Ninguém pode deixar
de ler, por absolutamente imperdível – palavra nossa, aqui da equipe do
blog do Zé Dirceu – o artigo de hoje, “Professor Garcia”, publicado na
Folha de S.Paulo pelo historiador britânico Kenneth Maxwell habitual
colaborador do jornal nesse espaço às 5ªs feiras. Ele explica bem, de
forma simples e concisa, muito direta, o que distingue a política externa dos
governos do PT, da prometida pelo candidato da oposição ao Planalto, senador
Aécio Neves, da coligação conservadora PSDB-DEM e outros partidos.
“Os mercados já se
decidiram quanto ao segundo turno. A Bolsa de Valores de São Paulo sobe quando
Dilma cai, e cai quando Dilma sobe. Há algum tempo “os mercados” querem
“qualquer um que não Dilma”. Queixam-se das políticas “intervencionistas” (da
presidenta)”, diz Kenneth.
“Aécio, por outro
lado – prossegue o articulista - é encarado como “favorável ao livre
mercado”. Seu assessor econômico é Armínio Fraga, que deve se tornar ministro
da Fazenda caso Aécio seja eleito. Fraga tem doutorado pela Universidade de
Princeton e trabalhou em Nova York como administrador de fundos para George
Soros.”
E assim, o artigo
do britânico tem uma virtude adicional, lembra o que muitos sabem, poucos falam
e/ou rememoram a respeito, fato há muito não lembrado: Armínio Fraga, o
ministro da Fazenda escolhido e já anunciado por Aécio caso ele se eleja
presidente da República, foi administrador de fundos para um dos maiores
especuladores dos mercados no mundo, o megaespeculador húngaro George Soros.
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