sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Presidenta DILMA surpreende trabalhadores mineiros... !!!


A presidente Dilma Rousseff surpreendeu os presentes na quarta-feira (26) na cidade de Betim, na grande Belo Horizonte, quando declarou: 

“Aliás, eu quero dizer que na minha juventude eu andei bastante por aqui por Betim. Andei bastante mesmo. Participei de várias greves por aqui”, disse Dilma, sendo aplaudida em seguida. “A vida é assim. Eu sou uma presidenta que já fez greve, então eu entendo quando as pessoas fazem greve”, completou.

A declaração foi dada durante uma cerimônia em Betim, em que Dilma entregou máquinas e equipamentos  a 209 prefeituras mineiras.


Já estamos no ar: 98,5 FM !!!

                  Rolando Boldrin
Benito di Paula 

                                                                                                             Mercedes Sosa 




A partir das 10hs localize 98,5 FM !!!

Anote em sua agenda de HOJE, 28, que a partir das dez horas você tem compromisso com o programa “Brasília, você é a Estrela”, através da Rádio Comunitária Verdes Mares FM 98,5 em Arapiraca, estado de Alagoas. Você vai curtir os cantantes Fagner, Almir Guineto, Ana Carolina, Cássia Eller, Fernando Mendes, Santanna, o Cantador, Rolando Boldrin, Jorge Vercillo, Milton Nascimento e outros do mesmo naipe.

O programa é comandado por este rapadureiro, de segunda à sábado, até o meio dia !!!


Gleise Hofmann afirma que decisão da Corte sobre mensalão não deve ser questionada !!!


A ex-ministra da Casa Civil do Governo Dilma Rousseff, senadora Gleisi Hoffmann, do PT do estado do Paraná, “ficou mordida” com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), um tal de “quinqa”, pelas declarações a respeito da mudança no resultado do julgamento (político) do mensalão para o crime de formação de quadrilha(??????). Segundo a senadora, “quinqa” estaria colocando sob suspeita o processo de escolha dos ministros daquela  Corte. Ele estaria incluído?


- Quero lamentar as palavras do presidente na nossa Corte Suprema, Joaquim Barbosa, que, por divergir do resultado do julgamento, colocando em dúvida todo o processo de escolha dos ministros do STF e a respeitabilidade de grandes nomes do mundo jurídico, abre mão, naquela Corte, da argumentação jurídica e técnica para insinuar que o processo de escolha carece de seriedade e responsabilidade. Estaria também sua indicação sujeita a suspeição? – questiona Hoffmann


APOSENTADO INVOCADO INFORMA:



Postado por Helio Borba no BLOG APOSENTADO INVOCADO

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Arapiraca pede PAZ !!!

Arapiraca se veste de preto contra a violência

Mais de mil pessoas se vestiram de preto para protestar contra os altos índices de violência registrado na região de Arapiraca. A mobilização que foi organizada pela prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Saúde,  aconteceu na tarde  desta quarta (26) e envolveu vários órgãos e instituições da sociedade civil organizada.
A prefeita Célia Rocha (PTB), o vice-prefeito Yale Fernandes (PMDB), e todos os secretários municipais,  participaram da passeata que teve a concentração na Praça Marques da Silva e percorreu as ruas do comércio da cidade.
Célia Rocha disse que é preciso mobilizar toda a sociedade para exigir medidas emergênciais que contribuam na redução dos índices de  violência. " Nós estamos fazendo a nossa parte, não se vê crianças pedindo esmolas nem cheirando cola nos semáforos de Arapiraca.  Nossas crianças e adolescentes estudam e fazem atividades extracurriculares nas onze escolas de tempo integral" afirmou a prefeita.


