segunda-feira, 31 de março de 2014

jornalzinhos paulistas não se arrependem do GOLPE !!!

64: FOLHA NÃO SE ARREPENDE.
ESTADÃO TAMBÉM NÃO

As velhas coristas não abandonam o palco: o do Golpe.

O editorial da Folha (*) deste 30 de março – “1964” – é histórico.

O subtítulo diz tudo:

“Aos olhos de hoje, apoiar a ditadura militar foi um erro, mas as opções de então se deram em condições bem mais adversas que as atuais”.

Ou seja, o Otavinho, publisher por Direito Divino, como diz o Mino Carta, faria o mesmo que o “seu” Frias.

Daria apoio irrestrito ao Golpe, contrataria funcionários do DOPS como jornalistas e cederia as camionetas do jornal aos torturadores.

O Estadão faz o mesmo.

Na pág. H12 de um caderno especial, há reportagem sobre o papel da Família Mesquita no Golpe.

Foi um apoio incondicional.

Centro de conspiração.

Os Mesquita deram as mãos ao velho amigo Lacerda como reação preventiva: porque Jango ia dar um Golpe varguista, para “instalação de uma republica sindicalista em aliança com os comunistas”.

Julio Mesquita Filho queria uma “limpeza do cenário político”,  “cassação de direitos políticos” e apresentou ao primeiro general-presidente uma lista de ministros.

Que o general dispensou.

Depois, veio a “resistência”.

Em combinação com a censura, o Estadão publicava receita de bolos  – que as senhoras quatrocentonas reclamavam, porque o  bolo “solava” – e poemas de Camões.

E o “seu” Frias, num Golpe de marketing, quando viu a canoa dos militares balançar, empreendeu a campanha de marketing das “Diretas Já”.

Na verdade, a temporada de penitências começou quando as manifestações que insuflou chegaram às portas daGlobo Overseas, e ela se sentiu coagida a fazer um mea-culpa esfarrapado.

Esse minueto do PiG (**) não passa de um vaudeville de coristas que se escondem nas dobras da celulite.

E se recusam a deixar o palco do Golpe.


Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Grande mídia brasileira (como sempre) apoiou o Golpe de 1964 !!!

Bia Kushnir: Além de apoiar o golpe, mídia foi colaboracionista


Da Redação
No debate deste sábado TV Globo: Do golpe de 64 à Censura Hoje a historiadora Beatriz Kushnir, autora do livro Cães de Guarda – Jornalistas e Censores, do AI-5 à Constituição de 1988, se disse surpresa com a contribuição de um jornalista a um recente caderno da Folha de S. Paulo sobre o golpe de 64.
Em seu artigo, sobre a imprensa paulista, o jornalista oferece um retrato matizado do que, na opinião de Beatriz, foi claríssimo: a mídia não só apoiou o golpe de 64 como, ao longo da ditadura militar, foi colaboracionista. O autor do artigo criticado pela historiadora também diz que a mídia teve papel importante tanto na anistia  quanto na redemocratização, o que ela contesta. Bia faz referência ao livro Mil Dias, que descreve a redefinição do projeto editorial da Folha com objetivos comerciais. Ela relembra Jânio de Freitas: se as pessoas voltassem aos arquivos dos jornais da época do AI-5, o ato mais grotesco da ditadura, que fechou o Congresso, ficariam chocadas com o que se escreveu então.
Sobre os dois principais jornais paulistas, apesar da aparente amnésia, sabemos muito.
Porém, como disse Bia em sua fala, publicar poemas de Camões na primeira página do Estadão e receitas culinárias nas páginas do Jornal da Tarde foram concessões da ditadura, já que o que estava proibido era publicar os jornais com espaços em branco.
O caso da Folha é claríssimo. O jornal apoiou o golpe e a ditadura até tarde. Mudou de posição em busca de vantagens comerciais. Tirou proveito da destruição de concorrentes, como a Última Hora, de Samuel Wainer. Engoliu o Notícias Populares, criado para enfrentar a Última Hora. Quando a TV Excelsior teve a concessão cassada, pelo governo Médici, a família Frias ficou com parte do espólio. Emprestou um jornal à ditadura, a Folha da Tarde. Também emprestou carros de entrega de jornais à Operação Bandeirantes, que operou o maior centro de torturas do Brasil, o DOI-Codi da rua Tutoia. Quando os militares se dividiram, a Folha jogou com a linha mais dura, que não aceitava a abertura “lenta, gradual e restrita”. Em resumo, foi oportunista.
Já a Globo, segundo Beatriz detalha em seu livro, chegou a contratar censores para atuar como seus funcionários, com o objetivo de aperfeiçoar a autocensura e evitar cortes que poderiam causar prejuízos econômicos.
Hoje, porém, o que se vê, segundo a historiadora, é uma tentativa de reescrever a História, destacando o papel “resistente” da mídia que, segundo ela, praticamente não houve.
Jornalistas vítimas da ditadura, acrescenta, foram aqueles que militaram em organizações de esquerda na luta armada e foram presos e mortos.
O evento deste sábado faz parte de uma campanha para levantar fundos para o jornalista Marco Aurélio Mello, processado duas vezes por seu ex-patrão global, uma delas por ter escrito uma peça de ficção.
A conta de arrecadação:
Marco Aurélio Mello
Bradesco agência 1363
conta 120558-7
cpf 075298408-00
Leia também:

