terça-feira, 20 de maio de 2014

CONFERÊNCIA DO BRICS ! ! !



O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), o Diretor de Assuntos referentes à America Latina, Caribe e África, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Luiz Eduardo Melin de Carvalho e o Superintendente da Caixa Econômica Federal da cidade do Rio de Janeiro, Jose Domingos Corrêa Martins abrirão a “Conferência BRICS no Século XXI” nesta terça-feira às 17h no Auditório da CEF no centro da cidade. O evento se estenderá até sexta-feira, dia 23.    

Participarão do evento intelectuais e especialistas de todos os Países do BRICS - Rússia, Índia, China, África do Sul e Brasil. A intenção dos organizadores é transformar a Conferência no núcleo inicial de um think tank permanente dos países emergentes, que se reúna anualmente acompanhando as reuniões de cúpula dos BRICS, e que reflita seus interesses e preocupações num mundo em constante transformação com o intuito de ajudar os governos a responder aos grandes desafios estratégicos contemporâneos.

O objetivo principal da Conferência é identificar paradigmas emergentes como contraponto aos que colapsaram, especialmente em relação à economia política e à geopolítica, no primeiro caso apontando alternativas ao neoliberalismo decadente e, no segundo, ao princípio da guerra como instrumento de solução de conflitos dentro e entre as nações em face da realidade de um mundo nuclearizado e de outras armas de destruição em massa.

A Conferência traz ao debate os grandes temas contemporâneos da economia política, da geopolítica, do meio ambiente e da ética na Ciência a partir da perspectiva dos países emergentes e do Sul, esforçando-se por superar os paradigmas nesses campos do conhecimento humano que entraram em colapso, sobretudo a partir da crise financeira iniciada em 2008 e que ainda persiste nos países industrializados avançados.


Um dos pressupostos-chave da iniciativa é o reconhecimento de que, na realidade geopolítica do mundo atual, com várias potências nuclearizadas, não há espaço para o exercício de hegemonia política entre elas, pois se equivalem, em última instância, em poder de dissuasão. A consequência disso é que, para haver estabilidade no mundo, as nações estão sendo compelidas a buscar consensos em torno de objetivos comuns e da cooperação. 

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