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Saiba quem é o banqueiro André Esteves, o padrinho
de Aécio
Estadão explica tudo: dono do banco que pagou viagem
de lua de mel de Aécio e prometeu R$4 milhões a delator é filho de mãe “com
mentalidade de petista antigo”.
Via Viomundo em
25/11/2015

A prisão do
banqueiro de R$300 bilhões de patrimônio, André Esteves, do BTG Pactual,
certamente levará a Operação Lava-Jato a encruzilhadas interessantes.
Se ele e o senador
Delcídio Amaral, de DNA tucano, pretendiam despachar o delator Nelson Cerveró
para fora do Brasil – à custa de R$4 milhões, mais R$50 mil mensais à família
do ex-diretor da Petrobras – significa que ambos estavam comprometidos com as
denúncias feitas no escândalo da petroleira.
Cerveró vai
delatar. E Delcídio? Se sim, o senador vai contar tudo, desde que era do PSDB e
assumiu cargo na Petrobras durante o governo de Fernando Henrique Cardoso?
Esteves, por sua vez, poderia fazer um raio xis completo da relação entre o
mundo das finanças e a política no Brasil.
Ele tem como sócio
Pérsio Arida, que acaba de assumir a presidência do BTG Pactual. Arida seria no
mínimo um “consultor” num eventual governo de Aécio Neves. A delação de
Esteves, portanto, poderia abrir interessantes linhas de investigação.
No famoso bilhete
de Marcelo Odebrecht a seus advogados, apreendido pela PF, o empreiteiro
mencionava a necessidade de recuperar a “iniciativa de André Esteves”.
Portanto, está no campo das possibilidades que a ação de Delcídio-André Esteves
era mais ampla e envolvia o próprio Odebrecht.
A pressão sobre o
dono da empreiteira vai crescer. Se delatar, Marcelo poderia esclarecer, por
exemplo, todas aquelas menções a autoridades nas notas encontradas em seus
celulares apreendidos pela Polícia Federal. Inclusive o
famoso “adiantar 15” a um certo J.S., que foi censurado pela PF.
Agora, sim,
saberemos definitivamente quais são as “prioridades” do juiz Moro.
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