Fonte: http://www.viomundo.com.br/


Globo e Urubu: tudo em COMUM !!!

segunda-feira, 24 de março de 2014

rapadura - o blog do mingas: Blog do Sakamoto !!!

rapadura - o blog do mingas: Blog do Sakamoto !!!: Participei do jubileu de ouro da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, nesta tarde de sábado (22), entre as Praças da República e ...

Blog do Sakamoto !!!



Participei do jubileu de ouro da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, nesta tarde de sábado (22), entre as Praças da República e da Sé, no Centro de São Paulo.
Agradeço, portanto, à organização do ato, pois ele foi histórico. Afinal de contas, nunca imaginei que os brasileiros teriam coragem de fazer isso de novo.
Devo confessar, contudo, que fui guiado não pelo nobre interesse jornalístico, mas sim por uma mórbida curiosidade. Qual seria a outra oportunidade que teria de conhecer a parte barulhenta dos comentaristas deste blog? A parte que acha que sou o demônio e transforma este espaço em algo divertidíssimo. A parte que não acredita em democracia.
Como esse naco social extremamente conservador vai para o céu quando morrer e eu, que não creio, habitarei o limbo pela eternidade, não poderia deixar de ver seus rostos, sentir seu cheiro, ouvir suas ideias, olho no olho, pelo menos uma vez na vida.
Primeiramente, fico feliz que eles – vencendo o preconceito e o medo – tenham saído do armário. Porque, apesar de sempre existirem, suas ideias eram sussurradas no âmbito privado e, portanto, estavam alheias à possibilidade de debate público. Viva, pois, a maldita democracia!
O tamanho da lista de pautas dos manifestantes rivalizava com demandas de sindicatos em greve ou estudantes em paralisação. Pedem ajuda para as FFAA (Forças Armadas) a fim de uma intervenção militar já. Querem Lula e Dilma na cadeia. Suplicam pelo fim da ameaça comunista e /ou socialista no país (antes fosse, gente… se o PT é comunista, eu sou mico de circo). E são contrários ao julgamento de militares por crimes contra os direitos humanos durante a ditadura. Louvaram, ainda, a polícia, criticando as propostas de sua desmilitarização.
Ah, e no carro de som, gritava-se algo como “se o Brasil não é comunista, por que querem a aprovação do Marco Civil da internet?”
Em determinado momento, um grupo que estava à frente da marcha também reivindicou uma parte querida do corpo deste blogueiro, entoando em uníssino: “Ei, Sakamoto, vai tomar no cu!” Detalhe que havia, entre eles, uma imagem de Nossa Senhora.
Mas não posso me furtar a questionar: com base nas leituras reacionárias do livro sagrado do cristianismo, intepretações usadas para espancar gays, lésbicas, transexuais, pergunto se o pedido que me fizeram não seria – diante dos olhos de Deus que, segundo os organizadores, estava junto com a marcha - uma “abominação”.
Acho que se existe um Deus, ele estava curtindo a marcha antifascista, realizada simultaneamente a esta e que reuniu mais gente, caminhando entre a Praça da Sé e o antigo prédio do Departamento de Ordem Política e Social, local de torturas durante a ditadura, na região da Luz.
marcha
Provavelmente pelo fato de estarem pouco acostumados a irem às ruas e conviverem com a diferença, havia um clima de tensão no ar. De desconfiança com o ambiente, sabe? Um skinhead aqui e outro ali olhando torto, uma tentativa de calar alguém que discordava da natureza do ato, pressão para abaixar faixas que não estivessem de acordo com o coletivo e elogios à grande “imprensa comunista mentirosa” ali presente.
E falando em imprensa, creio que havia em torno de 100 jornalistas trabalhando por lá, para algo em torno de 400 manifestantes (a grande maioria de homens e de uma faixa etária bem superior às das manifestações que se tornaram corriqueiras por aqui), além de uma quantidade enorme de policiais fazendo cordão para acompanhar o povo.
Um colega, jornalista das antigas, já tinha me sugerido que ir de “black bloc” era mais seguro que ir de “Sakamoto”. E não é que ele estava certo! Fui procurar meus leitores, mas meus leitores me acharam primeiro.
De tempos em tempos, um grupo deles me reconhecia. Começa a gritar, chegava perto, apontava o dedo, gravava em vídeo, xingava, vociferava, me chamando de “comunista”. Será que eles não sabem que tenho um MacBook e gosto de caviar? Um manifestante passou por mim várias vezes, dando leves ombradas, no melhor estilo de provocações escolares, sempre que chegava perto. Logo no braço que a LER/Dort mais ataca. Podia ser no outro, não?
Agradeço aos colegas da imprensa que me tiraram de perto nas vezes em que a chapa esquentou (valeu, galera!).
Não é mérito nenhum meu, é claro. Sobrou para todo mundo. Incluindo um grupo de jovens, vestidos de preto, que estava indo provavelmente para o show do Metallica e foram xingados por manifestantes perto do metrô Anhangabaú.
Enfim, apesar de tudo isso, achei a manifestação pedagógica.
Porque todas as visões de mundo têm direito a se manifestar.
Porque o número de pessoas que bradam por uma intervenção militar é menor ainda do que eu esperava.
Porque muitos dos curiosos que paravam para ver e que tive a oportunidade de conversar, de vendedores ambulantes a engravatados, quando informados do conteúdo das reivindicações, franziam a testa e perguntavam: mas a gente não brigou tanto para não ter exército no poder?
E porque conversas e atitudes de muitos manifestantes mostravam que um desconhecimento grande da história do Brasil justificava uma visão de mundo totalitária. Ou seja, há esperança de que, com educação de qualidade e muito debate político, a gente chega lá. Ô se chega!