A gestora municipal citou também outra série de serviços e programas nas áreas de assistência social, esportes, cultura e  geração de  emprego, que permitem aos jovens uma mudança no contexto social e econômico. "Segurança é dever do Estado e o Estado precisa dar uma resposta à sociedade" protestou Rocha.  
Fátima Ramalho, uma das organizadoras da mobilização disse que a iniciativa da prefeitura foi para convocar a população no engajamento dessa luta contra a violência. " Não podemos ficar de braços cruzados, não vamos aceitar essa realidade de violência assolando nossas vidas" afirmou Ramalho .


Secretária Cícera Pinheiro, Yale Fernandes Vice Prefeito e Célia Rocha Prefeita de Arapiraca

Familiares de Alisson Ferro, José Marcolino Júnior e Luciano de Jesus, assassinados covardemente em Arapiraca,  também estiveram participando da mobilização. " Queremos justiça, queremos que os assassinos sejam identificados e condenados"  desabafou Lia Ferro, mãe de Alisson.
A mobilização contou com a participação  de todas as secretarias municipais,  do 3º Batalhão de Polícia Militar, Pelotão Mirim, Facomar, U.E do Agreste,  Associação dos Pensionistas e Idosos de Arapiraca (Apiar), Flor do Agreste, Sest/Senat, Real Arapiraca, entre outras entidades.



Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Arapiraca, Alagoas

Presidente LULA e futuros MÉDICOS !!!


Apenas em 2014, Cuba formará 350 jovens brasileiros que foram para a ilha estudar medicina gratuitamente. Um grupo destes estudantes se reuniu, ontem, com Lula, em Havana. Eles disseram querer retornar ao Brasil para participar do programa Mais Médicos atuando em comunidades carentes com uma prática mais humanista da medicina.

“Eu espero que quando retornarem ao Brasil, voltem com muita vontade de trabalhar. Nem sempre vai ser fácil, mas quando vocês vieram para cá, vieram com esse objetivo, de serem médicos, de sobreviver da medicina, mas sem transformar a medicina em mercantilismo”, afirmou Lula. http://bit.ly/NwE8tR

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Compartilhei do Fêici do Moizés Antonio da Silva Neto

Quem vai estar aqui na 98,5 FM ? Zeca, Xangai e Vanessa !!!

                                                                                          Zeca Baleiro

Xangai

                         Vanessa da Mata


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Se ligue na FM 98,5 e ouça João Bosco, Zé Ramalho e Vander Lee !!!

                João Bosco


Zé Ramalho



Esse aposentado é invocado, LEIA !!!


Fonte: Blog do APOSENTADO INVOCADO (http://aposentadoinvocado1.blogspot.com.br/)

Lula: Por que o Brasil é o país das oportunidades !!!


Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.


Por Luiz Inácio Lula da Silva*, no Instituto Lula


Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.

Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.

Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.

Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?

A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.

A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.

Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.

O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?

O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.

Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?

Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?

Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.

E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?

O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.

O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.

Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?

Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.

O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?

A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?

Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.

*Luiz Inácio Lula da Silva, é ex-presidente da República Federativa do Brasil e presidente de honra do PT

Prefeitura de Arapiraca lança edital para Rede de Pontos de Cultura !!!


