segunda-feira, 27 de março de 2023

Vamos CONVERSAR sobre “Resistência” ! ! !

Foi o primeiro animal a subir a rampa do Palácio do Planalto durante a cerimônia de posse de um Presidente em toda a história do Brasil. 



A cadela RESISTÊNCIA, participou da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro dia de 2023. Ela foi adotada por ele e por Rosângela da Silva, a Janja, e se tornou companheira do casal nos últimos quatro anos, atravessando fases como a prisão do petista e sua campanha vitoriosa à Presidência da República Federativa do Brasil. 

Uma vira-lata, ou SRD (sem raça definida), RESISTÊNCIA - cujo nome completo é RESISTÊNCIA Lula da Silva - vivia nas ruas de Curitiba e cruzou seus caminhos com os de Lula quando ele estava encarcerado na superintendência da Polícia Federal na capital paraense. 

Em abril de 2018, pouco depois que o petista foi preso, ela apareceu no acampamento de militantes do PT em frente ao prédio e começou a ser cuidada por apoiadores que permaneceriam no local até o último dos 580 dias de clausura do político, então condenado pela Operação Lava Jato INJUSTAMENTE.

O nome logo dado à mascote tinha a ver com o que os acampados diziam estar fazendo ali: resistindo, junto com Lula, pela injustiça. RESISTÊNCIA virou uma companheira da turma que vivia na rua diante do prédio da Polícia Federal, entre barracas e espaços improvisados, em vigília sob sol, frio e chuva. 

Ainda filhote, com idade estimada de dois meses, quando chegou ao acampamento LULA LIVRE, com sua pelagem preta e manchas brancas no peito e na ponta das patas - com o passar dos anos, a tonalidade foi ficando mais acinzentada. Sua idade agora gira em torno de 4 e 5 anos. 

O passo determinante para virar cadela presidencial veio com sua aproximação de Janja. A então namorada de Lula costumava visitar a concentração de apoiadores no lado externo da PF e, louca por cachorros, começou a cogitar a adoção quando conheceu RESISTÊNCIA.

A decisão foi enfim tomada em um momento sério: a cadela ficou doente e precisou ser internada por cerca de uma semana em junho de 2018. Foi então que a socióloga assumiu o papel de tutora, decidiu resgatá-la e colocou as vacinas e a saúde dela em dia.

Em casa, a rotina de mimos passou a incluir banhos regulares no pet shop, de onde costumava voltar enfeitada com estrelinhas parecidas com as do PT. Os funcionários sempre souberam que ela é petista, costuma contar a dona.

Magrinha quando apareceu, a fêmea ganhou peso (tem por volta de 7 kg), mas até hoje não é de comer muito.

A primeira-dama contou ao "Fantástico", da TV Globo, que revelou a adoção em uma carta ao então namorado.

"Ela ficou alguns meses na vigília, mas, como era muito frio em Curitiba, ela ficou doentinha, e eu falei: 'Vamos lá, RESISTÊNCIA, você vai pra minha casa'. Contei isso por carta pra ele: 'Olha só, temos uma filha nova'. E aí o pessoal da vigília sempre falou: 'A RESISTÊNCIA vai subir ainda a rampa do Planalto'", relembrou na entrevista.

Resistência foi tratada como uma espécie de amuleto por Janja no período em que não pôde conviver com Lula. À espera da libertação do futuro marido, a socióloga fazia planos de que um dia a cachorra de nome peculiar estaria ao lado deles como a representação de uma aguardada volta por cima.

"Quando meu coração fica apertado de saudade, ela me enche de lambeijos!", escreveu a primeira-dama na legenda de uma foto dessa época.

Lula só pegou a cadela no colo depois que deixou a cadeia, em novembro de 2019. Foi quando ela se mudou para São Bernardo do Campo (SP), acompanhando a família. Não chegou a conviver com Mel, da raça Fox Terrier, que estava com o petista desde 2006 e morreu enquanto ele ficou preso. A socióloga possuía um outro vira-lata, Thor, que morreu em novembro de 2021, aos 21 anos.

Além de Resistência, o casal presidencial tem a cadela Paris, uma SRD que Janja adotou quando morava no Rio de Janeiro e também chama de "filhota". Uma pessoa próxima conta que, curiosamente, Paris é mais apegada a Lula do que a, digamos, "irmã famosa".

Durante os planos para a cerimônia, Paris acabou preterida para participar da posse por não ter o mesmo simbolismo, para o presidente, que a ex-mascote da vigília. A decisão gerou algum incômodo entre apoiadores, que chegaram a deixar comentários para a primeira-dama cobrando a presença de ambas.

VIVA A RESISTÊNCIA

Nenhum comentário: