"Bolsonaro levou as práticas criminosas frequentes em seus
mandatos como deputado federal para a presidência da República,
transformando-as em terrorismo de estado com a ajuda de Sergio Moro, o ex-juiz
da Operação Lava Jato que prendeu Lula num processo fraudulento e sem provas,
mas que segue silente em relação ao enriquecimento ilícito da família Bolsonaro
e a relação íntima desta com Queiroz, bandido que, mesmo foragido, segue
gerindo informalmente os mandatos de Flavio e Eduardo Bolsonaro.
Logo, só não ver quem não quer ver: Bolsonaro irá
deliberadamente adulterar, de modo a se safar, a gravação das ligações feitas
da portaria de seu condomínio de luxo no dia em que seus vizinhos sicários
assassinaram Marielle Franco e Anderson França", afirma Jean. "O ato
de pegar a gravação é, em si mesmo, uma confissão de culpa, por parte de
Bolsonaro, no assassinato dessa vereadora honesta, que trabalhava pela
dignidade dos mais pobres e das mulheres e que era um símbolo de mobilidade
social e de renovação na política brasileira. E é como confissão de culpa que o
Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional, as Forças Armadas, a
Procuradoria Geral da República, o Ministério Público do Rio Janeiro, a Ordem
dos Advogados do Brasil e a imprensa – ou ao menos os que ainda têm decência e
apreço à democracia nessas instituições – deveriam tratar esse ato de
Bolsonaro."
Jean Willys, ex deputado federal pelo PSOL do
Rio de Janeiro
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