Entenda por que a frágil
delação de Palocci foi decisiva para eleger Bolsonaro
Houve
um golpe eleitoral promovido pelo judiciário que favoreceu Bolsonaro em 2018.
Moro, Toffoli e Fux foram decisivos na reta final da campanha. Invertendo a
pauta e a tendência que os números indicavamPor Renato Rovai
eu e vocês vamos MUDAR o
rumo da eleição
(juizeco para seus comparsas)
tofolli
consulta fux a respeito da proposta...
Era segunda-feira, 1º de outubro, início
da última semana do primeiro turno das eleições de 2018, quando o juiz Sérgio
Moro decidiu suspender o sigilo da delação premiada do ex-ministro dos
governos Lula e Dilma, Antonio Palocci.
Havia grande expectativa sobre o que dela resultaria e nos
dias anteriores muitos veículos de imprensa já comentavam sobre o assunto.
Mesmo assim sua divulgação foi uma “bomba”, com grande destaque em toda a
mídia.
Mesmo frágil e inconsistente seu conteúdo foi tratado como
irrefutável e prova contundente de que o PT organizara o maior esquema de
corrupção da história do mundo. Sim, mundo.
No dia seguinte, 2 de outubro, o presidente do STF, Dias
Tofolli, proibiu o ex-presidente Lula de conceder uma entrevista ao El País e à
Folha de S.Paulo. A entrevista havia sido liberada por Lewandowski no dia 26 de
setembro e proibida por Fux (#InFuxWeTrust) na sequência. Toffoli liquidou a
fatura em favor da Lava Jato.
Mas por que isso favoreceu Bolsonaro e decidiu a eleição?
No dia 28 de setembro de 2018, pesquisa Datafolha mostrava Bolsonaro com 28%
e Haddad com 22%. Havia uma forte
tendência para que no dia 7 de outubro ambos surgissem em empate técnico ou que
houvesse uma virada eleitoral. Principalmente porque o petista tinha crescido
seis pontos em relação à pesquisa do mesmo instituto divulgada na semana
anterior (20/9/18) e Bolsonaro havia ficado estagnado em 28 pontos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário