terça-feira, 29 de abril de 2014

Collor VENCE "quinqa" e o PiG ! ! !

COLLOR NÃO PERDOA BARBOSA NEM MP. 
E CELEBRA A VITÓRIA !

Discurso desnuda a inépcia do MP, a mesma que se viu no mensalão
Conversa Afiada reproduz discurso do senador Fernando Collor, da tribuna do Senado, em que trata da vitória inequívoca que obteve no Supremo, quando também se vingou de Gurgel:

(Antes não deixe de ler também a bomba: Supremo poupou Dantas para condenar no mensalão do PT : 





PRONUNCIAMENTO
(Do Senhor FERNANDO COLLOR)

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores,

O tempo é o senhor da razão! E a ‘razão da Justiça é sempre a melhor e a mais forte.’ 

O julgamento da Ação Penal 465, pelo Supremo Tribunal Federal no último dia 24 de abril, inspira-me a reproduzir também as primeiras palavras que proferi desta tribuna, no ano em que assumi o mandato de Senador da República nesta Casa, mais precisamente em pronunciamento no dia 15 de março de 2007.

Naquela oportunidade, rememorei os episódios que culminaram no processo de impeachment e que me obrigaram a padecer calado por 15 anos. Afirmei então que “se o sofrimento e as injustiças provocam dor e amargura, eles também podem nos trazer úteis e até proveitosas lições. Ambos nos ensinam a valorizar a grandeza dos justos e a justiça dos íntegros. Não é fácil volver os olhos ao passado e reviver, em toda a sua extensão, a tortura, a angústia e o sofrimento de quem, agredido meses a fio, teve de suportar as agruras de acusações infundadas e a condenação antes mesmo de qualquer julgamento. As provações da vida pública têm que ser suportadas com resignação e silêncio, especialmente quando provocadas pelas paixões e alimentadas pelo fragor das ruas insufladas pela cegueira das emoções.” 

Novamente Sr. Presidente, como naquela época, devo dizer que, “ao fazer este depoimento, cumpro menos um dever pessoal do que um imperativo de consciência. Não foram poucas as versões, mais variadas ainda as interpretações e não menos generalizadas as explicações. Confrangido algumas vezes, contrafeito outras, mas calado sempre, assisti, ouvi e suportei acusações, doestos e incriminações dos que, movidos pelo rancor, aceitaram o papel que lhes foi destinado, na grande farsa que lhes coube protagonizar.”
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, sete anos se passaram daquele pronunciamento ao qual denominei um ‘Relato para a História’. Modificou-se o cenário, renovaram-se os personagens, transformaram-se as expectativas e alternaram-se os meios. Contudo, inalteradas permaneceram a perseguição, a hostilidade, o encalço maldoso e difamatório com o raso e restrito intuito de, mais do que informar ou retratar, tentar desesperadamente formar uma opinião negativa e adversa em relação a mim, mas que, num efeito inverso e sob a justiça divina e a lei dos homens, dilui-se a cada dia e mais rapidamente, perante o descortinar da verdade. 

A revivescência de todos os crimes, delitos ou erros que foram indecorosa e injustamente a mim imputados, pôde ser sentida no mais profundo âmago pessoal, mas também ser explorada por meus detratores nos meses, semanas e dias que antecederam o meu último julgamento de nossa mais alta instância de Justiça.

O resultado, nem sempre reproduzido pelos meios na mesma proporção das notícias precedentes ou com a mesma fidedignidade dos fatos – covardia, isto é covardia –, veio não apenas me aliviar das angústias por que tenho vivenciado nos últimos 23 anos, mas igualmente veio reescrever a História do Brasil na parte referente ao período em que exerci, com muito orgulho e honra, pelo voto direto de todos os brasileiros, a Presidência da República Federativa do Brasil. Em verdade, Sr. Presidente,  este novo julgamento, esta nova absolvição, possui, em especial, o mérito e a virtude de passar a limpo o país no que tange ao meu período à frente da Presidência da República. Um período, diga-se, dos mais importantes de nossa República – e do qual me orgulho profundamente –, na medida em que consolidou o processo de redemocratização política, por meio da primeira eleição direta para Presidente da República, após 25 anos de governo sob um estado de exceção. Um período ainda em que foram lançados os fundamentos macroeconômicos e estruturantes da administração, bem como promovidas a completa abertura comercial e a quebra de monopólios de mercado. Entre outros, foram componentes sem os quais seria impossível alcançarmos a estabilização econômica do Brasil. E tanto foi assim, que basta citar dois depoimentos de pessoas que sequer me apoiavam, dentre tantos outros que assim o fizeram. Um, do economista Roberto Campos, que reconheceu ser o meu Projeto de Reconstrução Nacional, o meu projeto de governo apresentado na agenda de 1990, como o mais completo plano de governo que o Brasil já teve. Outro depoimento foi o do jornalista Luis Nassif, que asseverou: “Julgamentos políticos não podem se restringir à meia análise das chamadas virtudes éticas comuns – umas devem ser feitas em cima da própria ética do Estado, do compromisso de mudar realidades e construir nações. E, nisso, Collor foi imbatível”.

Por isso, vale evocar o pensamento de Benedetto Croce, quando disse que “Não basta dizer que a história é o juízo histórico, mas é preciso acrescentar que todo juízo é juízo histórico, ou história, com certeza.” Em sintonia, as palavras de Cervantes completam a mensagem ao elucidarem que “A história é a mãe da verdade, êmula do tempo, depositária das ações, testemunha do passado, exemplo e anúncio do presente, advertência para o futuro.” 

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, a decisão do Supremo Tribunal Federal permitirá, mais do que o resgate da justiça e da imagem de um homem público, a reflexão da sociedade em geral sobre a verdade dos fatos e, em particular, de uma geração de jovens que tão somente ouviram inverdades ou estudaram em livros tendenciosos por versões falseadas. E para que não reste qualquer dúvida, é imperativo realçar a unanimidade dos votos de Suas Excelências os Ministros do Supremo Tribunal Federal que, por 8 votos a zero, me absolveram de todas e últimas acusações a mim impostas.

A despeito dessa esmagadora realidade do resultado, uma outra vitória aconteceu. Por 5 votos a 3, os juízes de nossa Corte Superior entenderam pela absolvição, também no mérito, de outros dois crimes mesmo em detrimento de sua prescrição. Não se trata de 3 votos contrários, e sim fruto do debate em torno da absolvição no mérito, ou da preliminar de prescrição daqueles crimes. Ou seja, mesmo neste caso, a maioria julgou pela absolvição completa. Ou, em outras palavras, não houve, nos 16 votos proferidos nas duas votações – quanto às preliminares e quanto ao mérito –, nenhum voto pela minha condenação em relação aos três crimes de que me acusava o Ministério Público.

E não poderia ser diferente. Ao fazer a sustentação oral, meu advogado, Dr. Rogério Marcolino, deixou claro que em nenhum momento a prescrição dos crimes fôra objeto da defesa. Insistiu que era do meu desejo o julgamento integral do mérito de todas as acusações a mim impostas, sem qualquer subterfúgio prescricional ou de extinção da punibilidade. Foi este o julgamento, o resultado unânime da instância máxima de nossa Justiça. Da mesma forma, a defesa sequer alegou o consagrado princípio do Direito Penal que assegura que nenhum acusado, absolvido por sentença transitado em julgado, poderá ser submetido a novo processo e julgado duas vezes pelos mesmos fatos. Isso porque, Sr. Presidente, na Ação Penal 307, a inicial que originou a Ação 465, o Supremo Tribunal Federal já havia me absolvido em 1994. Mas nem isso chegou a ser ventilado em minha defesa. O objetivo era o julgamento integral visando à absolvição completa, revisada e ratificada pela mais alta Corte de Justiça do país. Afinal, diante da minha certeza e convicção de inocência, “a verdade, como dizia Bertold Brecht, avança e nada a deterá.” É o caso exemplar do ditado vincit omnia veritas, ou seja, a verdade tudo vence.

Contudo, Sr. Presidente, diversas outras observações e constatações devem ser extraídas e, mais ainda, refletidas e acolhidas de mais este histórico julgamento, a começar pelo parecer de Sua Exª a relatora da ação, Ministra Cármen Lúcia. Nas palavras do Ministro Luís Roberto Barroso, “o voto da relatora foi cuidadoso, meticuloso, brilhante e isento.” Apenas esta peça, a do voto, consumiu mais de 50 páginas. E sua conclusão foi enfática: o acusado, disse ela, “deve ser ele absolvido.” 

Em suas alegações finais, a relatora foi diretamente ao ponto ao qualificar que à denúncia do Ministério Público: “faltam elementos de convicção”. Disse ela também: “Inexistem provas e indícios, o que impossibilita a condenação pleiteada” e que “contornos de conjectura são insuficientes. (…) Num processo penal, tudo que oferece duas vertentes lógicas (absolvição ou condenação) não permite ao magistrado concluir apenas em elucubrações em prejuízo do acusado. O interesse do Estado e seu dever é julgar, e não condenar necessariamente; propiciar um julgamento justo para que se tenha justiça num caso concreto, e não uma resposta a um anseio de vingança que eventualmente possa persistir. Há de se observar, continua a relatora, os princípios da ampla defesa, do contraditório para, ao final, prover os elementos de modo adequado, segundo o direito, no caso a jurisdição. A absolvição ou a condenação haverão de ser em prova induvidosa na espécie”, conclui ela.

Mais ainda, Sr. Presidente – e isso merece atenção e registro –, ao final dos debates, a Ministra Cármen Lúcia fez questão de ressaltar: “Esse mesmo réu foi sujeito de 14 inquéritos neste Supremo Tribunal Federal, 8 petições criminais, 4 ações penais e mais duas dúzias de Habeas Corpus, e NÃO FOI CONDENADO EM NENHUMA DELAS POR ABSOLUTA FALTA DE PROVAS.” Em que pese o conselho de Sêneca de que devemos dizer a verdade apenas a quem esteja disposto a ouvi-la, não há como deixar de prolatar que esta fala da Ministra Cármen Lúcia é, em síntese, a verdade dos fatos; esta é a justiça dos homens, queiram ou não ouvi-la, é a justiça dos homens!

Isso demonstra ainda, Sr. Presidente, que esta volúpia, esta sanha acusatória era de tal ordem estapafúrdia à época desses inquéritos a que me referi, reproduzindo as palavras de S. Exa a Ministra Carmem Lúcia, que levou meus denunciantes à insanidade de criarem uma verdadeira fábrica de acusações desprovidas de qualquer sentido ou materialidade, única e exclusivamente pelo afã de perseguição e má fé.

E aqui, vale realçar que não adianta aos meios, ou a qualquer um que seja, tentar relevar ou mesmo subestimar minha completa absolvição, alegando tão somente a motivação da falta de provas, ou seja, insinuando entrelinhas ou querendo apontar de forma escamoteada e covarde algum descrédito dos julgamentos. Ora, no Direito, em qualquer parte do mundo, o elemento essencial para se considerar uma pessoa inocente é exatamente a ausência de provas que o liguem diretamente ao fato da infração penal. O próprio Ministro Luiz Fux enfatizou que a “absolvição por falta de prova não faz dela melhor nem pior.” Na realidade, é como profetizou o escritor Carlo Dossi: “Ao fogo da verdade, as objeções não passam de foles.” 

