Boletim da Fundação Perseu Abramo, de junho, analisa derrotas e ofensiva de Bolsonaro
O Boletim de Análise da Conjuntura
de junho da Fundação Perseu Abramo, em sua seção Internacional, traz
informações sobre a política estadunidense atual, que tem como prioridade a
proposta de reeleição de Donald Trump como presidente. E também a respeito da
nova eleição municipal em Istambul, na Turquia, dos processos eleitorais em
2019 na América Latina e da mobilização popular em Honduras.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é
o tema da seção Estado, pois esteve no centro das
ofensivas contra as empresas estatais brasileiras. O veto presidencial à
nomeação do novo diretor de mercado de capitais, Marcos Barbosa Pinto, foi
seguido pela demissão do presidente do banco, Joaquim Levy, e culminou na elaboração
de uma proposta legislativa que retira do maior banco público de financiamento
de longo prazo do país os recursos oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador
(FAT).
Em Política e opinião pública os
fatos em análise são as derrotas do governo Bolsonaro no Congresso e as medidas
que o Executivo tem adotado na tentativa de viabilizar seu protagonismo.
A atuação vexatória do Supremo Tribunal Federal (STF), que não
salvou o Brasil do golpe, está em pauta na seção Judiciário. Ao ignorar a
aberração jurídica da prisão de Lula, a suprema corte brasileira nega também o
seu papel institucional, e, mais uma vez, se apequena aos ventos sombrios que
teimam em soprar no país.
Em Segurança pública
são abordados os principais dados do Atlas da Violência de 2019, que revelam um
cenário de violência com foco nas populações mais vulneráveis. As políticas do
governo caminham no sentido de piorar este quadro.
Na área Social, o
boletim traz uma análise dos últimos dados do mercado de trabalho a partir da
Pnad Contínua e das mudanças no projeto da reforma da Previdência trazidas pelo
voto do relator da Comissão Especial.
Na seção de Economia, depois de um
primeiro trimestre desastroso, com o PIB encolhendo 0,1%, há sérios indicativos
de que no segundo trimestre a anemia deverá se repetir. Não se descarta
inclusive uma “recessão técnica”, ou seja, dois trimestres seguidos com
encolhimento da produção.
Em Federalismo, está colocado
que frente às dificuldades de caixa, prefeitos e governadores buscam novos
recursos, entre eles a distribuição a estados e municípios de parte dos
recursos a ser arrecadado com o bônus de assinatura no leilão do excedente do
pré-sal. A ampliação do Fundo de Participação dos Municípios em 1% é outra
aposta de prefeitos. Além disso, há o debate acerca da prorrogação dos atuais
mandatos municipais para a coincidência das eleições em 2022, que tem
despertado o interesse de mandatários, apesar das dificuldades no parlamento e
a posição contrária do PT.
A análise Territorial aborda o
impacto da expansão das legislações estaduais que flexibilizam a questão
fundiária na Amazônia Legal. Destaca ainda o enfraquecimento da política
pública de agricultura familiar no governo Bolsonaro, a exoneração do
presidente da Funai e a volta da função de demarcação de terras indígenas para
o Ministério da Agricultura.
Em Comunicação, uma
análise das repercussões nas redes sociais, na imprensa tradicional brasileira
e na mídia internacional do escândalo que envolve o ex-ministro Sérgio Moro e
procuradores da força tarefa da Operação Lava Jato depois que vieram a público
conversas entre o ex-juiz Sérgio Moro e Deltan Dallagnol no site Intercept
Brasil.
Por fim, em Movimentos sociais está
uma análise da greve do dia 14 de junho, que envolveu trezentas cidades e 45
milhões de pessoas, além de indicar a perspectiva de uma nova mobilização no
dia 12 de julho.
O Boletim de Análise da Conjuntura
de junho da Fundação Perseu Abramo, em sua seção Internacional, traz
informações sobre a política estadunidense atual, que tem como prioridade a
proposta de reeleição de Donald Trump como presidente. E também a respeito da
nova eleição municipal em Istambul, na Turquia, dos processos eleitorais em
2019 na América Latina e da mobilização popular em Honduras.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é
o tema da seção Estado, pois esteve no centro das
ofensivas contra as empresas estatais brasileiras. O veto presidencial à
nomeação do novo diretor de mercado de capitais, Marcos Barbosa Pinto, foi
seguido pela demissão do presidente do banco, Joaquim Levy, e culminou na elaboração
de uma proposta legislativa que retira do maior banco público de financiamento
de longo prazo do país os recursos oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador
(FAT).
Em Política e opinião pública os
fatos em análise são as derrotas do governo Bolsonaro no Congresso e as medidas
que o Executivo tem adotado na tentativa de viabilizar seu protagonismo.
A atuação vexatória do Supremo Tribunal Federal (STF), que não
salvou o Brasil do golpe, está em pauta na seção Judiciário. Ao ignorar a
aberração jurídica da prisão de Lula, a suprema corte brasileira nega também o
seu papel institucional, e, mais uma vez, se apequena aos ventos sombrios que
teimam em soprar no país.
Em Segurança pública
são abordados os principais dados do Atlas da Violência de 2019, que revelam um
cenário de violência com foco nas populações mais vulneráveis. As políticas do
governo caminham no sentido de piorar este quadro.
Na área Social, o
boletim traz uma análise dos últimos dados do mercado de trabalho a partir da
Pnad Contínua e das mudanças no projeto da reforma da Previdência trazidas pelo
voto do relator da Comissão Especial.
Na seção de Economia, depois de um
primeiro trimestre desastroso, com o PIB encolhendo 0,1%, há sérios indicativos
de que no segundo trimestre a anemia deverá se repetir. Não se descarta
inclusive uma “recessão técnica”, ou seja, dois trimestres seguidos com
encolhimento da produção.
Em Federalismo, está colocado
que frente às dificuldades de caixa, prefeitos e governadores buscam novos
recursos, entre eles a distribuição a estados e municípios de parte dos
recursos a ser arrecadado com o bônus de assinatura no leilão do excedente do
pré-sal. A ampliação do Fundo de Participação dos Municípios em 1% é outra
aposta de prefeitos. Além disso, há o debate acerca da prorrogação dos atuais
mandatos municipais para a coincidência das eleições em 2022, que tem
despertado o interesse de mandatários, apesar das dificuldades no parlamento e
a posição contrária do PT.
A análise Territorial aborda o
impacto da expansão das legislações estaduais que flexibilizam a questão
fundiária na Amazônia Legal. Destaca ainda o enfraquecimento da política
pública de agricultura familiar no governo Bolsonaro, a exoneração do
presidente da Funai e a volta da função de demarcação de terras indígenas para
o Ministério da Agricultura.
Em Comunicação, uma
análise das repercussões nas redes sociais, na imprensa tradicional brasileira
e na mídia internacional do escândalo que envolve o ex-ministro Sérgio Moro e
procuradores da força tarefa da Operação Lava Jato depois que vieram a público
conversas entre o ex-juiz Sérgio Moro e Deltan Dallagnol no site Intercept
Brasil.
Por fim, em Movimentos sociais está
uma análise da greve do dia 14 de junho, que envolveu trezentas cidades e 45
milhões de pessoas, além de indicar a perspectiva de uma nova mobilização no
dia 12 de julho.
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