Globo e Veja: tudo a vê contra o BRASIL !!!


sexta-feira, 21 de março de 2014

Poder Público de Arapiraca COMPROMETIDO com "os sem direitos" !!!

                                   foto: cortesia da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Arapiraca

A administração de Arapiraca desde o começo da gestão da prefeita Célia Rocha (PTB), em 2013, tem tido prioridade em garantir o direito de ir e vir de todos, principalmente aos portadores de deficiências físicas. Por isso, foi criado o programa "Arapiraca Acessível", que já percorreu restaurantes, bares e lanchonetes da nossa cidade, a fim de orientar os comerciantes acerca de normas federais e municipais que devem ser colocadas em prática.

A comitiva formada por técnicos das secretarias Municipais de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Saneamento(SEMASA), Habitação(SEDUH) e de Saúde, esta representada por agentes da Vigilância Sanitária de Arapiraca (Visa), visitou bares e restaurantes onde foi constatado algumas irregularidades.

"O que, na verdade, queremos é a adequação com as normas vigentes e trabalhar para que todos tenham acesso a todos os lugares, sejam eles pessoas com necessidades especiais, mobilidade reduzida ou não", ressalta o tri-secretário da SEMASA Ivens Barboza Leão

Empossado Conselho da Juventude de Arapiraca ! ! !

Yale empossa Conselho Municipal da Juventude
A Prefeitura de Arapiraca realizou nesta quinta-feira (20), a posse do Conselho Municipal da Juventude (Conjuve). O evento aconteceu no auditório do Centro de Referência Integrado de Arapiraca (Cria), e contou com a presença do vice-prefeito Yale Fernandes (PMDB), da vereadora Aurélia Fernandes (PMDB), da secretária do Estado da Mulher, Nadja Lessa, do secretário Municipal de Governo, José Lopes, da representante do 3° Batalhão da Polícia Militar (BPM), a tenente Lisandra Almeida, e do coordenador da Juventude de Arapiraca, Raffael Amorim.


O jovem estudante de administração pública da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Josué Filipe, leu ao público presente, a Lei Municipal 2925/13, que fala sobre a criação de um Conselho da Juventude, o qual garante a promoção da emancipação humana e participação ativa na vida política arapiraquense, embasado no Estatuto Federal da Juventude, através da Lei 12.852/2013.
Entusiasmado, o vice-prefeito Yale Fernandes afirmou que esse foi mais um grande passo dado pelo jovens arapiraquenses, que garantiram ampla defesa para assuntos referentes aos seus direitos e deveres dentro do município.


“Estou sim muito orgulhoso de poder dar posse a esse Conselho de jovens competentes, que com certeza muito fará para garantir e cobrar os direitos da nossa juventude. Podem ter certeza que caminharemos lado a lado para dar mais altura a essa voz, para atender as demandas solicitadas por todos vocês”, garantiu o vice-prefeito(foto acima com o microfone), colocando-se disponível ao debate sempre que solicitado.
Dentre os empossados, estiveram os representantes da União da Juventude Socialista (UJS), União Nacional dos Estudantes (Une), Juventude do Movimento Democrático Brasileiro (JPMDB), Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), estudantes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), membros das secretarias municipais, Associação de Capoeiristas de Arapiraca, Associação Quilombola do Pau D'arco, e da SOHMOS GLBT.