O mesmo ocorre quando se pretende minimizar o mérito de uma decisão judicial tomada com base na prescrição, no sentido de ser o resultado mais, ou menos benéfico ao réu. Nesse ponto, oportunamente destacou o Ministro Teori Zavascky, ao relembrar o ensinamento do ex-Ministro Francisco Rezek, que asseverou: “Há de existir em nosso meio social uma suposição intuitiva evidentemente equívoca do ponto de vista técnico e jurídico de que, numa hipótese como esta, a prescrição, mesmo a prescrição punitiva do Estado, deixa seqüelas e, por isso, justifica a pessoa que um dia foi acusada no interesse de ver levada adiante a análise do processo na busca de absolvição desse exato título. Sucede que não é isso que ocorre em nosso sistema jurídico. A pretensão punitiva do Estado, quando extinta pela prescrição, leva a um quadro idêntico àquele da anistia. Isso é mais que absolvição. Corta-se pela raiz a acusação. O Estado perde sua pretensão punitiva, não tem como levá-la adiante, esvaziá-la de toda sua consistência.”

Soma-se a esse entendimento, o fato de existir na prescrição a perversidade imposta ao acusado injustamente pelo excesso de tempo decorrido entre a acusação e o julgamento que, no caso, deixa de existir. São anos de angústia e padecimento pelos quais somente quem passa e vivencia está isento para uma real avaliação do mal causado. Pois que, enquanto não absolvido, restará sempre ao denunciado a pecha de réu, de acusado, e a recorrente dúvida de todos em relação à sua honestidade e à sua inocência. Nada mais desumano, Sr. Presidente, para quem tem a consciência limpa e correta.

Outro ponto relevante do julgamento foi o integral descarte por parte da relatora, acompanhada pelo Pleno, da hipótese de aplicação do princípio do domínio do fato, que há pouco tempo se tornou jurisprudência no próprio Supremo Tribunal Federal. Como asseverou a relatoria, seria necessário haver provas do conhecimento do fato para, então sim, materializar o suposto domínio. Se nem mesmo o fato ficou claramente comprovado, sequer poderia comprovar o conhecimento e, menos ainda, o domínio sobre ele. Que isto fique, também, pacificado e sacramentado na mente de cada um.

Em contrapartida, não há como deixar de registrar o grave, gravíssimo e tenebroso modus operandi do procurador da República que promoveu a denúncia e, tristemente, o papel do Ministério Público que acolheu sua peça quando a ofereceu ao Supremo Tribunal Federal. Refiro-me, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, a um ponto específico e maldoso, reiteradamente observado pela relatora, a Ministra Cármen Lúcia. Avaliem, vejam, percebam a gravidade: trata-se da alteração dos depoimentos das supostas testemunhas – que na verdade eram co-réus – na transcrição para os autos do processo, de modo a subverter os fatos e as versões para, obviamente, favorecer a acusação. Em uma passagem – vejam só a que ponto se chega numa acusação improcedente! – a peça acusatória retirou a expressão “grupo de amigos”, no trecho em que determinado personagem dizia que “foi procurado por um grupo de amigos do Presidente” – referindo-se a mim –, com a clara e má intenção de dar a entender que teria havido um contato direto entre aquele personagem e o Presidente da República. E mais: em outro depoimento, simplesmente a transcrição do Ministério Público omitiu a expressão “salvo engano” de uma frase que atribuía o julgamento de uma licitação a uma comissão específica. A retirada do termo inverteu tudo, tornando uma dúvida do depoente em uma certeza. Ou seja, um elemento essencial para um juízo de avaliação foi sumariamente, de forma maldosa, excluído da peça principal dos autos. Isso é ou não é má fé, Sr. Presidente?… Em verdade, isso chega a caracterizar um crime, um crime de falsidade ideológica, ou como se diz, um dolus vilatus, um dolo disfarçado. E a julgar por este fato, ao final do processo e pelo seu resultado, o que restou da Ação Penal 465 é que, se houve um crime, se houve um fato delituoso, se houve uma conduta ilícita, estes foram cometidos pelo próprio denunciante, o Ministério Público. É este o exemplo que a Procuradoria-Geral da República quer dar àqueles que operam a justiça brasileira?

Não por outro motivo venho salientando o papel desenfreado e atentatório que determinado grupo de procuradores da República vem exercendo e que só faz deslustrar a importância institucional do Ministério Público, principalmente como um dos pilares básicos do Estado Democrático de Direito. Não foi à toa que Sua Exª o Ministro Luiz Fux –  utilizando-se na minha opinião até de um eufemismo – classificou a prova apresentada pela denúncia, ou seja, os depoimentos, como “transcrita de forma infiel”. Também não por acaso, a relatora, Ministra Cármen Lúcia, diante de provas baseadas apenas em depoimentos adulterados e reportagem de revista, denominou a peça acusatória como não sendo “um primor de denúncia.” A tal ponto que, o próprio Ministério Público, que inicialmente destacou – e isso é muito importante – um determinado personagem como peça fundamental do alegado esquema pela suposta proximidade com o Presidente da República, na sustentação oral durante o julgamento reconheceu que se tratava de um servidor de terceiro escalão que sequer tinha contato pessoal comigo. Ou seja, tratava-se na verdade de um correu, arrolado ilegalmente como testemunha, que tinha tão somente um papel “mequetrefe”, como descreveu o Ministro Luiz Fux. 

Em suma, não caberia outra adjetivação à denúncia que não fosse esta, uma peça que não preza pelo primor. E nem poderia ser diferente, Sr. Presidente. Digo isso não pela incompetência jurídica da Procuradoria-Geral da República ao oferecer denúncias, mas sim pela realidade dos fatos, qual seja, a fraqueza da argumentação e a ausência de provas concretas e cabais de minha participação, de meu dolo ou culpa naquela vã tentativa de, mais uma vez, incriminar-me por atos que não cometi e por fatos que não conheci.

Aqui, importa ressaltar também que em nenhum meio verifiquei a descrição real do que foi o julgamento, notadamente quanto a esses lamentáveis aspectos a que me referi, como a adulteração, por parte do Ministério Público, na transcrição dos depoimentos das pessoas envolvidas e arroladas no processo. Não li isso em nenhum lugar. Da mesma forma, também não li nem constatei nos meios a fidedignidade das informações cruciais no que tange aos verdadeiros motivos da minha completa absolvição por unanimidade pela mais alta instância jurídica do país, mais uma vez, 20 anos depois, e diga-se, pela segunda vez em processo análogo. Como sempre, o que prevaleceu nos principais meios foram a má vontade com a notícia de conteúdo e a costumeira – a costumeira, que nós já conhecemos – malevolência com os reais acontecimentos. 

