sexta-feira, 17 de junho de 2011

"Mamonas pra Sempre" - documentário será lançado hoje!



Quem se encantou com o cabelo da hora da mina, com a saga de Manoel numa festinha esquisita e, ainda, com a transformação de um tal de RoboCop Gay pode relembrar os feitos de cinco rapazes de Guarulhos no documentário Mamonas pra Sempre, produção que chega hoje aos cinemas.
Pouco mais de 15 anos após a morte repentina de todos os integrantes do grupo, que fez sucesso meteórico entre 1995 e 1996 e vendeu 3 milhões de cópias de seu único álbum, os fãs têm a chance de rever as estripulias de Dinho (vocal), Bento (guitarra), Júlio (teclados), Samuel (baixo) e Sérgio (bateria).
Dirigido por Cláudio Kahns, o filme, que começou como uma pesquisa para a realização de um longa-metragem de ficção ou uma minissérie de TV, não traz grandes novidades sobre a banda e se baseia em duas vertentes: entrevistas com familiares e outros conhecidos dos membros da banda e imagens de arquivo pessoal, feitas pelos próprios artistas durante apresentações e viagens.
A produção parte da história da banda Utopia e de como um rock mais sério deu lugar ao jeitão escrachado dos Mamonas Assassinas. Em 1990, durante um show do Utopia, que fazia covers de Legião Urbana, Titãs e Rush, o trio contou com a ajuda de um jovem da plateia para cantar uma música do Guns N’ Roses.
O rapaz era Alecsander Alves, mais conhecido como Dinho. Já com Júlio e Dinho no grupo, a banda lançou seu primeiro disco, um fiasco que não vendeu nem 100 cópias.
Longe dos palcos, o bom humor dos garotos já rendia paródias e sons mais engraçadinhos, que faziam sucesso nas apresentações. Resolveram, então, mudar o estilo e o nome da banda e criar um novo jeito de fazer rock. Nascia o fenômeno Mamonas Assassinas.
Assim, ao longo dos 84 minutos de projeção, Dinho, Bento, Júlio, Samuel e Sérgio marcam presença por meio dos bonequinhos que fazem graça na tela. O efeito dá um ar mais leve à produção e anima o espectador, que pode se cansar com as sequências amadoras registradas pelos próprios músicos.
O documentário evita explorar a morte prematura dos integrantes do grupo ao tratar a tragédia de forma respeitosa e narrar o que houve sem sentimentalismos. A mesma discrição não foi vista na época. A fama dos Mamonas levou alguns veículos de comunicação a estampar fotos dos corpos mutilados em suas páginas.
Para os fãs da banda, o filme é uma boa maneira de relembrar os sucessos. Sem o intuito de criticar os Mamonas ou o som que produziam, o documentário é uma ode a um dos grandes fenômenos da música nacional.



Lá Vem o Alemão
Composição : Dinho e Júlio Rasec
Só de pensar que nós dois éramos dois
Eu feijão, você arroz
Temperados com Sazón
Só de lembrar nós na Kombi no Domingo
Nosso amor era tão lindo
Nós descíamos pro Boqueirão
A Kombi quebrada lá na praia
E você de mini-saia
Dando bola para um alemão
O alemão de carro conversível
Eu mexendo nos fusivel
Nem vi quando você me deixou
Subiu a Serra me deixou no Boqueirão
Arrombou meu coração, depois desapareceu
Fiquei na merda nas areias do destino
Me tratou como um suíno
Cuspiu no prato que comeu
O amor é uma faca de dois legumes
A luz anal de um vagalume
Que ilumina o meu sofrer
Eu ainda sinto o seu perfume
Um cheirinho de estrume
Não ta fácil de te esquecer
Toda vez que eu lembro de você
Me dá vontade de bater, te espancar
Oh meu amor
Só Porque ele é lindo, loiro e forte
Tem dinheiro e um Escort
Como modess você me trocou
Subiu a Serra me deixou no Boqueirão
Arrombou meu coração depois desapareceu
Fiquei na merda nas areias do destino
Me tratou como um suíno
Cuspiu no prato que comeu. (2x)
Subiu sim, subiu sim, subiu
Geladinho gostosinho ui uuuuuuuuu
Eu disse sim, eu disse sim
Eu fiquei você subiu

































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