Assumimos o compromisso de trabalhar a favor dos nossos interesses. Estaremos a serviço da juventude, combatendo o preconceito, quer seja ele racial, ou sexual. Todos temos direito a uma vida de qualidade, e esse é o nosso dever como conselheiros”, destacou o recém-empossado e também coordenador da Juventude arapiraquense, Raffael Amorim.

Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Arapiraca, estado de Alagoas, no nordeste brasileiro

Ruralistas eleitos os "Racistas do Ano" !!!


Por Felipe Milanez, na revista Carta Capital:



O Brasil é o centro das atenções, o poder emergente, sede da Copa, das Olimpíadas, do carnaval, das mobilizações de rua, e não para de aparecer nas manchetes internacionais. A mais nova é a desonra, vergonha coletiva, com o reconhecimento, absolutamente merecido, não há duvidas, de que deputados ruralistas são os "racistas do ano". O prêmio, concedido pela entidade internacional de defesa de populações indígenas, a Survival, é em comemoração ao Dia Internacional de Luta Pela Eliminação da Discriminação Racial, 21/03, reconhecido pela ONU.

O reconhecimento do mérito pelo racismo praticado foi para os deputados ruralistas gaúchos Luis Carlos Heinze (PP), o ganhador principal, e Alceu Moreira (PMDB), que o acompanha na vergonha. Os dois proferiram discursos de intolerância aos povos indígenas e quilombolas, e homossexuais, todxs que formam o "tudo o que não presta", na visão de Heinze. Moreira incentivou o conflito armado, através de milícias, para a garantia das grandes propriedades rurais. Seu modelo de "resistência é o que acontece no Pará, estado campeão de assassinatos no campo. As declarações foram proferidas em uma audiência pública no Rio Grande do Sul, e também durante o "leilão da resistência", realizado para financiar o pagamento de milícias armadas para agir nos conflitos por terra no Mato Grosso do Sul.

Os dois deputados gaúchos falam para seus apoiadores, o seu público, é claro. Quem são seus apoiadores? Fazendeiros, grandes ou pequenos, que estão em conflitos com o "tudo o que não presta" do deputado. Também estão junto do discurso racista os lobbies a quem eles defendem, representam, e que pagam suas campanhas: multinacionais do agronegócio e commodities, e a indústria de armas. Ter terras, eliminar "o que não presta" com o uso de armas de fogo, é um discurso que talvez não tenha sido proferido por acaso, no "calor de uma audiência pública", digamos assim.

Fagner, Pato Fu e Falamansa daqui a pouco na FM 98,5 de Arapiraca-AL !!!

                        Fagner

Pato Fu

Falamansa                               




terça-feira, 18 de março de 2014

PSDB, GLOBO e FOLHA governam o Estado de São Paulo !!!