A prefeita Célia Rocha (PTB), da cidade de Arapiraca, interior de Alagoas, ao lado da secretária Municipal de Cultura e Turismo, Tânia Santos, lançou na manhã de ontem, 25, o I Edital da Rede Arapiraca de Pontos de Cultura.
O lançamento aconteceu no anfiteatro do Planetário Municipal Casa da Ciência, localizado no bairro Zélia Barbosa Rocha, e contou com a presença da secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg, da representante da Secretaria de Estado de Cultura, Wilma Nóbrega, do vice-reitor da Universidade Estadual de Alagoas (UNEALl), Clébio Araújo, e do representante do Juventude Viva no município de Arapiraca, Raffael Amorim.
A solenidade tomou seu rumo com a apresentação artística do grupo da Associação Alagoana de Capoeira, e com sapateado do coco de roda mirim da Vila Fernandes.
O Ponto de Cultura funciona como um instrumento de pulsão e articulação de ações e projeto já existente nas comunidades do município, a qual firmará convênio com a Prefeitura de Arapiraca para o desenvolvimento de ações continuadas nas áreas de cultura popular, grupos étnicos culturais, patrimônio material, audiovisual e radiodifusão, além da cultura digital, gestão e formação cultural, pensamento e memória, expressões artísticas e/ou ações transversais.
Através do documento serão selecionados projetos de instituições culturais de âmbito privado – e que não tenham fins lucrativos – para o recebimento de uma verba federal, advinda da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural, vinculada ao Ministério da Cultura (MinC).
Envolvida com o município arapiraquense, a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg, visa a potencialização da juventude arapiraquense com o envolvimento e desenvolvimento cultural dentro de todo o município.
“Envolver os jovens e incentivar a uma maior participação nas atividades culturais do município”, destacou Rollemberg.
Contente por mais esta conquista, a prefeita Célia evidenciou o arapiraquense como um povo aguerrido e trabalhador, que assume o compromisso diário de fazer e ver acontecer.
“O arapiraquense tem na sua essência o acolhimento, a receptividade, e a cultura que aflora na sua pele e na sua raça. Dentro do nosso município as pessoas respiram e vivem cultura, o seu comportamento diante da diversidade mostra a sua vontade de exibir o seu eu, o seu jeito de ser”, destacou a prefeita.
O coordenador da Secretaria Municipal de Cultura, Wagno Godez, informou que as inscrições para o I Edital de Pontos de Cultura estarão abertas a partir desta terça-feira (25), e finalizado no dia 10 de abril, quinta-feira.


Fonte: Saite da Prefeitura de Arapiraca com maiores informações: http://secturarapiraca.isites.ws/?

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Exigimos respeito, senhor ministrozinho !!!

