quarta-feira, 3 de julho de 2019

Análise do mês de junho pela FPA ! ! !

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Boletim da Fundação Perseu Abramo, de junho, analisa derrotas e ofensiva de Bolsonaro


Boletim de Análise da Conjuntura  de junho da Fundação Perseu Abramo, em sua seção Internacional, traz informações sobre a política estadunidense atual, que tem como prioridade a proposta de reeleição de Donald Trump como presidente. E também a respeito da nova eleição municipal em Istambul, na Turquia, dos processos eleitorais em 2019 na América Latina e da mobilização popular em Honduras.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o tema da seção Estado, pois esteve no centro das ofensivas contra as empresas estatais brasileiras. O veto presidencial à nomeação do novo diretor de mercado de capitais, Marcos Barbosa Pinto, foi seguido pela demissão do presidente do banco, Joaquim Levy, e culminou na elaboração de uma proposta legislativa que retira do maior banco público de financiamento de longo prazo do país os recursos oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Em Política e opinião pública os fatos em análise são as derrotas do governo Bolsonaro no Congresso e as medidas que o Executivo tem adotado na tentativa de viabilizar seu protagonismo.

A atuação vexatória do Supremo Tribunal Federal (STF), que não salvou o Brasil do golpe, está em pauta na seção Judiciário. Ao ignorar a aberração jurídica da prisão de Lula, a suprema corte brasileira nega também o seu papel institucional, e, mais uma vez, se apequena aos ventos sombrios que teimam em soprar no país.

Em Segurança pública são abordados os principais dados do Atlas da Violência de 2019, que revelam um cenário de violência com foco nas populações mais vulneráveis. As políticas do governo caminham no sentido de piorar este quadro.

Na área Social, o boletim traz uma análise dos últimos dados do mercado de trabalho a partir da Pnad Contínua e das mudanças no projeto da reforma da Previdência trazidas pelo voto do relator da Comissão Especial.

Na seção de Economia, depois de um primeiro trimestre desastroso, com o PIB encolhendo 0,1%, há sérios indicativos de que no segundo trimestre a anemia deverá se repetir. Não se descarta inclusive uma “recessão técnica”, ou seja, dois trimestres seguidos com encolhimento da produção.

Em Federalismo, está colocado que frente às dificuldades de caixa, prefeitos e governadores buscam novos recursos, entre eles a distribuição a estados e municípios de parte dos recursos a ser arrecadado com o bônus de assinatura no leilão do excedente do pré-sal. A ampliação do Fundo de Participação dos Municípios em 1% é outra aposta de prefeitos. Além disso, há o debate acerca da prorrogação dos atuais mandatos municipais para a coincidência das eleições em 2022, que tem despertado o interesse de mandatários, apesar das dificuldades no parlamento e a posição contrária do PT.

A análise Territorial aborda o impacto da expansão das legislações estaduais que flexibilizam a questão fundiária na Amazônia Legal. Destaca ainda o enfraquecimento da política pública de agricultura familiar no governo Bolsonaro, a exoneração do presidente da Funai e a volta da função de demarcação de terras indígenas para o Ministério da Agricultura.

Em Comunicação, uma análise das repercussões nas redes sociais, na imprensa tradicional brasileira e na mídia internacional do escândalo que envolve o ex-ministro Sérgio Moro e procuradores da força tarefa da Operação Lava Jato depois que vieram a público conversas entre o ex-juiz Sérgio Moro e Deltan Dallagnol no site Intercept Brasil.


Por fim, em Movimentos sociais está uma análise da greve do dia 14 de junho, que envolveu trezentas cidades e 45 milhões de pessoas, além de indicar a perspectiva de uma nova mobilização no dia 12 de julho.

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