Marcha assumidamente golpista ganha divulgação na TV Cultura

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Os desmandos e a ingerência política dos governos de São Paulo na TV Cultura ao longo dos vinte anos – a se completarem em 1º de janeiro de 2015 – durante os quais o PSDB governa o Estado são bastante conhecidos e só não geram inquérito a partir do Ministério Público estadual por conta do aparelhamento desse órgão por esse grupo político.
Um dos maiores escândalos na utilização política dessa tevê pública foi a concessão ao Grupo Folha de São Paulo do horário mais nobre da tevê brasileira, as noites de domingo.
O escândalo reside no posicionamento político da Folha, sabidamente de oposição ao governo federal.
Essa postura política da Folha em relação aos adversários dos controladores da TV Cultura deveria ser impeditiva à entrega ao jornal de espaço na emissora, pois uma tevê pública tem que se pautar muito mais pela isenção política do que as tevês privadas, ainda que a estas caiba a mesma imposição.
No último domingo, porém, a TV Cultura extrapolou no uso político que faz de sua programação.
O programa “TV Folha”, concedido pelo governo Geraldo Alckmin à família Frias, deu um jeitinho de fazer propaganda de um protesto contra o governo Dilma Rousseff que está sendo prometido por um grupo de extrema-direita para o próximo sábado em São Paulo e em outras 200 cidades.
Para quem não sabe, uma explicação: um bando de socialites e empresários de classe média alta organizou uma segunda edição da “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, que, em sua primeira edição, ocorreu em março de 1964, há 50 anos, e foi usada como pretexto pelos militares para implantarem uma ditadura sangrenta que durou 21 anos.
Esse grupo de fanáticos prega abertamente uma “intervenção militar constitucional” – os integrantes do grupo inventaram o golpe de Estado “constitucional”, um contrassenso desde a denominação –, que deporia Dilma Rousseff à força.
Esse “movimento”, que envolve militares da reserva e até da ativa, chama o golpe de Estado que quer dar de “constitucional” com base no Art. 142 da Constituição de 1988, que versa sobre direitos e deveres dos militares e que define o papel das Forças Armadas.
O texto constitucional diz apenas que as Forças Armadas são “Constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica”, que são “Instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina” e submete os militares à “Autoridade suprema do Presidente da República”, restringindo a atuação deles “À defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
Ou seja, o artigo constitucional que os golpistas invocam não dá licença aos militares para praticar “intervenção” alguma, golpe de Estado nenhum. Pelo contrário, prega que cabe a eles evitar golpes, caso algum golpista queira depor “Os poderes constitucionais”.
O baixíssimo nível intelectual dos golpistas os fez enxergarem uma “permissão” para que militares deem golpe no que, em verdade, é um veto a golpes de Estado, claramente determinado pelo artigo 142 da Constituição.
Veja só, leitor, o que é a burrice.
Mas a questão não é a estupidez e o caráter criminoso dos organizadores dessa “marcha da família”, ou seja, dessa “marcha” de famílias ricas e golpistas e militares de pijama.  A questão é que a pretensamente esperta Folha de São Paulo deu um jeitinho de divulgar essa cretinice –ilegal do começo ao fim – disfarçando a matéria com uma capa de ironia quase imperceptível.
A reportagem não chegou efetivamente a ironizar uma iniciativa que, acima do ilegal golpismo, é de causar vergonha alheia a qualquer pessoa minimamente sensata. A matéria mostra apenas respostas dos organizadores da marcha. A maior ironia que o programa fez foi colocar uma legenda sobre algumas das frases mais malucas dos organizadores: “Como assim?”.
Com a divulgação na tevê, muitos outros cretinos que nem sabiam dessa cretinice poderão aderir, pois as besteiras ditas pelos organizadores da marcha golpista ao “TV Folha” são ditas de forma séria por pessoas relativamente bem articuladas, ainda que uma delas tenha proferido a ridícula frase de que se considera “85%” politizada…
Pausa para rir.
Como gente desse naipe não tem senso de ridículo, parte da audiência do programa da TV Cultura, baseada no que assistiu, fará propaganda da tal marcha. E isso ocorrerá por toda parte, pois a programação da emissora pública paulista é transmitida para tevês educativas do Brasil inteiro.
Para a oposicionista Folha, pouco importa quem são ou a sandice que pregam esses imbecis dessa marcha ilegal – em nenhum país democrático é legal pregar golpes de Estado. O que importa é pôr gente na rua protestando contra Dilma Rousseff e o PT, para dar a impressão aos incautos de que a sociedade repudia a presidente e seu partido.
A reportagem da “TV Folha” até caberia após a marcha, de forma a captar um fato jornalístico; fazê-la com uma semana de antecedência e jogá-la na tevê, porém, serve para divulgar a manifestação e confere importância a ela.
Aliás, vale relatar que um movimento de anarquistas prometeu fazer uma “marcha antifascista” em São Paulo no mesmo dia e hora da marcha golpista e em local próximo, mas essa segunda manifestação – que pode transformar o centro da capital paulista numa praça de guerra, pois os dois grupos vêm trocando ameaças na internet – não apareceu no “TV Folha”.
Aconteça o que acontecer nessas marchas golpistas – sobretudo em São Paulo, onde pode haver confronto – prometidas para 200 cidades, a TV Cultura poderá ser considerada uma das responsáveis, já que deu publicidade a uma iniciativa inconstitucional e ilegal do começo ao fim. Mas que autoridade fará cumprir a lei e responsabilizará a emissora?
*
Assista, http://www.blogdacidadania.com.br/2014/03/marcha-assumidamente-golpista-ganha-divulgacao-na-tv-cultura/ a uma reportagem golpista preparada por um grupo de comunicação de trajetória golpista para ajudar a outros golpistas.




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Paulinho, Chico e Skank JÁ, JÁ na nossa FM 98,5 !!!

           Paulinho da Viola
Chico César

                                                                   Skank
 

Alagoanos "SUMIDOS" na ditadura !!!



Compartilhado do fêici do Professor Antonio Lucio, da UNEAL - Universidade Estadual de Alagoas 

Significado de "STM" !!!




sábado, 15 de março de 2014

A ditadura foi o regime mais corrupto da história !!!

O combate à corrupção foi palavra de ordem durante a ditadura. Nos porões do regime, porém, a ilegalidade prevaleceu.