Como disse antes, não há que se esperar a verdade daqueles que não querem ouvi-la. A esmagadora maioria dos meios, com a conivência desastrosa de setores do Ministério Público, continua, como disse a Ministra relatora, imbuídos de um “anseio de vingança”. Anseio de vingança, palavras da Ministra relatora. Ademais, faz parte deste circo, a mania de desqualificar decisões, de omitir fatos e subjugar inteligências para atenuar verdades contra as quais eles sempre se mostraram avessos e pelas quais relutam para inadmiti-las, a ponto de persistirem publicando inverdades. Não por coincidência, os meios tentaram maldosamente, uma semana antes de meu julgamento, vincular-me a um esquema criminoso, cuja investigação está em curso pela Polícia Federal. Esse folhetim que é publicado semanalmente e que se costuma chamar de Veja – sempre ela – continua tentando ludibriar a população ao me acusar de receber suposto valor proveniente de suposto esquema de crimes que eles nem conseguem identificar. Como sempre, o autor da matéria é o mesmo, que saltitando – como a borboleta do pastoril – de revista em revista, tem como sentido, pretensiosamente profissional, tão somente tentar me criar mossa. Não é a primeira vez que essa borboleta saltitante age dessa forma. Trata-se de um risco preliminar de jornalista, digno das palavras de Otto Maria Carpeaux: “O jornalista é um homem que sabe (ou tenta, digo eu) explicar aos outros, o que ele próprio não entende.” É exatamente quando deveria estar atento ao que versa o Código Nacional de Ética dos Jornalistas Brasileiros, tão bem defendido pela Fenaj, a Entidade máxima da categoria em nosso País. Está dito em seu artigo 4º: “o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, e deve pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação”, o que não aconteceu.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, é de se lamentar, também, a participação final no julgamento do presidente do Supremo Tribunal Federal, Sr. Joaquim Barbosa. Se no Brasil, a Justiça como um todo, padece de letargia, o presidente da mais alta Corte Judicial carece de liturgia. O Sr. Presidente da Suprema Corte do País tem uma carência de liturgia para o exercício de seu cargo. Mais grave do que se confundir ao declarar o resultado do julgamento – chegando a dizer que não havia como proclamá-lo –, e até dele desdenhar com descaso e falta de postura, foi a tentativa do Ministro Joaquim Barbosa em resumir de forma desmerecedora e embaraçosa todo o enredo da ação e do julgamento. Deturpando completamente o parecer da Ministra relatora e reinterpretando desidiosa e deformadamente os fatos, o presidente do Supremo, sob sua ótica, simplesmente afirma que, de tudo que se apurou, restou apenas comprovar a relação direta, o elo dos crimes praticados por outros com a figura do Presidente da República. Tudo baseado em “mais do que indícios”, como ele mesmo asseverou. Ora, Sr. Presidente, além de a relatora, a Ministra Cármen Lúcia, e antes o Ministro Menezes Direito, terem se debruçado sobre os autos por sete anos seguidos, esqueceu-se o Ministro Barbosa que todos os outros co-réus, que supostamente praticaram aqueles supostos crimes ou delitos, foram, todos eles, inocentados pela Justiça Comum, como bem lembrou tanto a relatora como a própria Vice-Procuradora Geral da República que representou o Ministério Público na denúncia. Por isso, vale aqui repetir as palavras da Ministra Cármen Lúcia. Disse ela em seu voto: “Os laudos grafotécnicos e contábeis não fazem referência ao réu, e sim aos co-réus e que foram, inclusive, absolvidos na justiça Comum.” Palavras da relatora, Ministra Carmem Lúcia. Em outro trecho ela ressalta: “Causou-me estranheza a circunstância de que cada testemunha tenha apresentado versões diversas dos fatos narrados na peça acusatória e nenhuma imputa ao réu as condutas cominatórias previstas.” E ainda: “A denúncia é juridicamente confusa e são questionáveis as alegações do Ministério Público”, relatou a Ministra. Assim sendo, afinal, a que crimes se refere o Ministro presidente do Tribunal? De que provas fala ele? Que “ordens ou determinações” esperava encontrar o Ministro? Se todos os acusados foram absolvidos, inocentados por falta de provas, a que fatos comprovados o Ministro alega? Sinceramente, não é esta a conduta, a razoabilidade, o estoicismo que se espera de um chefe de Poder da República. Querer, ao fim de um julgamento em que ele mesmo votou pela absolvição do acusado, reescrever todo um processo pelas palavras que lhes são mais convenientes e, ainda, com a suposta convicção errônea que somente a ele pertence, não é crível nem prudente a um presidente do Supremo Tribunal Federal, ainda mais se nada do que disse reflete a verdade do juízo.

Portanto, o que nos resta agora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, é refletir. Em que pese ter sido talvez o homem público mais investigado da história política deste país, estou absolvido de todas, absolutamente todas as acusações. Estou inocentado de todas as delações. A ninguém é mais dado o direito, salvo por reiterada má fé, de dizer o contrário ou sequer fazer meras ilações. 

Todavia, depois de mais de duas décadas de expectativas e inquietações pelas injustiças a mim cometidas, cabe agora perguntar: quem poderá me devolver tudo aquilo que perdi? Quem? Quem poderá me devolver tudo aquilo que perdi? A começar pelo meu mandato presidencial e o compromisso público que assumi; a tranquilidade perdida por anos a fio, assim como a retratação proporcional que todo ser humano merece ao ser pré-julgado sem julgamento, injustiçado sem culpa, vitimado sem dolo e responsabilizado por atos e fatos inventados e versões forjadas. Quem pagará pela difamação insana, pelo insulto desenfreado, pela humilhação provocada, pelas provações impostas, ou mesmo pelas palavras intolerantemente pronunciadas e, mais ainda, inoportunamente escritas? Terei eu que conviver, com resignação, pela dúvida se caberá tão somente ao meu destino responder a tudo isso, ou terei a certeza das devidas reparações além daquelas amealhadas pela Justiça brasileira?

