Os partidos PT, PTD, PTB, PCdoB, PMDB, PRTB, PT do B, PRB, PV, PHS, PTL,
PSD, PMN, PTC, PCN e PSDC emitiram uma Nota de Repúdio ao Governo do Estado de
Alagoas, num encontro no dia de ontem, 22, na cidade de Maceió, capital
alagoana.
Em defesa de Alagoas
Os partidos políticos aqui reunidos assumem a
necessária tarefa de sair em defesa da nossa Alagoas, nesse quadro de incerteza
diante da violência que aterroriza a todos pela incompetência administrativa de
um governo que opta por campanhas publicitárias fantasiosas, em vez de
enfrentar os corredores de hospitais congestionados e a dor das famílias de
filhos sem escolas, sem esporte, que perderam o ano letivo e ficaram à mercê do
tráfico que corrói nossa terra.
Alagoas é hoje o Estado
mais violento do Brasil. Assistimos abismados às mortes de jovens, negros e
mulheres, diariamente. Tudo isso motivou uma ação emergencial do governo
federal e a implantação do Plano Brasil Mais Seguro em 2012. Mais de R$ 200
milhões enviados pela União para combater a violência resultaram em
praticamente nada. Pelo contrário, o número de assassinatos aumentou, o aparato
policial, que nos remete ao efetivo de 1992, acabou sucateado e os militares,
em número reduzido, sem condições de trabalho, paralisaram momentaneamente as
atividades, denunciando a morte da segurança pública e a prevaricação daquele
que se diz gestor e não faz sua parte.
Dinheiro parece não ser o
problema desse governo. Uma sucessão de empréstimos milionários deveria
garantir a governabilidade, caso os recursos tivessem sido aplicados realmente
em benefício da população. Mas tal não se deu e os alagoanos questionam acerca
da destinação desses recursos.
O governo federal estendeu
as mãos, mas o governo estadual cruzou os braços. Não só não minimizou o déficit
social, como nos mergulhou em dívidas. Esse governo entra para a história como
aquele que mais endividou o Estado.
O governador não explica,
cala. Como cala quando é questionado sobre as escolas e os hospitais fechados.
Alardeia, por outro lado, um desenvolvimentismo que só existe nas reuniões de
gabinete e nos jingles midiáticos.
Mas não podemos nos abater
frente aos desmandos. Cada um de nós tem o dever cívico, democrático, de se
insurgir, de protestar, de lutar contra essa elite que não cuidou dos
alagoanos. Cada cidadão tem hoje, alimentando a alma, um desejo de mudança, de
esperança. Que venha o futuro. Vamos construí-lo juntos.
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