Exigimos uma satisfação, ministro Gilmar Mendes

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Excelentíssimo senhor doutor Gilmar Ferreira Mendes,
Quem lhe escreve são centenas de cidadãos (até aqui, 411) signatários de interpelação judicial de Vossa Excelência que será interposta no Supremo Tribunal Federal em decorrência de declarações suas referentes à cotização que levamos a cabo em solidariedade a membros do Partido dos Trabalhadores condenados no julgamento da Ação Penal 470, vulgo mensalão.
No momento em que esta missiva está sendo escrita, estamos nos mobilizando para reunir documentos e para novamente nos cotizarmos a fim de fazer frente ao pagamento do escritório de advocacia que conduzirá a interpelação que lhe faremos judicialmente.
Esta missiva pretende demonstrar o sentimento que nos move, ou seja, de constrangimento e de indignação.
Constrangimento porque, discordantes da decisão do Supremo no que tange a AP 470, exercemos nosso direito constitucional de doar recursos próprios a quem bem entendermos em conformidade com os nossos direitos civis e com a Constituição Federal e, assim, às centenas divulgamos publicamente que fizemos tais doações.
Ora, diante das acusações de Vossa Excelência aos que doamos esses recursos – uma acusação no sentido de que podemos ter participado de um esquema de “lavagem de dinheiro” –, como ficamos diante de amigos, familiares e até de pessoas que não nos conhecem? Ficaremos tachados de “lavadores de dinheiro”?
Além de constrangidos, também ficamos indignados. Sob que provas Vossa Excelência fez essa acusação? Sob que indícios nos colocou sob suspeita diante de toda a Nação, valendo-se, para tanto, das facilidades que tem para se fazer ecoar pelos maiores e mais poderosos meios de comunicação do país?
E, não bastando, além de sermos acusados por Vossa Excelência esses meios de comunicação não nos deram voz para contestarmos a acusação. Fomos literalmente censurados.
Que democracia é essa? Iremos interpelá-lo, Excelência, para descobrir…
E para coroar tudo o que Vossa Excelência disse, ainda tratou de debochar de nossa impotência sugerindo-nos que fôssemos cumprir pena no lugar daqueles que ajudou a condenar no âmbito de um processo que vêm sofrendo questionamentos de tantos e tão eminentes juristas de todo o país.
Além disso, sempre na linha do deboche dos amordaçados, Vossa Excelência ainda nos sugeriu que nos cotizássemos para pagar a soma que o Supremo diz ter sido desviada pelos condenados da AP 470.
Ou seja: Vossa Excelência prega que sejamos apenados com uma dívida que não foi cobrada nem daqueles que ajudou a condenar.
Vossa Excelência talvez ainda não saiba, mas grande parte dos que doaram recursos ao condenados não têm nem filiação partidária, sindical, nada. São apenas simpatizantes do Partido dos Trabalhadores e/ou dos filiados a esse partido que foram condenados no julgamento em questão.
Além de ser óbvio que mesmo os que são filiados a algum partido ou organização apenas exerceram seus direitos, é inadmissível que cidadãos que não foram condenados a nada sejam tratados assim. Aliás, nem condenados merecem chacota de autoridade que os condenou.
Excelentíssimo doutor Gilmar Ferreira Mendes, a condição de ser uma das onze autoridades máximas do Poder Judiciário ainda agrava sobremaneira as declarações que deu sem, até aqui, amparo de provas ou de meros indícios. Ao menos publicamente.
Estimulados pelas declarações de Vossa Excelência, hordas de jornalistas e até de internautas vêm distorcendo fatos, inventando “provas”, doações “suspeitas” como se verdadeiras fossem.
O jornalista de O Globo Merval Pereira, por exemplo, disse na rádio CBN que a campanha de arrecadação de José Genoino teve uma única doação no valor de R$ 600 mil. Se quiser, Vossa Excelência pode ouvir esse comentário clicando aqui.
Com efeito, quem conta um conto aumenta um ponto…
O comentário do jornalista Merval Pereira, pois, é uma sandice. O valor total da multa de José Genoino foi de cerca de 600 mil reais. Então uma única doação foi responsável por ter pago sua multa? Isso é uma legítima sandice!
Afirmamos peremptoriamente, pois, que jamais existiu essa doação e desafiamos qualquer um a provar que tenha existido. Aliás, exigimos que provem uma única irregularidade.
É uma indignidade o que estamos sofrendo por Vossa Excelência ter nos criminalizado aos milhares. Sim, milhares. Isso porque os cerca de 400 cidadãos que firmarão a interpelação supracitada não representam nem um décimo de todos os que doaram, muitos dos quais infelizmente ainda não sabem desta iniciativa ou, pior, temem aderir a ela.
Em qualquer democracia sadia, arguir uma autoridade por declarações insultantes que deu como cidadão não poderia despertar temor em ninguém. Não iremos interpelar nem o STF nem um seu ministro, mas o cidadão Gilmar Mendes. Um cidadão que não tem nem mais nem menos direitos do que o mais humilde brasileiro.
Diante da enormidade que vai acima, não nos resta outra alternativa. Amordaçados pela mídia, ignorados por quem nos acusou, só nos resta bater às portas da Justiça. E, antes de tudo, consideramos que fazê-lo é uma homenagem a esse Poder, pois nossa iniciativa revela que ainda acreditamos nele e na democracia brasileira.
Que não descubramos, pois, que vivemos uma ditadura no Brasil. Exigimos uma satisfação, ministro Gilmar Ferreira Mendes. Temos direito a ela, lutaremos por ela. Somos tão cidadãos brasileiros quanto Vossa Excelência. Entre os poderes que seu cargo lhe confere não está o de assacar suposições caluniosas contra cidadãos inocentes.
E temos dito.
*
PS: estas palavras não se dirigem a Gilmar Mendes, mas aos cidadãos que estão se preparando para firmar a interpelação dele na Justiça. Informo que os e-mails com as instruções para formalizar a adesão à ação judicial em questão começaram a ser enviados neste sábado, 22 de fevereiro de 2014. Rogamos que tão pronto receba o e-mail, tente cumprir os requisitos o mais rapidamente possível.
    Fonte: Blog Cidadania do jornalista Eduardo Guimarães

Ouça na FM 98,5 Raul, Rita e Fernanda Takai !!!