Por Heloisa Maria Murgel Starling

Combater a corrupção e derrotar o comunismo: esses eram os principais objetivos que fermentavam os discursos nos quartéis, às vésperas do golpe que derrubou o governo João Goulart, em março de 1964. A noção de corrupção dos militares sempre esteve identificada com uma desonestidade específica: o mau trato do dinheiro público. Reduzia-se a furto. Na perspectiva da caserna, corrupção era resultado dos vícios produzidos por uma vida política de baixa qualidade moral e vinha associada, às vésperas do golpe, ao comportamento viciado dos políticos diretamente vinculados ao regime nacional-desenvolvimentista.
Animado por essa lógica, tão logo iniciou seu governo, o marechal Castello Branco (1964-1967) prometeu dar ampla divulgação às provas de corrupção do regime anterior por meio de um livro branco da corrupção – promessa nunca cumprida, certamente porque seria preciso admitir o envolvimento de militares nos episódios relatados. Desde o início o regime militar fracassou no combate à corrupção, o que se deve em grande parte a uma visão estritamente moral da corrupção.
Essa redução do político ao que ele não é – a moral individual, a alternativa salvacionista – definiu o desastre da estratégia de combate à corrupção do regime militar brasileiro, ao mesmo tempo em que determinou o comportamento público de boa parte de seus principais líderes, preocupados em valorizar ao extremo algo chamado de decência pessoal.
Os resultados da moralidade privada dos generais foram insignificantes para a vida pública do país. O regime militar conviveu tanto com os corruptos, e com sua disposição de fazer parte do governo, quanto com a face mais exibida da corrupção, que compôs a lista dos grandes escândalos de ladroagem da ditadura. Entre muitos outros estão a operação Capemi (Caixa de Pecúlio dos Militares), que ganhou concorrência suspeita para a exploração de madeira no Pará, e os desvios de verba na construção da ponte Rio–Niterói e da Rodovia Transamazônica. Castello Branco descobriu depressa que esconjurar a corrupção era fácil; prender corrupto era outra conversa: “o problema mais grave do Brasil não é a subversão. É a corrupção, muito mais difícil de caracterizar, punir e erradicar”.
A declaração de Castello foi feita meses depois de iniciados os trabalhos da Comissão Geral de Investigações. Projetada logo após o golpe, a CGI conduzia os Inquéritos Policiais-Militares que deveriam identificar o envolvimento dos acusados em atividades de subversão da ordem ou de corrupção. Com jurisdição em todo o território nacional, seus processos obedeciam a rito sumário e seus membros eram recrutados entre os oficiais radicais da Marinha e da Aeronáutica que buscavam utilizar a CGI para construir uma base de poder própria e paralela à Presidência da República.
O Ato Institucional n.º 5, editado em 13 de dezembro de 1968, deu início ao período mais violento e repressivo do regime ditatorial brasileiro – e, de quebra, ampliou o alcance dos mecanismos instituídos pelos militares para defender a moralidade pública. Uma nova CGI foi gerada no âmbito do Ministério da Justiça com a tarefa de realizar investigações e abrir inquéritos para fazer cumprir o estabelecido pelo Artigo 8º. do AI-5, em que o presidente da República passava a poder confiscar bens de “todos quantos tenham enriquecido, ilicitamente, no exercício de cargo ou função pública”.
Para agir contra a corrupção e dar conta da moralidade pública, os militares trabalharam tanto com a natureza ditatorial do regime como com a vantagem fornecida pela legislação punitiva. Deu em nada. Desde 1968 até 1978, quando foi extinta pelo general Geisel, a CGI mancou das duas pernas. Seus integrantes alimentaram a arrogante certeza de que podiam impedir qualquer forma de rapinagem do dinheiro público, através da mera intimidação, convocando os cidadãos tidos como larápios potenciais para esclarecimentos.
A CGI atribuiu-se ainda a megalomaníaca tarefa de transformar o combate à corrupção numa rede nacional, atuando ao mesmo tempo como um tribunal administrativo especial e como uma agência de investigação e informação. Acabou submergindo na própria mediocridade, enredada em uma área de atuação muito ampla que incluía investigar, por exemplo, o atraso dos salários das professoras municipais de São José do Mipibu, no Rio Grande do Norte; a compra de adubo superfaturado pela Secretaria de Agricultura de Minas Gerais e as acusações de irregularidades na Federação Baiana de Futebol. Entre 1968 e 1973 os integrantes da comissão produziram cerca de 1.153 processos. Desse conjunto, mil foram arquivados; 58 transformados em propostas de confisco de bens por enriquecimento ilícito, e 41 foram alvo de decreto presidencial.
Mas o fracasso do combate à corrupção não deve ser creditado exclusivamente aos desacertos da Comissão Geral de Investigações ou à recusa de membros da nova ordem política em pagar o preço da moralidade pública. A corrupção não poupou a ditadura militar brasileira porque estava representada na própria natureza desse regime. Estava inscrita em sua estrutura de poder e no princípio de funcionamento de seu governo. Numa ditadura onde a lei degradou em arbítrio e o corpo político foi esvaziado de seu significado público, não cabia regra capaz de impedir a desmedida: havia privilégios, apropriação privada do que seria o bem público, impunidade e excessos.
A corrupção se inscreve na natureza do regime militar também na sua associação com a tortura – o máximo de corrupção de nossa natureza humana. A prática da tortura política não foi fruto das ações incidentais de personalidades desequilibradas, e nessa constatação reside o escândalo e a dor. A existência da tortura não surgiu na história desse regime nem como algo que escapou ao controle, nem como efeito não controlado de uma guerra que se desenrolou apenas nos porões da ditadura, em momentos restritos.
Ao se materializar sob a forma de política de Estado durante a ditadura, em especial entre 1969 e 1977, a tortura se tornou inseparável da corrupção. Uma se sustentava na outra. O regime militar elevou o torturador à condição de intocável: promoções convencionais, gratificações salariais e até recompensa pública foram garantidas aos integrantes do aparelho de repressão política. Caso exemplar: a concessão da Medalha do Pacificador ao delegado Sérgio Paranhos Fleury (1933-1979).
A corrupção garantiu a passagem da tortura quando esta precisou transbordar para outras áreas da atividade pública, de modo a obter cumplicidade e legitimar seus resultados. Para a tortura funcionar é preciso que na máquina judiciária existam aqueles que reconheçam como legais e verossímeis processos absurdos, confissões renegadas, laudos periciais mentirosos. Também é necessário encontrar gente disposta a fraudar autópsias, autos de corpo de delito e a receber presos marcados pela violência física. É preciso, ainda, descobrir empresários dispostos a fornecer dotações extra-orçamentárias para que a máquina de repressão política funcione com maior precisão e eficácia.
A corrupção quebra o princípio da confiança, o elo que permite ao cidadão se associar para interferir na vida de seu país, e ainda degrada o sentido do público. Por conta disso, nas ditaduras, a corrupção tem funcionalidade: serve para garantir a dissipação da vida pública. Nas democracias – e diante da República – seu efeito é outro: serve para dissolver os princípios políticos que sustentam as condições para o exercício da virtude do cidadão. O regime militar brasileiro fracassou no combate à corrupção por uma razão simples – só há um remédio contra a corrupção: mais democracia.
Heloisa Maria Murgel Starling é professora de História da Universidade Federal de Minas Gerais e co-autora de Corrupção: ensaios e críticas (Editora da UFMG, 2008).

