sexta-feira, 28 de junho de 2013

Meus Heróis !!!


Minha Nora Lisiane, Meu Filho Rodrigo e minha FANTÁSTICA neta Lara Beatriz

O caráter das novas manifestações !!!



Creio que este autor captou o sentido profundo e para muitos ainda escondido das atuais manifestações multitudinárias que estão ocorrendo no Brasil. Anuncia-se um parto novo. Devemos fazer tudo para que não seja abortado por aqueles daqui e de lá de fora que querem recolonizar o Brasil e condená-lo a ser apenas um fornecedor de commodities para os países centrais que alimentam ainda uma visão colonial do mundo, cegos para os processos que nos conduzirão fatalmente à uma nova consciência planetária e a exigência de uma governança global.

O caráter das novas manifestações

27/6/2013 11:03
Por Leonardo Boff - do Rio de Janeiro



Creio que este autor captou o sentido profundo e para muitos ainda escondido das atuais manifestações multitudinárias que estão ocorrendo no Brasil
“Estou fora do pais, na Europa a trabalho e constato o grande interesse que todas as mídias aqui conferem às manifestações no Brasil. Há bons especialistas na Alemanha e França que emitem juízos pertinentes. Todos concordam nisso, no caráter social das manifestações, longe dos interesses da política convencional. É o triunfo dos novos meios e congregação que são as mídias sociais.
O grupo da libertação e a Igreja da libertação sempre avivaram a memória antiga do ideal da democracia, presente, nas primeiras comunidades cristãs até o século segundo pelo menos. Repetia-se o refrão clássico: “o que interessa a todos, deve poder ser discutido e decidido por todos”. E isso funcionava até para a eleição dos bispos e do Papa. Depois se perdeu esse ideal nas nunca foi totalmente esquecido. O ideal democrático de ir além da democracia delegatícia ou representativa e chegar à democracia participativa, de baixo para cima, envolvendo o maior número possível de pessoas, sempre esteve presente no ideário dos movimentos sociais, das comunidades de base, dos Sem Terra e de outros. Mas nos faltavam os instrumentos para implementar efetivamente essa democracia universal, popular e participativa.
Eis que esse instrumento nos foi dado pelas várias mídias sociais. Elas são sociais, abertas a todos. Todos agora têm um meio de manifestar sua opinião, agregar pessoas que assumem a mesma causa e promover o poder das ruas e das praças. O sistema dominante ocupou todos os espaços. Só ficaram as ruas e as praças que por sua natureza são de todos e do povo. Agora surgiram a rua e a praça virtuais, criadas pelas mídias sociais.
O velho sonho democrático segundo o qual o que interessa a todos, todos tem direito de opinar e contribuir para alcançar um objetivo comum, pode em fim ganhar forma. Tais redes sociais podem desbancar ditaduras como no Norte da África, enfrentar regimes repressivos como na Turquia e agora mostram no Brasil que são os veículos adequados de revindicações sociais,sempre feitas e quase sempre postergadas ou negadas: transporte de qualidade (os vagões da Central do Brasil tem quarenta anos), saúde, educação, segurança, saneamento básico. São causas que tem a ver com a vida comezinha, cotidiana e comum à maioria dos mortais. Portando, coisas da Política em maiúsculo.
Nutro a convicção de que a partir de agora se poderá refundar o Brasil a partir de onde sempre deveria ter começado, a partir do povo mesmo que já encostou nos limites do Brasil feito para as elites. Estas costumavam fazer políticas pobres para os pobres e ricas para os ricos. Essa lógica deve mudar daqui para frente. Ai dos políticos que não mantiverem uma relação orgânica com o povo. Estes merecem ser varridos da praça e das ruas. Escreveu-me um amigo que elaborou uma das interpretações do Brasil mais originais e consistentes, o Brasil como grande euforia e empresa do Capital Mundial, Luiz Gonzaga de Souza Lima. Permito-me citá-lo: “Acho que o povo esbarrou nos limites da formação social empresarial, nos limites da organização social para os negócios. Esbarrou nos limites da Empresa Brasil. E os ultrapassou. Quer ser sociedade, quer outras prioridades sociais, quer outra forma de ser Brasil, quer uma sociedade de humanos, coisa diversa da sociedade dos negócios. É a Refundação em movimento”.
Creio que este autor captou o sentido profundo e para muitos ainda escondido das atuais manifestações multitudinárias que estão ocorrendo no Brasil. Anuncia-se um parto novo. Devemos fazer tudo para que não seja abortado por aqueles daqui e de lá de fora que querem recolonizar o Brasil e condená-lo a ser apenas um fornecedor de commodities para os países centrais que alimentam ainda uma visão colonial do mundo, cegos para os processos que nos conduzirão fatalmente à uma nova consciência planetária e a exigência de uma governança global. Problemas globais exigem soluções globais. Soluções globais pressupõem estruturas globais de implementação e orientação. O Brasil pode ser um dos primeiros nos quais esse inédito viável pode começar a sua marcha de realização. Daí ser importante não permitirmos que o movimento seja desvirtuado. Música nova exige um ouvido novo. Todos são convocados a pensar este novo, dar-lhe sustentabilidade e fazê-lo frutificar num Brasil mais integrado, mais saudável, mais educado e melhor servido em suas necessidades básicas.