Enfim, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, este último e derradeiro julgamento a que fui submetido pelo Supremo Tribunal Federal, vale dizer, me absolvendo mais de 50 vezes – repito, mais de 50 vezes –, é um ponto final para quem ainda duvidava de minha inocência. Mesmo para aqueles que, por ignorância, maldade ou inconformismo, entendem que a justiça só se faz se houver condenação. Há pessoas que pensam desta forma: que só há justiça quando há condenação – mesmo que a condenação se dê em alguma delegacia perdida nos subúrbios de Nova Iorque. Será que persistirão nesta rasa interpretação?

Aos meus contumazes detratores, àqueles que insistem em não se renderem à verdade ou à Justiça, aos meus adversários políticos de hoje e denunciadores, enfim, a todos os que, por vingança ou inconformismo, ainda persistem em me acusar, fica a minha resposta, associada a um sofrimento de 23 anos carregando penosamente esta cruz, a cruz da dúvida. Fica esta resposta invocada no ensinamento de Schopenhauer:

“Em geral, a iniqüidade, a injustiça extrema, a dureza, a própria crueldade, estas são as principais características da conduta dos homens uns em relação aos outros: o contrário não passa de rara exceção. É sobre isso, e não sobre vossos contos da carochinha, que repousa a necessidade do Estado e da legislação.”
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores.

Dito isso, Sr. Presidente – e agradecendo a V. Exa mais uma vez pela condescendência na concessão do tempo para que eu pudesse aqui me dirigir ao Brasil – eu agradeço a todos pelo tempo que me ouviram e digo o meu muito obrigado pela paciência e, especialmente, como disse, à Presidência dessa sessão, pelo Presidente Jorge Viana.

Sala das Sessões, em 28 de abril de 2014.

Pedido DESESPERADO de uma FILHA ! ! !

MIRUNA: NÃO DEIXEM MENTIR SOBRE MEU PAI !

PiG quer mandar Genoino para a Papuda !

​O Conversa Afiada republica texto de Miruna Genoino: ​

AMIGOS, NOS AJUDEM, EU IMPLORO. Estão veiculando mentiras de que saiu um laudo que afirma que meu pai pode voltar ao presídio. É MENTIRA! Ele precisa de cuidados médicos!!!!! Por favor leiam e divulguem, eu imploro, estou desesperada!


http://familiagenoino.blogspot.com.br/2014/04/por-favor-amigos-me-ajudem-divulgar.html

OBRIGADA!


POR FAVOR AMIGOS, ME AJUDEM A DIVULGAR A VERDADE SOBRE A SAÚDE DE MEU PAI!



Por Miruna Genoino

É VERDADE QUE ELE NÃO ESTÁ EM ESTADO GRAVE?

É verdade, mas ele está assim, estável, porque está cumprindo sua injusta pena em um DOMICÍLIO, sob os cuidados de sua família, o que é FUNDAMENTAL já que, lembremos do artigo que saiu no Jornal GGN (http://www.jornalggn.com.br/noticia/a-cardiopatia-de-genoino-e-as-doencas-especificadas-em-lei),

“Um dos fatores de risco predominantes, tanto na gênese inicial como na recidiva da dissecção de aorta é a hipertensão arterial. Todos sabemos, até os leigos, que situações de ansiedade e estresse podem levar a crises hipertensivas. Onde o periciado tem mais chances de ser submetido a situações estressantes: Em seu domicílio, rodeado de seus entes queridos, que velam por ele, com alimentação adequada e sossego ou em um ambiente prisional brasileiro?” 

É VERDADE QUE ELE TEVE “APENAS” UM PROBLEMA NA AORTA E QUE O MESMO JÁ FOI CORRIGIDO COM A CIRURGIA E POR ISSO ELE NÃO PRECISA MAIS SE PREOCUPAR COM ISSO?

NÃO. Não foi “apenas” um problema na aorta, foi um problema muito, muito grave, que poucos sobrevivem para contar. Lembremos que

“Em respeito ao Deputado, não vamos ficar expondo estatísticas do mau prognóstico da doença. Basta replicar aqui a parte conclusiva de um trabalho da equipe de cirurgiões torácicos do Hospital Universitário da Universidade de Coimbra-Portugal. Eles atenderam 78 casos de dissecção em dez anos e concluem assim (Atenção! Na primeira frase temos sintaxe Camoniana!):

“A cirurgia é raramente, se é que alguma vez, curativa; por isso, o controlo a longo prazo (provavelmente para toda a vida) é essencial e inclui o controlo apertado da hipertensão arterial e a vigilância dos segmentos aórticos não excisados e, em especial, do falso lúmen patente distal, numa tentativa de evitar a rotura e minimizar as consequências da formação de falsos aneurismas”
“Como factores de risco predominantes observaram-se a hipertensão arterial, a doença do tecido conjuntivo, o tabagismo e a insuficiência renal crónica”
Dissecção Aguda da Aorta – DAVID PRIETO, MANUEL J. ANTUNES

SE A CIRURGIA FOI BEM SUCEDIDA, ENTÃO NÃO HÁ NADA MAIS A CUIDAR?

