Cachoeira chama governador de Goiás para briga
por causa da
mulher Bicheiro publica artigo em jornal em
que diz “cai pra
dentro quem quiser”
Assessoria de Perillo negou que Andressa
tenha participado de
evento no Palácio das Esmeraldas
Chico de Gois
Andressa Mendonça é mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira Ailton de
Freitas /
Arquivo O Globo 07/08/2012
BRASÍLIA - Sabe aquela história de que mexeu com
minha mulher chamou pra briga? Pois é. Uma carta do bicheiro Carlos Augusto de
Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, publicada na edição desta terça-feira no
"Diário da Manhã", em Goiás, desafia o governador de Goiás, Marconi
Perillo (PSDB), em tom de ameaça. "Em bom brasileirês (sic) falo com a
cabeça erguida e com o peito arfante: cai pra dentro quem quiser que eu
sustento o desafio".
A declaração de guerra ocorreu porque Cachoeira sentiu que sua mulher, Andressa
Mendonça, teria sido tratada com desrespeito em um evento beneficente no
Palácio das Esmeraldas, sede do governo goiano e também residência oficial do
governador. Andressa é empresária e foi a um desfile beneficente na última
sexta-feira no Palácio. O convite custou R$ 350 e tudo seria revertido para a
Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. "Minha esposa, Andressa,
empresária, foi convidada a participar e prestar sua colaboração para com uma
causa que sem dúvida é nobre e justa. Não se furtou à sua responsabilidade
social e cristã em ajudar e participar de uma ação engrandecedora",
escreveu ele na carta, que começa com uma citação bíblica, também em tom
ameaçador: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" - João,
capítulo 8, versículo 32.
Enquanto esteve no Palácio, segundo Cachoeira, sua Andressa foi "cortejada pelos poderosos e bem tratada, principalmente pela generosa contribuição que deixou". Porém, ao sair do evento, a assessoria do governador teria negado que ela comparecera ao desfile beneficente. E atraiu a ira de Cachoeira.
Na carta, o bicheiro não poupa elogios à mulher - "digna e honesta, mãe amorosa, esposa adorável, não me negou amparo, apoio, auxílio e sobretudo amor" - e diz que não permitirá que ela seja agravada, "muito menos por desclassificados que não têm moral sequer para limpar-lhe os sapatos".
Enquanto esteve no Palácio, segundo Cachoeira, sua Andressa foi "cortejada pelos poderosos e bem tratada, principalmente pela generosa contribuição que deixou". Porém, ao sair do evento, a assessoria do governador teria negado que ela comparecera ao desfile beneficente. E atraiu a ira de Cachoeira.
Na carta, o bicheiro não poupa elogios à mulher - "digna e honesta, mãe amorosa, esposa adorável, não me negou amparo, apoio, auxílio e sobretudo amor" - e diz que não permitirá que ela seja agravada, "muito menos por desclassificados que não têm moral sequer para limpar-lhe os sapatos".
"Se querem me atingir, estou preparado. Mas acusar minha amada e
companheira de subterfúgio rasteiro, como o de entrar de penetra em uma festa
no Palácio das Esmeraldas, passou dos limites", criticou, para, em seguida,
ameaçar:
"Escolham as armas. A verdade, que liberta e quebra paradigmas, mostrará
ao povo goiano os erros cometidos ao longo dos anos e dará o norte da reparação
e do caminho certo", diz Cachoeira, para concluir:
"Não cometam a insanidade de tentar atingir de forma tão rastejante minha esposa porque não vão gostar nem um pouco de conhecer o peso da minha mão”. A caixa de Pandora abriu e permitiu que as desgraças se abatessem sobre os homens será brincadeira de criança diante do que posso perpetrar para defender a honra e a dignidade minha e de minha família."
"Não cometam a insanidade de tentar atingir de forma tão rastejante minha esposa porque não vão gostar nem um pouco de conhecer o peso da minha mão”. A caixa de Pandora abriu e permitiu que as desgraças se abatessem sobre os homens será brincadeira de criança diante do que posso perpetrar para defender a honra e a dignidade minha e de minha família."
A assessoria de imprensa do governador Marconi Perillo foi contatado e informou
que até o fim do dia se manifestará.
Fonte: Saite APOSENTADO INVOCADO, por Helio
Borba às
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