Leonardo Boff é teólogo e escritor.
 





 

CONSPIRAÇÃO CONTRA A PÁTRIA !!!



O Jornal do Brasil mantém a confiança na chefia do estado Democrático

Jornal do Brasil

 

O mundo inteiro passa por uma crise econômica e social, decorrente da ganância dos banqueiros, que controlam o valor das moedas, o fluxo de crédito, o preço internacional das commodities.

Diante deles, os governos se sentem amedrontados, ou cúmplices, conforme o caso e poucos resistem.

A União Europeia desmantela-se: o fim do estado de bem-estar, o corte nos orçamentos sociais, a desconfiança entre os países associados, a indignação dos cidadãos e a incapacidade dos governantes em controlar politicamente a crise, que tem a sua expressão maior no desemprego e na pauperização de povos.

Se não forem adotadas medidas corajosas contra os grandes bancos, podemos esperar o caos planetário, que a irresponsabilidade arquiteta.

A China, exposta como modelo de crescimento, é o caso mais desolador de crescente desigualdade social no mundo, com a ostentação de seus bilionários em uma região industrializada e centenas de milhões de pessoas na miséria no resto do país. Isso sem falar nas condições semiescravas de seus trabalhadores – já denunciadas como sendo inerentes ao “Sistema Asiático de Produção”.

Os Estados Unidos, pátria do capitalismo liberal e neoliberal, foram obrigados a intervir pesadamente no mercado financeiro a fim de salvar e reestruturar bancos e agências de seguro, além de evitar a falência da General Motors.

Neste mundo sombrio, o Brasil se destaca com sua política social. Está eliminando, passo a passo , a pobreza absoluta, ampliando a formação universitária de jovens de origem modesta, abrindo novas fronteiras agrícolas e obtendo os menores níveis de desemprego de sua história.

Não obstante esses êxitos nacionais, o governo está sob ataque histérico dos grandes meios político-financeiros.

Na falta de motivo, o pretexto agora é a inflação. Ora, todas as fontes demonstram que a inflação do governo anterior a Lula foi muito maior que nos últimos 10 anos.

O Jornal do Brasil, fiel a sua tradição secular, mantém a confiança na chefia do Estado Democrático e denúncia, como de lesa-pátria, porque sabota a economia, a campanha orquestrada contra o Governo – que lembra outros momentos de nossa história, alguns deles com desfecho trágico e o sofrimento de toda a nação.

FORA 'CONSPIRADORA CORRUPTA'

 

Aliado de "aeçinho" assegura IMPUNIDADE no PR !!!



Governador pessedebista dá cargo a aliado acusado de peculato

 

 


Beto Richa(foto), o governador peessedebista do estado do Paraná, nomeou para secretário especial de Cerimonial e de Relações Internacionais um aliado de longa data que é condenado por improbidade administrativa e que responde a ação criminal por peculato por uma acusação de desvio de dinheiro público. Trata-se do corrupto Ezequias Moreira que, com este ato do improbo do governa-DOR do Paraná, ganha direito a foro especial na continuidade do processo.

Se não tivesse ganhado esse cargo no primeiro escalão do governo do Paraná, ele deveria comparecer a audiência e julgamento do caso, prevista para a 5.ª Vara Criminal de Curitiba, na tarde de ontem, dia 27.