Fernanda Takai
Rita Lee
Raul Seixas

Nota do MST !!!

Nota sobre a Mostra Nacional de Cultura e Produção Camponesa

24 de fevereiro de 2014


Da Página do MST
 
Diante da matéria “ BNDES liberou R$ 350 mil a evento do MST sem licitação” do jornal O Estado de São Paulo do dia 24 de fevereiro de 2014, o MST pontua:
 
1 – O MST realizou o seu VI Congresso Nacional em Brasília durante os dias 10 a 14 de fevereiro, com mais de 15 mil delegados credenciados, 250 convidados internacionais e mais de 300 convidados nacionais. O VI Congresso do MST teve sua preparação iniciada em 2010, com a discussão em toda a sua base para a construção da nossa proposta da Reforma Agrária Popular.
 
2 – Cada delegado presente contribuiu financeiramente com valor de R$20.00, coletados no ato da inscrição e durante o evento. Desde o início dos preparativos do nosso VI Congresso, fazemos campanhas de arrecadação de recursos através da solidariedade de parceiros da reforma agrária nos municípios e estados.
 
3- O MST ainda mantém uma Campanha Nacional de Solidariedade para o pagamento das despesas decorrentes do evento. A campanha pode ser vista em nossa página na internet (http://www.mst.org.br/node/15664) e redes sociais do Movimento.
 
4- No período do Congresso, as cooperativas de reforma agrária realizaram a Mostra Nacional de Cultura e Produção Camponesa. A Mostra foi um espaço de comercialização da produção realizada nos assentamentos de reforma agrária e de apresentações culturais, tais como grupos de violeiros, grupos afros, batucadas, forrós pé de serra, teatro, fotografia, dança. Ou seja, uma grande feira da reforma agrária.
 
5 - A Mostra Nacional de Cultura e Produção Camponesa contou com o funcionamento de 12 pequenas agroindústrias de produção de caldo de cana, farinha de mandioca, erva mate, produção de cachaça artesanal, além da comercialização de mais de 300 toneladas de alimentos saudáveis, produtos da reforma agrária.
 
6 - A Mostra Nacional de Cultura e Produção Camponesa teve ABRAPO como associação organizadora e contou com o apoio do BNDES e Caixa Econômica. Tudo está dentro das normativas legais previstas pela legislação brasileira, tanto por parte da associação organizadora, quanto por parte dos órgãos executores.
 
7- Para o MST, todos os agricultores e agricultoras organizados/as podem e devem ter apoios e patrocínio para suas atividades de produção e comercialização, tal como o agronegócio e empresas privadas também recebem, diuturnamente, em suas atividades e em valores incomparavelmente maiores. Os camponeses e camponesas - e suas cooperativas - podem e devem recorrer a recursos públicos para promover sua agricultura.
 
8 - É necessário que atividades, como a Mostra Nacional de Cultura e Produção Camponesa, que trouxe a cultura camponesa nas suas diversas expressões, sejam realizadas com maior frequência, como parte de políticas públicas para a população camponesa, responsável pela produção de mais de 70% dos alimentos consumidos no Brasil.
 
Direção Nacional do MST 

O que há por trás dos protestos de rua !!!

Por trás dos protestos de rua

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A nova tática da polícia paulista para controlar a ação de vândalos durante manifestações de protesto divide aquelas opiniões disfarçadas de notícia que podem ser percebidas nas escolhas dos editores. Apesar dos costumeiros excessos de parte da força policial, que atingiu até mesmo jornalistas, com agressões e intimidação, a tendência dos jornais, no domingo (23/2) e na segunda-feira (24), acaba sendo favorável à decisão das autoridades de acompanhar e isolar grupos onde se observa a presença de pessoas mascaradas.