sexta-feira, 14 de março de 2014

Marcelo Paiva sofreu !!!

No tempo da ditadura


“Como é que a gente faz hoje quando entra num táxi e o motorista diz que tempos bons eram os da ditadura?”, me perguntou o amigo Nirlando Beirão.

Diz que:

No tempo da ditadura, a gente não podia escrever sobre o tempo da ditadura, nem qualificar o regime como uma ditadura. No tempo da ditadura, ao invés de uma análise crítica sobre a ditadura, digo regime, neste espaço teria um poema de Camões ou uma receita de bolo, pois seria censurada.

Todo mundo que era contra a ditadura era comunista. Todos se tornaram suspeitos, subversivos em potencial. E muitos que, em 1964, conspiraram com os militares, na missão de impedir que comunistas tomassem o poder, e o Brasil se transformasse numa diabólica ditadura do proletário, perceberam a manobra e foram depois acusados de ligações com comunistas.

No primeiro ato da ditadura, o AI-1 (Ato Institucional Número 1), baixado pela Junta Militar em 9 de abril de 1964, cassaram os opositores dos comunistas, os trabalhistas: João Goulart, Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, parte da bancada do PTB, partido fundado por Getúlio Vargas, como Almino Afonso e meu pai, Jânio Quadros, Miguel Arraes, o deputado católico Plínio de Arruda Sampaio, o economista Celso Furtado, o jornalista Samuel Weiner, até o presidente da Petrobras, marechal Osvino Alves. Nenhum deles era comunista.

Entre outros cassados, estavam membros da corporação que mais perseguições sofreu durante a ditadura: os próprios militares, como o general-de-brigada Assis Brasil, o chefe do Gabinete Militar, Luís Tavares da Cunha Melo, e os almirantes Cândido de Aragão e Araújo Suzano. Milhares de oficiais foram expulsos das Forças Armadas durante a ditadura.

Bem antes ditadura, o PCB (Partido Comunista do Brasil) já era ilegal, e seus líderes, eles, sim, comunistas, viviam na clandestinidade. A intenção do Golpe de 64 era impedir o avanço comunista no Brasil e restaurar a democracia em dois anos. Não demorou muito, o ex-presidente Juscelino Kubitschek, candidato à reeleição, foi cassado acusado de corrupção e colaborar com comunistas.