NÃO!!!! Meu pai teve um episódio de isquemia cerebral que o levou a começar um tratamento com anticoagulantes que ainda NÃO CONSEGUIRAM SE AJUSTAR CORRETAMENTE! Atualmente seu índice de coagulação ainda não está entre o nível 2 e 3 que é o que ele precisa ter, vide relatório de seu médico Dr. Geniberto Campos:

“A medicação anticoagulante oral (warfarina), mesmo com ajustes frequentes, ainda não conseguiu atingir níveis terapêuticos satisfatórios, com RNI abaixo de 2 (valor terapêutico ideal entre 2 e 3).”  Brasília, 8 de abril de 2014 – Dr. Geniberto Paiva Campos

QUANDO MEU PAI FOI PRESO NA PAPUDA ELES O DEVOLVERAM COM O ÍNDICE ACIMA DE 5, UM ÍNDICE QUE INDICA UM RISCO ENORME DE HEMORRAGIA!!!!!

Por favor, amigos, me ajudem, Divulguem a verdade, gritem se for preciso. Não deixem que a Folha, a Globo e a grande mídia continuem propagando mentiras que estão colocando em risco a vida de meu pai! ESTES GRANDES MEIOS ESTÃO MANIPULANDO INFORMAÇÕES SOBRE A SAÚDE DE UM SER HUMANO!

E que todos saibam algo, não me importa nada, nem ano de eleição, nem partido, nem moderação, se mandarem meu pai para a Papuda eu juro que vou lutar até o fim para responsabilizar quem quer que seja pela vida de José Genoino, sejam esses que diretamente estão decidindo por isso como se fosse um mero jogo de cartas, sejam aqueles que viram a cara e preferem fingir que não têm nada com o assunto, sejam uns e outros que deixam de honrar sua promessa feita quando se formaram médicos, de sempre colocarem o cuidado com a vida humana acima de qualquer coisa.

NOS AJUDEM POR FAVOR. É PELA VIDA DE JOSÉ GENOINO QUE ESTAMOS AQUI PEDINDO O SEU APOIO.



Clique aqui para ler 
“Miruna e a cardiopatia do pai”

E aqui para 
“Documento prova: STF protegeu Dantas !”

PITACO DO DIA ! ! !

PITACOS DO DIA


BLOG CONVERSA AFIADA
                                           Paulo Henrique Amorim

 “Lula é o Nunca Dantes. PHA é o sempre (vence) Dantas!”
Augusto

 “STF é pra julgar todo mundo ou só o PT ?”
Ítalo

Tucano fala grosso com haitiano e fica mudo com norte-americanos”
Pedro Lima 

Blog "Esquerdopata" INFORMA ! ! !

por Marco Antonio Araujo

Só pra ficar claro: eu respeito quem tem posições políticas distintas da minha, quem pensa o contrário do que eu penso. Eu preciso de pessoas assim, que me despertem um outro olhar.

Mas não respeito - na verdade, eu desprezo - quem tem como posição política ser contra algo ou alguém. Gente incapaz de afirmar um ponto de vista, mas que vive destruindo a perspectiva do outro, a utopia do outro, a esperança do outro. Gente que mata o outro. 

Que você seja contra Lenin, Che Guevara, o PT, tudo bem. Para efeito de raciocínio, o mesmo se aplica a quem não suporta FHC, Aécio, Maluf. OK. Mas, por favor, não faça de sua vida uma campanha interminável contra seus inimigos de pensamento. Não se torne um fascista, um retórico fundamentalista, um pessoa movida a ódio. 

Diga o que você pensa, no que você acredita, me ensina o que te move. Eu vou ouvir. Eu preciso entender do que se trata.

Mas, ao falar de política, não cuspa sobre mim seu rancor, suas frustrações, seus fracassos, seus medos, sua ignorância. Quem faz isso é um assassino político, um psicopata político, um tarado político. 

Pare de destruir o outro. Diga-me quem são seus seus exemplos, suas apostas, suas dúvidas, seus candidatos. Você não os tem? Então admita que você está sozinho, com medo, infeliz. Não me faça participar da sua solidão política.

DITADURA TOGADA ! ! !

                                                                                                        foto gentileza do Blog Esquerdopata

PSTF: um novo partido político ! ! !

    O PSTF — Partido do Supremo Tribunal Federal     

    O PSTF — Partido do Supremo Tribunal Federal

Postado em 24 abr 2014por :
 Paulo Nogueira:
 Rosa Weber fez o que se esperava que fizesse
Um STF partidarizado é uma tragédia nacional.

Esta é a principal conclusão que você pode tirar da decisão da ministra Rosa Weber por uma CPI exclusiva da Petrobras.

Não vou nem discutir aqui se o melhor seria mesmo uma CPI exclusiva ou uma abrangente, na qual coubessem as propinas do metrô de São Paulo.

Meu ponto é o STF como partido. O PSTF, Partido do Supremo Tribunal Federal.

O drama é que, tomado de interesses políticos, o STF perde completamente o caráter técnico que deveria ter. E isso é um golpe avassalador na ideia da justiça como um conceito acima de interesses.

Machado de Assis escreveu que o maior pecado depois do pecado é a publicação do pecado. Já se imaginava, há algum tempo, que a justiça não fosse exatamente neutra. Agora, isto é amplamente conhecido.

As consequências da partidarização do STF são calamitosas.

Se uma decisão cabe a um juiz, você sabe antecipadamente como ele vai votar. Se houvesse uma casa de apostas jurídicas, não haveria jeito de você errar em seu palpite.

Caiu nas mãos da ministra Rosa Weber o veredito sobre a CPI. Dado o seu retrospecto – ela entrou para a história ao dizer que mesmo sem provas se achava no direito de condenar Dirceu – já se sabia desde sempre qual seria a escolha.

Deu a lógica.

Imagine que o caso parasse nas mãos de Lewandowski. Teríamos uma CPI abrangente.

Repito: não estou julgando aqui qual caminho é o melhor, se é que algum deles é bom. A discussão é sobre a negação da justiça representada pelo PSTF.

Pessoas pagam o preço disso. Dirceu, por exemplo. Joaquim Barbosa faz tudo que pode para atrapalhar a vida de Dirceu. O mesmo vale para Genoino, tratado como se fosse saudável como, para usar uma imagem cara a Nelson Rodrigues, uma vaca premiada, mesmo com o coração comprometido seriamente.

