Wadih Damous e Wilson Aragão curtiram
Vou tirar da adega o vinho que separei naquele dia para tomar com Lula e não tomei.
Hoje tomo!
Era um domingo.
Chegamos à sede da PF em Curitiba às 8:30h com
o mandado de soltura.
Eu, Manoel Caetano, Nicole, Marcola, Stuckert,
Wady, Pimenta, Morais, Moura. Acho que eram esses. Logo chegaram os agentes
Chastalo e Paulão. Em seguida o delegado e a partir dali vimos o Juiz Moro,
Dalagnol, os procuradores e delegados da Força Tarefa da LJ e os
desembargadores do TRF4 lançarem-se em algo inusitado é inacreditável: o
Sistema de Justiça impondo a desobediência no cumprimento de uma ordem
judicial.
Um crime que durou o dia todo, até o Presidente
do TRF4 dar o golpe final e consumar o crime no início da noite.
Quando entramos na cela e anunciamos o mandado
de soltura o Presidente Lula brincou: “quanto tempo eu vou ficar lá fora?”
Naquele dia não saiu, mas quando saiu só parou
quando chegou na Presidência da República e nela também não para de rodar o
mundo e tirar o Brasil do atraso.
Hoje Dalagnol está cassado por trapacear a
regra eleitoral, Moro está enredado num processo de impugnação de candidatura
em razão de gastos indevidos (caixa 2), os magistrados e promotores são
fustigadas em procedimentos das corregedorias para explicar o inexplicável.
O corpo insepulto, fétido e desmoralizado da
Lava Jato está sendo submetido a biópsia e breve será cremado.
O Desembargador Favreto, que assinou o mandato
de soltura, acaba de ser eleito por seus pares e tomou posse como Diretor da
Escola da Magistratura no TRF4. E a vida segue!
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