"Mexeu
com ela, mexeu com a gente", diz Lula sobre Dilma em BH
Foto: Ricardo
Stuckert/Instituto Lula
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (28) do
12° Congresso da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais, em Belo
Horizonte. No ato que reuniu milhares de trabalhadores, Lula afirmou que todos
tem o direito de criticar o governo. "A gente pode discordar desse
governo. Mas ele é nosso governo. E mexeu com ela, mexeu com a gente".
Ele
mandou um abraço aos manifestantes que estavam na porta do ato, dizendo:
"certamente eles aprenderam com a gente". E diferenciou: "nós
protestávamos para conquistar e eles protestam contra as nossas conquistas. São
os privilegiados desse país que não aceitam a ascensão social dos pobres nesse
país".
Sobre
a eleição de 2018, Lula enfatizou que enquanto tiver saúde, vai fazer política
neste país e completou: "Eu jamais vou dizer que eu sou candidato, mas
também não vou dizer que não sou. Enquanto eu estiver vivo, os tucanos vão ter
que aprender a voar primeiro antes de fazer golpe."
O
ex-presidente salientou que é um direito legítimo não concordarem com o
governo, "mas também é um direito legítimo vocês saberem que se quiserem
ganhar o governo, vão ter que esperar 2018 e não tentar dar um golpe".
Beatriz
Cerqueira, presidenta da CUT-MG entoou o "grito de não vai ter
golpe". E completou: "nós sabemos a diferença de projeto, o que
passamos em Minas Gerais, nós não queremos para o Brasil".
Vagner
Freitas, presidente nacional da CUT, conclamou "a responsabilidade de quem
perdeu a eleição e dizer que não tem terceiro turno e que não vai ter
golpe". O diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci, disse que como mineiro
"está cada vez mais convencido que não só não vai ter golpe, mas que vamos
retomar o crescimento econômico com distribuição de renda neste país".
O
presidente da FUP, Zé Maria afirmou que "o governo do presidente Lula fez
uma verdadeira revolução neste país sem precisar pegar em armas. A nossa
batalha vai ser matar um leão por dia. Para manter essa revolução".
O
coordenador do MST-MG, Silvinho Neto, disse que os trabalhadores "lutam
por mais direitos e não por privilégios, como esses que querem impor o
golpe".
Fonte: Instituto Lula
Nenhum comentário:
Postar um comentário