A propósito do
editorial "Papel de Dilma ganha espaço na corrupção", publicado pelo
jornal "O Globo" neste sábado, 23 de setembro, a Assessoria de
Imprensa da presidenta eleita Dilma Rousseff responde:
1. O Grupo Globo
vem se investindo de forma ilegítima – e por razões inconfessáveis – em poder
judiciário. Tenta de qualquer jeito manchar a honra da presidenta eleita Dilma
Rousseff. Para isso, vem assumindo um papel pretensioso para o qual não tem
investidura nem legal nem ética.
2. A empresa
demonstra absoluto descompromisso com a ética jornalística exigida para o
desempenho da nobre função de informar. Tanto que volta ao Jornalismo de
Guerra, promovendo os assassinatos de reputação como quem distribui brindes em
bancas de revistas.
3. Pródigo em se posicionar
de maneira contrária aos governos do PT, o Grupo Globo tem um longo histórico
de adesões aos golpes contra a democracia brasileira. E, como no passado, se
arvora a assumir o papel de polícia, promotor e juiz. Condena sem provas, acusa
sem ouvir o outro lado, promove um linchamento sistemático e odioso, manchando
reputações em nome de um padrão moral que não possui e de compromissos com o
país que jamais teve.
4. Depois de
demonizar a presidenta eleita Dilma Rousseff, lançando mão de toda sorte de
ataques antes, durante e depois de sua reeleição, assumindo inclusive um papel
decisivo na construção do seu impeachment, o Grupo Globo se esmera agora em
distorcer a realidade.
5. Dizer que a
presidenta beneficiou o grupo de Eduardo Cunha e o "quadrilhão do
PMDB" em esquemas de corrupção na Caixa Econômica é mentir mais uma vez
para o público. A empresa rasga os fatos e encobre o seu próprio papel no
impeachment e ainda no acordo que permitiu a ascensão do peemedebista – agora
preso – à Presidência da Câmara dos Deputados, talvez em troca de um bloqueio à
lei de regulação econômica da mídia.
6. Sobre o método
de lançar acusações sem provas, promovendo julgamentos antecipados, basta
apontar que o Grupo Globo chegou a editar fotos na capa do jornal, recentemente,
induzindo o leitor a falsas conclusões. E, ainda, condenou Dilma mesmo ela já
tendo sido absolvida, como no caso de Pasadena.
7. Vale lembrar que
a condenação por tribunais midiáticos resulta muitas vezes na absolvição pela
Justiça e pela História. Já o papel anti-democrático de empresas jornalísticas
como a Globo é sempre lembrado pelo povo, que não esquece a raiz do fascismo
nas hostes dos falsos moralistas de plantão. Depois, não adianta pedir perdão.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA
ROUSSEFF
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