No primeiro teste eleitoral, em 1965, não foram eleitos os candidatos dos militares em Minas Gerais e Guanabara. Baixaram o AI-2 (Ato Institucional Número Dois). Partidos políticos foram extintos. Poder Judiciário sofreu intervenção. Foram reabertos processos de cassação. Carlos Lacerda, então aliado, dormiu conspirador e acordou subversivo.

O novo partido da situação, Arena, não engrenava. Iria ser derrotado nos Estados mais populosos. A paciência dos militares se esgotou: o AI-3 foi baixado em 1966, determinando que eleição de governadores seria indireta, executada por colégios eleitorais, e prefeitos das capitais, estâncias e cidades de segurança nacional seriam nomeados.

O AI-4, de 1966, revogou definitivamente a Constituição de 1946 e proclamou outra. O AI-5, de 1968, suspendeu as garantias constitucionais da Constituição que tinham acabado de promulgar. Despachos da presidência de República passaram a valer mais que leis. Congresso, Assembleias Legislativas e Câmeras dos Vereadores foram fechados por um ano. O Presidente podia decretar intervenção de Estados e Municípios. Estavam proibidas atividades e manifestação de natureza política e suspenso o direito de habeas corpus.

Finalmente, parte da sociedade civil que apoiou o Golpe percebeu que militares não sabiam negociar nem ser contrariados. Não têm intimidades com jogo político. Na essência, não praticam a democracia: obedecem sem questionar um comando, uma hierarquia imposta de cima para baixo.

Foram acusados de comunistas os subversivos dom Helder Câmara, dom Pedro Casaldáliga e dom Paulo Evaristo Arns, que se encontrara em 1964 em Três Rios com tropas do general Olimpio Mourão Filho, deflagrador do Golpe, para oferecer assistência religiosa.

Nos tempos da ditadura, não se discutiam os grandes investimentos. Militares construíram uma usina nuclear com tecnologia obsoleta, numa região de difícil evacuação, e duas estradas paralelas ao Rio Amazonas, a Transamazônica e a Perimetral Norte, que foram tomadas pela floresta anos depois, devastando nações indígenas. Estatizaram companhias telefônicas e de energia. Colaboraram para o desmantelamento da malha ferroviária brasileira.


Editores de livros, como Ênio da Silveira, foram presos. Jornalistas, como toda a redação do Pasquim, entre eles, Paulo Francis, foram presos. Até um escritor no início simpático ao Golpe, como Rubem Fonseca, foi censurado. Caetano Veloso e Gilberto Gil foram presos e expulsos do Brasil. Raul Seixas foi convidado a se retirar, depois de ironizar o regime com “sou a mosca que pousou na sua sopa”. Chico Buarque se exilou. Teatros foram depredados, atores espancados. Parte da classe teatral, como Zé Celso e Boal, foi embora. Glauber Rocha também se mandou.

O contrabando e o jogo do bicho se associaram a agentes da repressão e se fortaleceram. O crime organizado nasceu. A promiscuidade entre polícia e bandido, tema do filme Lúcio Flávio (Babenco), se consolidou na ditadura, que promoveu e anistiou depois torturadores. O Comando Vermelho surgiu num presídio da ditadura.

Ao terminar em março de 1985, a ditadura deixou uma inflação que virou hiper (a acumulada de 1984 foi de 223,90%), uma moeda desvalorizada (um dólar valia 4.160 cruzeiros), uma dívida externa que nos levou à moratória (FMI suspendeu em fevereiro de 1985 o crédito ao Brasil, que não cumpria as metas depois de sete tentativas). Outra herança: desmantelamento do ensino público.

O Brasil é governado há 20 anos por três subversivos acusados de comunistas pela ditadura: FHC, ex-professor da USP cassado e exilado, Lula, sindicalista cassado e preso, e Dilma, terrorista acusada de liderar uma organização clandestina que praticava a luta armada. Líderes do antigo PCB fundaram o PPS. Todos estão na legalidade e participam da vida democrática, como o PCB e seu racha, o PCdoB, parte da base aliada.

O Brasil talvez tenha sido vítima de uma das maiores farsas da História: nunca correu o risco de virar comunista.

Justiça...que justiça ???

O bem mais caro de uma democracia



Quem és tu, BRUTUS, para criticar nossa DILMA !!!

"Dilma não valoriza os deputados" diz FHC

                            

"quinqa" estaria tomando "umas" durante o expediente ou é COVARDIA mesmo !!!

Mariana Oliveira e Rosanne D’Agostino

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (13), por seis votos a quatro, reverter a decisão tomada no julgamento do processo do mensalão em 2012 e absolver do crime de lavagem de dinheiro o ex-deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). O único ministro que não votou foi o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa. Até a conclusão da votação, ele não tinha comparecido ao plenário – a assessoria não explicou o motivo.

Estaria com o patrão?
Estaria com um amigo?
Estaria num boteco em pleno horário de expediente?
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