“Jabor
é o exemplo da podridão do jornalismo parcial e seletivo da mídia brasileira”
Por Luiz Henrique Oliveira*
Não preciso fazer exercício de futurologia para afirmar que
Arnaldo Jabor vive um profundo delírio e é incapaz de fazer uma análise séria
da realidade da política no país. Está caduco.
“Aqui, passados muitos anos, lembro ainda do calafrio que senti
no dia em que Dilma voltou ao governo. Lembro-me de seu olhar gelado de
vingança, perdoada pelo Senado, graças à aquisição de três senadores por dez
milhões cada um”, disse Jabor em sua coluna que mais parece lamentação de um
doente terminal.
Não quero chama-lo de golpista. Depois do texto “Dilma II – A
volta”, considero que o jornalista sofre com alguma patologia.
Apelar para o futuro na falta de criatividade é decadência.
Ironia e falta de respeito são características deste patife,
subordinado da emissora que apoiou a ditadura militar e que agora incentiva o
golpe para destituir uma presidenta que não cometeu crime de responsabilidade.
Jabor é o exemplo da podridão do jornalismo parcial e seletivo da mídia
brasileira.
Espero que, mesmo gagá, Arnaldo Jabor possa sentir os referidos
calafrios, mas que sejam relacionados a conivência de senadores que, votando
pelo impeachment, estarão ignorando todos os áudios divulgados pelo ex-senador
Sérgio Machado, comprovando a farsa para abafar os escândalos de corrupção
envolvendo os principais articuladores do golpe, ou então, calafrios associados
ao assassinato do jornalismo brasileiro, instrumento do golpe, principalmente
promovido pela Globo.
O mundo está em choque com a situação política no Brasil. A
imprensa internacional divulgou o pedido de prisão dos 4 principais nomes do
PMDB, Cunha, Renan, Jucá e Sarney, mas Jabor prefere inventar mais um filme
fadado ao insucesso.
Não existem possibilidades para este ex-cineasta, fracassado,
viver em um futuro próximo. Do jeito que a coisa anda, estes sonhos de Jabor
podem ser consolos de quem está com o pé na cova. Seus interesses pessoais e
dos seus patrões, não prevalecerão à vontade dos brasileiros e brasileiras que
lutam pela democracia.
Jabor, chega de papelão. Procure ajuda médica.
*Luiz Henrique Oliveira (o Barbudinho) Ativista digital e estudante de
Marketing
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