terça-feira, 22 de julho de 2014

CLARO QUE PODEMOS VENCER EM SP ! ! !

Podemos, sim, ganhar as eleições em São Paulo

Tem razão o governador tucano Geraldo Alckmin quando, em conversas reservadas com seu pessoal e aliados, não considera tranquila nem definida a situação de sua reeleição em São Paulo. Mesmo com os 54% das intenções de voto que lhe foram atribuídos pela última pesquisa Datafolha (da semana passada), o governador pede cautela.
Em suas análises manifesta o receio de que o candidato do PMDB a governador, o presidente licenciado da FIESP, Paulo Skaf provoque um um 2º turno e não necessariamente com o próprio Skaf classificado na outra etapa da disputa, mas tirando votos que migrem para o candidato petista Alexandre Padilha, dando-lhe os os tradicionais 30 e poucos por cento que o PT sempre tem em São Paulo.
Na “batalha de São Paulo”, como chamou no fim de semana o analista político Gaudêncio Torquato, tem razão o governador, Gaudêncio e todos os analistas que dizem todos os dias que também a eleição nacional mais uma vez vai se decidir em São Paulo. Não é à toa que os candidatos ao Planalto, até os que não moram aqui como o tucano Aécio Neves (mora no Rio), ou se mudaram para cá (como Eduardo Campos) estão praticamente todos os dias em campanha aqui.
“A batalha de São Paulo”
Apesar do que dizem as pesquisas sobre o momentâneo favoritismo do Alckmin – e dos números que elas dão sobre a disputa presidencial – é cedo demais para dar a eleição ganha para um lado ou para outro. Particularmente para Alckmin e no 1º turno. A campanha eleitoral, a propaganda no rádio e TV ainda nem começou e tudo indica que também no Estado de São Paulo haverá 2º turno.
Nas três ultimas eleições majoritárias estaduais (2010, 2006 e 2002) o PT obteve 32% de votos. Se Paulo Skaf e os outros candidatos a governador conseguirem 18% dos votos – o que não e impossível – vamos ter uma disputa dura no 2º turno. Claro, não se trata de um passe de mágica e, pronto, Alckmin cai.
Mas ele tem pela frente a descoberta pela população de que ela enfrenta a falta e um racionamento de água, à noite,  desde maio (em alguns bairros da Grande São Paulo, desde janeiro e o dia todo, em dias alternados num sistema de rodízio); os índices de criminalidade que crescem em números devastadores há pelo menos 12 meses seguidos – quer dizer um apagão na segurança pública; apagão também na educação, na saúde, nos transportes públicos…enfim, o conjunto da obra do tucanato nesses 20 anos que eles estão no poder em São Paulo.
O governador nega tudo isto. Pelo silêncio
Tudo isso o governador nega ou escamoteia pelo silêncio. Mas a população vai saber e se conscientizar nos dois meses de campanha eleitoral. Apesar do voto conservador ser alto em São Paulo, já ganhamos três vezes a prefeitura da Capital nesses últimos 30 anos e as principais cidades do Estado já foram governadas pelo PT.
Para ganhar de novo tem que ter os pés no chão, tentar superar, reconhecer que há rejeição hoje ao PT, má avaliação dos governos Dilma e Haddad na cidade, parte pela rejeição ao próprio partido e ao ex-presidente Lula, ao que representamos como esquerda socialista e de luta, a nossa história e propostas sociais e políticas, parte pela força da mídia que aqui é potencializada pela concentração do noticiário.
Não é fácil, realmente, ganhar eleições na capital e no Estado. Mas vejam, além dos três prefeitos que já elegemos na capital – Fernando Haddad, Marta Suplicy e Luiza Erundina – dos prefeitos nas grandes, médias e pequenas cidades, temos dois dos três senadores (Eduardo e Marta Suplicy) e elegemos sempre as maiores bancadas de deputados estaduais, federais e de vereadores.
Podemos, sim, ganhar as eleições em São Paulo
Aos que desanimam, ou até se desesperam com números de pesquisas, convém lembrar mais uma vez que o PT é partido de chegada e que não eram muito diferentes os índices de seus candidatos, à essa altura da disputa, em eleições anteriores em São Paulo. Isso só demonstra que  podemos, sim, vencer as eleições deste ano – a nacional e as estaduais.
Não há porque entrar em pânico ou desespero. Em vez de  ficar centrado nas pesquisas, devemos ir à luta, criar fatos políticos, fazer a disputa política, expor ao máximo o balanço do tucanato, a herança maldita de seus oito anos em contraposição às realizações dos 12 anos de nossos governos. ganhamos, sim, se formos para a a rua, para o embate eleitoral e político.

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