Dirceu e Genoino terão que esperar Joaquim Barbosa deixar a presidência do Supremo para se livrarem de uma perseguição inclemente.

Com o PSTF, o real perdedor é a sociedade.

A mim chamou a atenção, na votação dos embargos infringentes, como uma questão simples – uma segunda jurisdição está ou não na Constituição – foi tratada com caudalosos, eruditos, intermináveis pronunciamentos que simplesmente se anulavam.

Sim, estava. Ponto. Mas ministros como Gilmar Mendes e Luiz Fucs defenderam, em minúcias, a tese absurda de que a segunda jurisdição não estava na Constituição.

É, como se vê, um PSTF dividido.

Se há alguma coisa boa no julgamento do Mensalão, é que os brasileiros puderam ver quanto é precário o Supremo, a principal corte nacional.

Se ela é assim, imagine as cortes inferiores.

Não se trata apenas de reformar a justiça. Trata-se de reinventá-la no Brasil.

Quanto mais se conhece o STF, mais fica clara sua extraordinária falta de qualidade e de grandeza.

Agora mesmo, no calor da decisão de Rosa Weber, vazou a informação de que um filho dela trabalha na Globo, como jornalista.

É o segundo caso do gênero. Também um filho de Barbosa foi acolhido pela Globo.

Nada contra os filhos dos juízes do STF, mas como esperar imparcialidade dos pais se chegar a eles alguma decisão que diga respeito à Globo?

Alguém vai votar contra o empregador do filho? Quem acredita nisso, como disse Wellington, acredita em tudo. Há, portanto, conflito de interesses, dado o peso e considerada a folha corrida da Globo.

A tarefa urgente, essencial na reinvenção da justiça nacional é tirar o P do PSTF. Não pode ser um partido, ou a sociedade é alvo de intensa, cruel, insuportável injustiça.

por Paulo Nogueira

Rosa Weber fez o que se esperava que fizesse.Um STF partidarizado é uma tragédia nacional.

Esta é a principal conclusão que você pode tirar da decisão da ministra Rosa Weber por uma CPI exclusiva da Petrobras.
Não vou nem discutir aqui se o melhor seria mesmo uma CPI exclusiva ou uma abrangente, na qual coubessem as propinas do metrô de São Paulo.
Meu ponto é o STF como partido. O PSTF, Partido do Supremo Tribunal Federal.

O drama é que, tomado de interesses políticos, o STF perde completamente o caráter técnico que deveria ter. E isso é um golpe avassalador na ideia da justiça como um conceito acima de interesses.

Machado de Assis escreveu que o maior pecado depois do pecado é a publicação do pecado. Já se imaginava, há algum tempo, que a justiça não fosse exatamente neutra. Agora, isto é amplamente conhecido.
As consequências da partidarização do STF são calamitosas.

Se uma decisão cabe a um juiz, você sabe antecipadamente como ele vai votar. Se houvesse uma casa de apostas jurídicas, não haveria jeito de você errar em seu palpite.
Caiu nas mãos da ministra Rosa Weber o veredito sobre a CPI. Dado o seu retrospecto – ela entrou para a história ao dizer que mesmo sem provas se achava no direito de condenar Dirceu – já se sabia desde sempre qual seria a escolha.
Deu a lógica.
Imagine que o caso parasse nas mãos de Lewandowski. Teríamos uma CPI abrangente.
Repito: não estou julgando aqui qual caminho é o melhor, se é que algum deles é bom. A discussão é sobre a negação da justiça representada pelo PSTF.
Pessoas pagam o preço disso. Dirceu, por exemplo. Joaquim Barbosa faz tudo que pode para atrapalhar a vida de Dirceu. O mesmo vale para Genoino, tratado como se fosse saudável como, para usar uma imagem cara a Nelson Rodrigues, uma vaca premiada, mesmo com o coração comprometido seriamente.
Dirceu e Genoino terão que esperar Joaquim Barbosa deixar a presidência do Supremo para se livrarem de uma perseguição inclemente.
Com o PSTF, o real perdedor é a sociedade.
A mim chamou a atenção, na votação dos embargos infringentes, como uma questão simples – uma segunda jurisdição está ou não na Constituição – foi tratada com caudalosos, eruditos, intermináveis pronunciamentos que simplesmente se anulavam.
Sim, estava. Ponto. Mas ministros como Gilmar Mendes e Luiz Fucs defenderam, em minúcias, a tese absurda de que a segunda jurisdição não estava na Constituição.
É, como se vê, um PSTF dividido.
Se há alguma coisa boa no julgamento do Mensalão, é que os brasileiros puderam ver quanto é precário o Supremo, a principal corte nacional.
Se ela é assim, imagine as cortes inferiores.
Não se trata apenas de reformar a justiça. Trata-se de reinventá-la no Brasil.
Quanto mais se conhece o STF, mais fica clara sua extraordinária falta de qualidade e de grandeza.
Agora mesmo, no calor da decisão de Rosa Weber, vazou a informação de que um filho dela trabalha na Globo, como jornalista.
É o segundo caso do gênero. Também um filho de Barbosa foi acolhido pela Globo.
Nada contra os filhos dos juízes do STF, mas como esperar imparcialidade dos pais se chegar a eles alguma decisão que diga respeito à Globo?
Alguém vai votar contra o empregador do filho? Quem acredita nisso, como disse Wellington, acredita em tudo. Há, portanto, conflito de interesses, dado o peso e considerada a folha corrida da Globo.
A tarefa urgente, essencial na reinvenção da justiça nacional é tirar o P do PSTF. Não pode ser um partido, ou a sociedade é alvo de intensa, cruel, insuportável injustiça.

Fonte: Postado por 

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Cartuxo é SUCESSO nas Minas ! ! !

Cordelista arapiraquense é destaque em feira literária de MG
                                                                  
Foto divulgação
"A Cultura Popular na Arte da Literatura". Este é um dos temas da IX Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas e do Festival Literário de Poços de Caldas (Flipoços), que está acontecendo em Minas Gerais e terá a presença de um escritor arapiraquense.

