadores é
transformar a Conferência no núcleo inicial de um think tank permanente dos
países emergentes, que se reúna anualmente acompanhando as reuniões de cúpula
dos BRICS, e que reflita seus interesses e preocupações num mundo em constante
transformação com o intuito de ajudar os governos a responder aos grandes
desafios estratégicos contemporâneos.
O objetivo principal da Conferência é identificar paradigmas
emergentes como contraponto aos que colapsaram, especialmente em relação à
economia política e à geopolítica, no primeiro caso apontando alternativas ao
neoliberalismo decadente e, no segundo, ao princípio da guerra como instrumento
de solução de conflitos dentro e entre as nações em face da realidade de um
mundo nuclearizado e de outras armas de destruição em massa.
A Conferência traz ao debate os grandes temas contemporâneos da
economia política, da geopolítica, do meio ambiente e da ética na Ciência a
partir da perspectiva dos países emergentes e do Sul, esforçando-se por superar
os paradigmas nesses campos do conhecimento humano que entraram em colapso,
sobretudo a partir da crise financeira iniciada em 2008 e que ainda persiste
nos países industrializados avançados.
Um dos pressupostos-chave da iniciativa é o reconhecimento de
que, na realidade geopolítica do mundo atual, com várias potências
nuclearizadas, não há espaço para o exercício de hegemonia política entre elas,
pois se equivalem, em última instância, em poder de dissuasão. A consequência
disso é que, para haver estabilidade no mundo, as nações estão sendo compelidas
a buscar consensos em torno de objetivos comuns e da cooperação.
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