Agora, porém, o próprio MPE (Ministério Público Estadual), autor da denúncia, informou que "manifestou-se pela remessa do processo ao Tribunal de Justiça, uma vez que o réu passou a ter o direito a foro por prerrogativa de função".

Moreira trabalhou no gabinete de Richa na Assembleia Legislativa quando o governador era deputado estadual, na década de 1990. Quando o tucano se elegeu prefeito, em 2004, Moreira tornou-se chefe de gabinete dele.
Em 2007, veio à tona que a sogra de Moreira, Verônica Durau, detinha cargo em comissão na Assembleia Legislativa daquele estado, já há 11 anos, ainda que ela mesma tivesse admitido que nunca trabalhara na casa.

Segundo a denúncia que resultou na ação movida pelo MPE, os salários em nome dela (R$ 3.400 mensais) eram depositados em conta bancária em nome do aliado de Richa (o tal de exéquias Moreira). No Paraná, o escândalo ficou conhecido como o "caso da sogra-fantasma".

Classe média aplaude os vândalos !!!

Saiu no Valor, o PiG (*) cheiroso:

Jovens que vaiaram a corrupção aplaudiram vândalos



Por Marcos de Moura e Souza | De Belo Horizonte

Quem assistiu nos telejornais às cenas de depredação ocorridas em Belo Horizonte na quarta-feira deve ter ficado espantado com o poder de ação dos vândalos. Mas o que talvez não tenha ficado claro pela TV é que os vândalos agiram em grande medida sob o aplauso e a aprovação de milhares de jovens que horas antes marchavam em paz com cartazes nas mãos contra corrupção, contra a má qualidade do transporte público, contra gastos com a Copa, por reforma política e muito mais.

O que era de se esperar deles? Que quando grupos de garotos desandaram a provocar policiais – com pedras, paus e bombas artesanais e a retirar parte das grades de ferro para garantir a segurança do entorno do estádio do Mineirão – esses manifestantes pacíficos se afastassem.

O Valor acompanhou a passeata assim que esta chegou à Avenida Presidente Antônio Carlos, sob o viaduto José Alencar. É o trecho onde, na marcha do sábado, já havia ocorrido choques entre policiais e manifestantes além de depredações.

A polícia observava de longe. As grades marcavam um perímetro de segurança de dois quilômetros no entorno do estádio do Mineirão. Brasil e Uruguai disputavam as semifinais da Copa das Confederações naquele momento.

De repente, a tranquilidade começou a ser quebrada por um pequeno e barulhento grupo de adolescentes e jovens nos início de seus 20 anos que bloqueou a passagem do carro de som. Trajavam calças pretas ou jeans surrados, camisetas de bandas de rock ou estampadas com o A de anarquia. Vários seguravam no alto seus skates. Vários cobriam o rosto com lenços ou camisetas. Cobravam que o protesto fosse em direção ao estádio. O grito empolgou alguns e a multidão que mais tarde seria estimada em 40 mil a 60 mil pessoas começou a dar meia volta. Não queriam briga.

Mas dali em diante, os manifestantes viraram plateia. Assistiam aos mais violentos que lançavam o que tinham nas mãos contra policiais na esquina com a Avenida Abraão Caram – que leva até o Mineirão. E a plateia filmava ou fotografava com celulares a confusão e por mais de uma vez explodiu em aplausos e urros quando viam os mascarados arremessarem de volta para o cordão de policiais as bombas de gás lacrimogêneo riscando o ar com fumaça branca.

Menos de duas horas depois, os vândalos incendiariam uma concessionária da KIA na Antonio Carlos. Um grande número de pessoas – 2 mil ou 3 mil talvez – continuava ali, relativamente perto das labaredas e dos incendiários e saqueadores.

Era início da noite quando um garoto aparentando ter 16, 17 – jeans folgado, tênis Nike, camiseta preta, uma corrente comprida ao estilo rapper e boné preto – voltou da confusão e se encontrou com um grupo de meninos e meninas da mesma idade sentados na calçada da avenida que continuava bloqueada por muitos manifestantes. “Os caras arrastaram um caminhão da concessionária, arrastaram para o meio da avenida. Vão botar fogo”, contava o garoto, entusiasmado, aos demais que reagiam com entusiasmo semelhante a quem é fissurado em personagens de um videogame de ação.