A literatura de cordel de Alagoas está em evidência com Valdemir Ferreira, o "Cartuxo", um dos destaques do evento. O ex-bancário coloca em seus versos a importância alegórica que a literatura de cordel tem na educação infantil e também para outros fins estéticos de leitores mais adultos.

Na Flipoços – que tem também como temática os "50 Anos do Golpe Militar" –, Cartuxo ministrará diversas palestras para crianças, idosos e professores sobre este estilo literário, mais comumente difundido na região Nordeste.

Ele vai lançar quatro livros no evento, que vai até o dia 4 de maio: "Poemas – Cordel", "Poemas – Cordel, módulo II", "Causos e Rimas" e "O Nada" – este último repleto de anáforas.

O autor tem mais de 12 cartilhas sobre diversos temas, como educação alimentar, combate à prostituição infantil e ecologia, afora ele ter tido obras traduzidas para a língua inglesa. Cartuxo ainda irá em diversas escolas deste município de Minas Gerais para disseminar seu fazer literário.

A programação pode ser conferida no endereço flipocos.com.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Arapiraca, interior de Alagoas 


"quinqa" com cheiro de "merda" ! ! !

O presidente (bosta/ merda*) do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, disse por meio de nota divulgada na noite de hoje, que a "desqualificação" do tribunal é um "fato grave que merece o mais veemente repúdio".
Declaração foi resposta à afirmação do ex-presidente Lula na qual afirmou que o julgamento da Ação Penal 470 teve "80% de decisão política e 20% de decisão jurídica".
"Lamento profundamente que um ex-presidente da República tenha escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho realizado pelos membros da mais alta Corte do país", afirmou na nota Joaquim Barbosa.
Grande merda um Tribunal que julga com a faca no pescoço!
Grande bosta um Tribunal que só condena petista e absolve mafiosos e sonegadores de tributos!
Grande merda um Tribunal que tem um presidente que compra imóvel no estrangeiro para não pagar tributo no Brasil!
Grande bosta um Tribunal cujo um dos ministros solta, por duas vezes, um cara acusado de toda sorte de maracutaia!
Quinca, é melhor tu ficar calado. Não inventa mexer com Lula que ele sabe teus podres.

Fonte: http://wwwterrordonordeste.blogspot.com.br/2014/04/seu-quinca-esta-chateado-com-lula.html

ATENÇÃO: as palavras com fundos nas cores branca e amarelas constam no texto, mas os destaques são deste BLOGUEIRO.

(bosta/ merda*)Estas palavras foram inseridas por este BLOGUEIRO.

Cinismo PURO ! ! !

O show de cinismo não para 
                        foto divulgação do Blog Terror do Nordeste
 
 OS CANALHAS RINDO DO POVO BRASILEIRO


Foi só Lula dizer a verdade quando afirmou que, no julgamento do Mensalão, 20% foi técnico e 80% político para a bandidagem de toga e um cheirador de pó saírem da toca para condenar o ex-presidente e defender a farsa chamada Mensalão. 

Em primeiro lugar, Lula foi até bonzinho com o STF ao dizer o que disse.Na verdade, nada foi técnico, foi 100% político. 

 Mas vamos ao que disseram as Vossas Excelências: 

 Janot disse que todos têm o direito de criticar o julgamento, mas ressaltou que a ação está encerrada. "A ação penal 470, que tramitou perante a corte mais alta do país, está encerrada, com o julgamento claro, objetivo, transparente, respeitado o contraditório e o amplo direito de defesa". 

 O quê? o principio do contraditório e da ampla defesa foi respeitado.Onde cara-pálida? Como foi respeitado se até mesmo os réus sem direito a foro especial foram, após a mídia golpista enfiar a faca no pescoço, trucidados por um bando de porra-louca? E o inquérito 2474 cujo conteúdo nunca veio a público? Julgamento transparente? Ok. Transparente sim, mas tão-somente para agradar o PiG, principalmente a Rede Globo. 

 Já o Collorido Marco Aurélio, que teve influência na absolvição de seu padrinho político, assim falou: 

 Não sei como ele tarifou, como fez essa medição, disse o juiz sobre a avaliação de Lula. "Qual aparelho permite isso? É um troço de doido"- Na dosimetria (tamanho das penas) pode até se discutir alguma coisa (a respeito do percentual político nas decisões), agora, na culpabilidade não. A culpa foi demonstrada pelo Estado acusador". 

 Troço doido é esse Marco Aurélio, que faz de tudo para aparecer na mídia, se possível, até, com a cloaca imunda arreganhada.A culpa não foi demonstrada pelo Estado.A culpa foi imposta por um Tribunal que só sabe condenar político do PT. 

Por fim, o rei do pó Royal também deu a opinião dele:

 Na opinião do tucano, Lula, pelo cargo que já ocupou, deveria ser o primeiro a zelar pelo respeito às nossas instituições. "Quando se combate o Judiciário, quando se combate a imprensa, porque é crítica a ações do nosso grupo político, ou apenas por isso, não se faz um bem à democracia", disse. "Não compreendo as razões que levaram ele a esta contabilidade". Esse cachaceiro safado não tem porque combater o Judiciário, pois vive sendo beneficiado por ele.A Lista de Furnas, o Mensalão do PSDB, O Trensalão, o desvio dos 4 bilhões de reais da saúde dos mineiros são provas vivas que o Poder Judiciário protege os tucanos.Joaquim Barbosa não saiu de graça na foto que possou com Aécio Neves e Anastasia. No mais, Aécio Neves é tão defensor da liberdade de imprensa que mandou prender um proprietário de jornal de MG só porque o cara publicava as safadezas, os roubos dele. Aécio é tão defensor da liberdade de imprensa que todos os jornais mineiros são comprados para falar bem de Aécio e Andréa Neves? 
É muito cinismo desses calhordas.


Postado por O TERROR DO NORDESTE