Marina Silva perdeu as estribeiras e partiu para a baixaria em sabatina do jornal "O Globo" na quinta-feira (11). Disse que as pessoas não confiam em um partido que colocou um diretor na Petrobras para "assaltar os cofres" da estatal (referindo-se a Paulo Roberto Costa, ex-diretor da empresa, preso pela operação Lava Jato da Polícia Federal).
Perguntada sobre esta declaração, durante entrevista
coletiva, Dilma respondeu:
“Olha,
primeiro eu repudio com muita indignação esta declaração da candidata Marina,
depois eu considero que a candidata Marina tem que parar de usar as suas
conveniências pessoais para fazer declaração. Por que são conveniências
pessoais? Ora, a candidata Marina ficou 27 anos no PT, todos os seus mandatos
ela obteve graças ao PT, ao Partido dos Trabalhadores. Terceiro: dos 12 anos
aos quais ela se refere, oito ela esteve no governo, ou no bancada no Senado
Federal. Eu acredito que não é possível as pessoas terem posições que não
honrem a sua trajetória política, e tentam se esconder atrás de falas. Eu acho
que não medem o sentido dos seus próprios atos durante a vida. A militância do
PT e a história do PT foram fundamentais para a candidata chegar onde chegou.
Uma frase dessas mostra uma posição extremamente leviana e inconsequente. Eu
lamento profundamente uma fala desse tipo”.
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