“O Globo” e o jornalismo de
guerra
A propósito do noticiário e das opiniões publicadas
nesta sexta-feira, 28 de Julho, no jornal “O Globo”, a Assessoria de Imprensa
de Dilma Rousseff esclarece:
1. “O Globo” mente e distorce os fatos, como de
costume. O jornal continua fomentando ilações sem fundamento. Não podemos
esquecer que deu lastro aos golpistas que, hoje, afrontam o país.
2. As Organizações Globo fazem um jornalismo contra
as forças populares e progressistas. Nada de novo. A empresa tem experiência
nisso, como mostra a História, mas, mesmo assim, é forçoso esclarecer.
3. Não é verdade que a presidenta eleita Dilma
Rousseff tenha nomeado Aldemir Bendine para a Petrobras com o propósito de bloquear
acordos de leniência de empresas envolvidas na Lava Jato. “O Globo” não
menciona, mas foi no governo de Dilma Rousseff que se modernizou a legislação
contra as organizações criminosas e criou-se, por medida provisória, as
condições para o acordo de leniência.
4. A presidenta eleita apoiou esses acordos de
leniência com o objetivo de preservar as empresas e os empregos, mas punindo os
responsáveis por corrupção.
5. Durante todo o seu governo, Dilma Rousseff não
criou obstáculos às investigações de corrupção, não obstruiu a Justiça, nem
impediu a punição de responsáveis por ilicitudes. Também nunca promoveu
intervenções na Polícia Federal ou nomeou ministros de Estado com este
propósito. Quem falou em derrubar o governo para “estancar a sangria” foram os
políticos que – apoiados pelas Organizações Globo – promoveram o golpe.
6. Nem por isso, a presidenta eleita agiu para
condenar sem provas. Sempre defendeu o respeito ao princípio do contraditório e
do direito de defesa, como é típico dos regimes em que há um Estado democrático
de direito. Tampouco concordou com vazamentos seletivos ou grampos sem
autorização da Justiça.
7. “O Globo” manipula a opinião pública ao insinuar
que Aldemir Bendine foi indicado para a Petrobras por ter relação pessoal com
Dilma. Ele foi nomeado porque tinha reconhecida capacidade como gestor,
demonstrada nos resultados alcançados à frente do Banco do Brasil. E, ademais,
tinha perfil técnico para preencher o cargo de presidente da Petrobras, do qual
a competente e honesta Graça Foster se retirou depois de longa e implacável
perseguição.
8. A insistência das Organizações Globo em
desconstruir a imagem da presidenta eleita Dilma Rousseff é expressão do
jornalismo de guerra. Tais versões manipuladas serão desmascaradas pela
História, que não encobrirá o papel vergonhoso que parte da imprensa nacional
desempenhou nesses tristes dias para a democracia no Brasil.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DIGNA PRESIDENTA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
(O DESTAQUE ACIMA
É DESTE BLOGUEIRO)
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