O noticiário, como sempre, mistura relatos dos repórteres com declarações que acabam definindo a opinião defendida por cada veículo de comunicação. Embora tenham que cumprir a obrigação de denunciar abusos de autoridade, os jornais destacam o fato de que as medidas tomadas pela Polícia Militar surtiram efeito, com a redução dos danos e a contenção da violência. O efeito colateral mais importante foi o grande número de detidos, entre os quais alguns jornalistas.

Quem acompanhou pelo menos uma parte da movimentação na tarde de sábado, em São Paulo, podia observar as curiosas formações de pequenas brigadas com seis a dez policiais circulando pelos locais de concentração de manifestantes. Durante a passeata, quando ativistas mascarados começavam a formar seus núcleos de ataque, os policiais fechavam o círculo, detendo todos os presentes e conduzindo os grupos para fazer as identificações na delegacia mais próxima.

O resultado mais destacado pelos jornais na segunda-feira é o número recorde de detidos – 262 pessoas foram levadas às delegacias, e, embora ninguém tenha ficado preso, a Secretaria de Segurança considera bem sucedida a operação, porque houve menos violência por parte de policiais e manifestantes, menos episódios de depredação e, de quebra, foi possível identificar alguns líderes dos atos de vandalismo, que passarão a ser observados nos próximos eventos.

Entre as novidades está não apenas a diluição das tropas em pequenos grupos de intervenção preventiva, mas principalmente a substituição das bombas de efeito moral e das balas de borracha pela ação de policiais especializados em artes marciais.

Interesse eleitoral
A Folha de S. Paulo publica resultado de pesquisa na qual se revela que caiu o apoio da população à onda de protestos iniciada em junho do ano passado. Em versões anteriores da mesma consulta, quando cerca de 1 milhão de brasileiros saíram às ruas de 25 capitais, o índice de pessoas a favor chegou a 81%. Na última versão, segundo o Datafolha, são 52% os apoiadores, mas esse número cai para 32% quando se pergunta se o consultado aprova atos de protesto durante a Copa do Mundo.

Segundo o jornal paulista, as manifestações são justificadas principalmente por eleitores que pretendem votar no governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ou no senador mineiro Aécio Neves (PSDB). Essa informação acrescenta um elemento complicador nas análises sobre esses eventos, que acabam sendo contaminadas pela questão eleitoral.

Interessante observar como essa nova complexidade apanha na contramão alguns articulistas identificados com os dois candidatos citados – que condenam a tática chamada de Black Bloc mas insistem em que há razões concretas para amplas manifestações de protesto.

Além de evidenciar essa contradição, iluminando o fato de que parte das opiniões sobre as passeatas dissimula o interesse partidário, a pesquisa, associada ao noticiário, dá indicações de uma convergência de interesses entre os vândalos que se apropriaram das manifestações de junho e essas candidaturas cujos apoiadores seguem aprovando as passeatas, mesmo depois que elas descambaram para a violência pura e simples. Ou alguém duvida que as manifestações se tornaram apenas oportunidades para os atos de vandalismo?

Um movimento pelo cancelamento da Copa do Mundo, a quatro meses de sua realização e com as obras quase concluídas, só pode nascer de um raciocínio desprovido de bom senso – ou alimentado pelo interesse de promover uma escaladas de tumultos capaz de afetar a eleição presidencial.

Essa é a constatação que falta para complementar o noticiário e a fartura de declarações publicadas pelos jornais.

Para Q classe média ????

DE QUE ADIANTA 
CRIAR UMA CLASSE MÉDIA ?

A Venezuela experimenta os novos instrumentos do Golpe na América do Sul (além do PiG e do STF).


O Conversa Afiada reproduz as graves reflexões de Saul Leblon na Carta Maior: 


A FRIGIDEIRA VENEZUELANA



O que se pretende fritar na Venezuela é mais que o chavismo; a crise testa os novos apetrechos do extremismo conservador na região.

por: Saul Leblon 

A Venezuela é a frigideira geopolítica da América Latina nesse momento.

