O deputado “mensaleiro” Eduardo
Azeredo (PSDB-MG) apresentou no início da tarde desta quarta-feira, sua carta
de renúncia à Câmara dos Deputados. Em três páginas, o tucano réu no processo
do mensalão mineiro reclamou de ataques e pressões de adversários, afirmou ter
sido transformado em "alvo político".
"Minhas forças já se exaurem,
com sério risco para a minha saúde e para a integridade de minha família. Não
aceito que o meu nome continue sendo enxovalhado, que meus eleitores sejam
vítimas, como eu, de mais decepções, e que sejam atingidos o meu amado Estado
de Minas Gerais e o meu partido, o PSDB", afirma Azeredo. A carta de
renúncia foi entregue por seu filho, Renato Azeredo, ao presidente da Câmara,
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e lida no plenário da Câmara nesta tarde.
Azeredo enfatizou que a denúncia da Promotoria Geral da
República tem como base testemunhos e documentos falsos e que ele é um
santo(sic), não tem culpa no cartório(sic). Ele ressaltou que foi transformado
em "alvo político" para compensar os delitos dos outros.
Ao final, Azeredo alegou que preferia renunciar para não
se sujeitar "a execração pública" por ser deputado. "Deixo o
Parlamento para dedicar todos os meus dias à defesa de minha honra e de minha
liberdade", afirmou
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