Mais adiante, descendo em fila indiana, uns oito ou dez rapazes vestidos de calça e jaquetas pretas, puídas e sujas, um segurando na mochila do outro, serpenteavam entre os manifestantes em direção ao centro da confusão. Todos com os rostos cobertos. “Olha lá aqueles caras, vão para lá também. Desceram do morro”, disse uma menina que não parecia nada assustada com os tipos.

Quando o Valor começou a deixar aquela concentração para se juntar a muitos que seguiam a pé sentido centro da cidade, passou ao lado de outro grupo formado só por garotas. Trajavam jeans, top e tênis como todas as meninas que circulam por bairros de classe média de Belo Horizonte. “Nossa, o melhor foi aquela hora que os policiais ficaram encurralados, cê viu como eles estavam?”, perguntava uma delas, loira e de cabelo amarrado.

Ao deixar a manifestação convertida em caos, a sensação era que os vândalos viraram heróis para muitos dos que estavam ali. E que as manifestações, ao menos essa de Belo Horizonte, liberaram não só um espírito cívico e novo para muitos dos participantes, mas também o que há de violento e destrutivo nestes jovens
.

Já estão botando as unhas de FORA !!!


Começa a aparecer a verdade das manifestações violentas.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Um novo Ministro do STF !!


BEM, JUSTIÇA E TOLERÂNCIA


Luís Roberto Barroso TENDÊNCIAS/DEBATES
Creio na justiça, apesar de saber que ela tarda, às vezes falha e tem uma queda pelos mais ricos. Mas a sociedade precisa de um sistema adequado
Hoje, ao assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal, mudo de lado do balcão. Deixo de ser um professor e advogado que há muitos anos participa do debate público de ideias para me tornar juiz.
Considero ser um direito da sociedade saber um pouco mais sobre a minha visão de mundo. Apresento-me, assim, mais por dever do que por desejo, tendo em mente a advertência severa de Ortega y Gasset: “Entre o querer ser e o crer que já se é, vai a distância entre o sublime e o ridículo”.
Filosoficamente, creio no bem, na justiça e na tolerância. Creio no bem como uma energia positiva que vem desde o início dos tempos. Trata-se da força propulsora do processo civilizatório, que nos levou de uma época de aspereza, sacrifícios humanos e tiranias diversas para a era da democracia e dos direitos humanos.
Creio na justiça, apesar de saber que ela tarda, às vezes falha e tem uma queda pelos mais ricos. Mas toda sociedade precisa de um sistema adequado de preservação de direitos, imposição de deveres e distribuição de riquezas. 
Creio, por fim, na tolerância. O mundo é marcado pelo pluralismo e pela diversidade: racial, sexual, religiosa, política. A verdade não tem dono nem existe uma fórmula única para a vida boa.
Politicamente, creio em ensino público de qualidade, na igualdade essencial das pessoas e na livre-iniciativa. Creio que ensino público de qualidade até o final do nível médio é a melhor coisa que um país pode fazer por seus filhos.
Creio, também, na igualdade essencial das pessoas, apesar das diferenças. O papel do Estado é o de promover a distribuição adequada de riqueza e de poder para que todos tenham paridade de condições no ponto de partida da vida.
Ah, sim: e todo trabalho, desde o mais humilde, deve trazer, junto com o suor, o pão e a dignidade.
Por fim, creio na livre-iniciativa, no empreendedorismo e na inovação como as melhores formas de geração de riquezas.
Trata-se de uma constatação e não de uma preferência.
Do ponto de vista institucional, creio que o constitucionalismo democrático foi a ideologia vitoriosa do século 20. Constitucionalismo significa Estado de Direito, poder limitado, respeito aos direitos fundamentais. Democracia significa soberania popular, governo representativo, vontade da maioria.
Da soma dos dois surge o arranjo institucional que proporciona o governo do povo, assegurados os direitos fundamentais de todos e as regras do jogo democrático.
Em suma: creio no bem, na justiça e na tolerância como valores filosóficos essenciais. Creio na educação, na igualdade, no trabalho e na livre-iniciativa como valores políticos fundamentais. E no constitucionalismo democrático como forma institucional ideal.
Essa a minha fé racional. Procurei expô-la do modo simples, claro e autêntico. Espero ser abençoado para continuar fiel a ela e a mim mesmo no Supremo Tribunal Federal.

LUÍS ROBERTO BARROSO, 55, é professor de direito constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e ministro nomeado do Supremo Tribunal Federal