Inútil trata-la à distância, com pinças e luvas cirúrgicas.

O que se pretende fritar ali é mais que o chavismo.

Peixes graúdos que se cuidem: se a extrema-direita vencer, o óleo fervente vai se derramar abaixo do Equador.

O que está em jogo não é só o petróleo  –embora incomode que as maiores reservas de óleo pesado do planeta estejam sob a guarda de um socialismo difuso,  e não de carmonas, capriles e leopoldos  de fácil trato.

Incomoda, sobretudo, os limites ultrapassados.

Os interditos rompidos.

As grandes questões do poder de classe recolocadas na mesa da luta política.

Incomoda o chavismo ter ‘sujado’ de novo a agenda econômica regional ao escancarar a dimensão política da luta pelo comando do desenvolvimento. 

Chávez e o chavismo esticaram  a tal ponto as cordas da história que devolveram pertinência e atualidade a referências e bandeiras que se imaginava silenciadas e calcificadas para sempre.

As trancas rompidas incomodam  setores da própria esquerda moderada.

Súbito, ei-los convocados a amarrar essa nau à deriva em algum pontão do futuro que ninguém mais ousava dizer que ainda existia  –e que talvez precise de fato ser reinventado.

É por esse efeito contagioso que a aventura precisa ser exemplada como um desastre irremediável — coisa da qual a mídia internacional se desincumbe diuturnamente,  há anos.

Agora com redobrado empenho.

Se alguém nutre dúvidas quanto a ferocidade desse cerco, acesse o site em português do jornal El País.

Um dos principais veículos do mundo, a página do diário espanhol, em versão local, traz cinco manchetes sobre a Venezuela.
O conjunto compõe uma narrativa que o líder da extrema direita, Leopoldo Lopez, distribuiria com naturalidade pelas ruas de Caracas.

Da mídia brasileira não é preciso dizer mais nada.

Seria preferível que a Venezuela fosse mais devagar?

Tanto quanto teria sido melhor que a primeira revolução socialista ocorresse na Alemanha, ou nos EUA. Não na Rússia czarista e feudal, não em Cuba desprovida de tudo e tão perto do inferno.

Mas não é assim que a história caminha.

Tempos históricos embaralhados na confusa fronteira entre populismo, nacionalismo, socialismo, miséria extremada e opulência oligárquica, urgências, voluntarismo e desassombro se entrecruzaram na Venezuela nas últimas décadas  conduzindo as coisas até esse desemboque.

Muitos gostariam de circunscrever o coquetel agridoce dando-lhe o subtítulo  de um ponto fora da curva no cardápio da moderação regional.

Mas o  que  se vive em Caracas não configura uma experiência particular.

Rupturas de ciclo histórico frequentam os elos mais frágeis  e extremados da corrente.

O destino das experiências progressistas em todo o continente está entrelaçado ao enredo venezuelano e seria oportuno aprender com a travessia em curso.

A lição que avulta no primeiro plano sugere que um pedaço do conservadorismo  –personificado lá em Leopoldo López–  concluiu que a via eleitoral ficou estreita demais, depois de tantas  derrotas presidenciais.

Quem enxerga as interações em curso não titubeia na conclusão: as forças progressistas devem reforçar os alicerces do muro anti-golpista  em toda América Latina.

Outros Leopoldos López virão.

A integração latino-americana agiganta-se em importância como vigia e fiador da transição para uma democracia social efetiva.

A cabeça de ponte em gestação nas ruas de Caracas não pode ser subestimada: hesitar diante dela significa endossar uma interdição histórica.

Ela tornará ornamental a bandeira da construção de um Estado social na região.

Se a escolha não for pela resignação é preciso dar consequências a ela.

O cinturão de legalidade em torno de Maduro precisa ser fortalecido com gestos, recursos e a presença física de chefes de Estado da Unasul e Mercosul em Caracas.

É urgente materializar um contraponto claro às turbinas que impulsionam o golpismo.

Lula tem liderança e prestígio regional para liderar esse mutirão.

Há mais a fazer, porém.

Ao transbordar de forma beligerante para as ruas,  a disputa pelo poder na Venezuela iluminou a necessidade de um aparato popular  –inexistente na maioria dos países– para defender os avanços e conquistas acossados pela radicalização conservadora.

Insista-se, não se trata de um problema apenas do chavismo.

Mas de uma região inteira traumatizada pelas refregas colhidas ao longo de diferentes tentativas de transitar para uma sociedade mais justa.

Inclua-se nessa lista o fracasso emblemático da  guerrilha de Che Guevara, morto em outubro de 1967, na Bolívia.

Mas, sobretudo, o massacre da via democrática para o socialismo de Salvador Allende , no Chile de 1973.

Em 11 de setembro, o então chefe das Forças Armadas, general Augusto Pinochet, eviscerou a esperança em uma transição socialista, cuja principal âncora era a ilusão no profissionalismo de um aparato militar  obedientes às urnas.

Desde então o socialismo passou a figurar no discurso progressista  como a margem de um rio desprovida de pontes e embarcações de acesso.

Aos sangrentos reveses dos anos 60/70, seguiu-se um ciclo de regressividade neoliberal.

A tensão venezuelana  veio sacodir essa prostração histórica, prestes a completar 40 anos.

Depois de Allende, nenhuma outra experiência de governo popular levou tão a sério o desafio de dilatar as fronteiras da democracia social quando a revolução bolivariana.

Não que o tenha concluído.

Longe disso.

Há lacunas imensas no chavismo; algumas que assustam.

A fragilidade de sua pata econômica, incapaz de internalizar a receita petroleira em dinâmicas endógenas de crescimento, emprego e renda, é uma delas.

Outra:  a inexistência de um partido enraizado, capaz de comandar a revolução na ausência de Chávez,  morto em março de 2013.

O cerco asfixiante da  mídia, porém,  também oculta  avanços  notáveis, que ajudam a entender como esse besouro político ainda voa, 15 anos depois das duras provas do poder.

Ignacio Ramonet mediu as asas do versátil coleóptero chavista:  42% do Orçamento do Estado vão para investimentos sociais;  5 milhões de pessoas foram retiradas da pobreza, a mortalidade infantil caiu drasticamente; o analfabetismo foi erradicado; quintuplicou o número de professores nas escolas públicas (de 65 mil a 350 mil); Chávez criou 11 novas universidades; concedeu aposentadorias a todos os trabalhadores, etc.

Que um movimento de extrema direita  tenha empalmado a classe média e conseguido traze-la  às ruas contra isso diz o bastante  da concepção de sociedade que  hoje se reclama como ‘democrática’ nas ruas de Caracas.

O que está em curso na Venezuela alerta os governos progressistas para os estreitos  limites da tolerância conservadora na região.

Para afrontá-los  é crucial saber onde se pretende chegar e como providenciar as condições para isso.

Muitos acham que essa é uma ‘não-questão’; que tudo se resolve no piloto automático do economicismo, com avanços incrementais que se propagam mecanicamente na correlação de forças na sociedade.

A esses, o economista Márcio Pochaman, em recente entrevista à CUT, endereçou uma pergunta essencial nesses dias em que as barricadas abrigam seguidores de Yulia Timoshenko, em Kiev, e as de Caracas são ocupadas  pelos mascarados de Leopoldo Lopez:

“Criamos 17 milhões de empregos desde 2003; um milhão de jovens ingressaram na universidade graças ao Prouni e 1,5 milhão de famílias ascenderam ao Minha Casa, Minha Vida Qual foi o saldo organizativo de  tudo isso?”, indaga  Pochman.

É como se dissesse: a frigideira está fervendo na Venezuela; qual a nossa capacidade de resistir à fritura e avançar de agora em diante?